sexta-feira, 9 de setembro de 2011
COLUNA DO ROQUE: ONDE ESTÃO OS NOSSOS ÍDOLOS?
Dia desses fui a aniversário e, entre uma conversa e outra, comentários sobre aulas e faculdades a parte e entre uma música e outra, uma foto me chamou a atenção: uma criança vestida de Ayrton Senna, com seu macacão e um capacete e, ao fundo, uma mensagem ao dia dos pais. Acredito que todos que estão com idade entre 25 e 35 anos, também tenham uma foto dessas, no mesmo estilo, caracterizando um personagem: um piloto de corridas de sucesso.
Tempos para cá, essa cumplicidade com os idolos acabaram. Não se veem pessoas tirando fotos caracterizadas, um boné, uma faixa. Tudo ficou descartável. Um grande exemplo, Gustavo Kuerten, quem hoje se lembra dos feitos por ele alcançados? O papel de ídolo foi roubado pela mídia.
A mesma mídia que endeusa medíocres, que fazem aparecer BBBs, que transformam a personalidade das pessoas em busca do tal "quinze minutos de fama". Mas para que isso? Para trocarmos de ídolos a cada instante? Ou seria para deixarmos de pensar em tudo o que acontece?
Estes são caminhos tortuosos, que muitas vezes nos deixam sem explicações. Nossos ídolos, como diz a música cantada por Elis Regina, ainda são os mesmos. Mas por que são os mesmos? Será que não houveram pessoas capazes para tal feito?
Este é o caso vivido por Rubens Barrichello. Graças aos sucessos imediatistas, sua competência e carisma foi deixada de lado em prol de diversos fatores, muitos deles comerciais, que impediam ser alçado a tal posto. Mas pergunto a vocês, quem naquele dia em Hockenhein não se emocionou ao vê-lo ganhando sua primeira corrida? Ou mais ainda, quem não vai à Interlagos e não ouve seu nome ser gritado a plenos pulmões?
Por que, pelos seus feitos ele não pode ser alçado à idolo nacional? Aliás, quais são os nossos ídolos? O que eles fazem? Onde eles estão? Por que vivemos esta ausência total de valores?
Mas, mesmo não conseguindo enxergar o novo, cadê as grandes demonstrações de carinho? As reportagens, as conversas na mesa do bar. Infelizmente, por mais informações que disponhamos, este tipo de prática deixa de existir. Um pouco disso foi recuperado na (re)estreia de Bruno Senna, porém, pelo Bruno ou pelo Senna?
Como já cantava Elis: "minha dor é perceber, que apesar de termos, feito tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos, nós ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...", afinal, os nossos ídolos são os mesmos dos nossos pais...
Tempos para cá, essa cumplicidade com os idolos acabaram. Não se veem pessoas tirando fotos caracterizadas, um boné, uma faixa. Tudo ficou descartável. Um grande exemplo, Gustavo Kuerten, quem hoje se lembra dos feitos por ele alcançados? O papel de ídolo foi roubado pela mídia.
A mesma mídia que endeusa medíocres, que fazem aparecer BBBs, que transformam a personalidade das pessoas em busca do tal "quinze minutos de fama". Mas para que isso? Para trocarmos de ídolos a cada instante? Ou seria para deixarmos de pensar em tudo o que acontece?
Estes são caminhos tortuosos, que muitas vezes nos deixam sem explicações. Nossos ídolos, como diz a música cantada por Elis Regina, ainda são os mesmos. Mas por que são os mesmos? Será que não houveram pessoas capazes para tal feito?
Este é o caso vivido por Rubens Barrichello. Graças aos sucessos imediatistas, sua competência e carisma foi deixada de lado em prol de diversos fatores, muitos deles comerciais, que impediam ser alçado a tal posto. Mas pergunto a vocês, quem naquele dia em Hockenhein não se emocionou ao vê-lo ganhando sua primeira corrida? Ou mais ainda, quem não vai à Interlagos e não ouve seu nome ser gritado a plenos pulmões?
Por que, pelos seus feitos ele não pode ser alçado à idolo nacional? Aliás, quais são os nossos ídolos? O que eles fazem? Onde eles estão? Por que vivemos esta ausência total de valores?
Mas, mesmo não conseguindo enxergar o novo, cadê as grandes demonstrações de carinho? As reportagens, as conversas na mesa do bar. Infelizmente, por mais informações que disponhamos, este tipo de prática deixa de existir. Um pouco disso foi recuperado na (re)estreia de Bruno Senna, porém, pelo Bruno ou pelo Senna?
Como já cantava Elis: "minha dor é perceber, que apesar de termos, feito tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos, nós ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...", afinal, os nossos ídolos são os mesmos dos nossos pais...
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2 comentários:
tb acho que hoje em dia falta essa magia no mundo, tudo é muito raso e descartável... excelente texto roque, mandou bem (pra variar)
Per-fei-to!!
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