quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Um novo patamar de desempenho*
* Por Lívio Oricchio
Qual o primeiro parâmetro para julgar a capacidade de um piloto de Fórmula 1? Velocidade. Sebastian Vettel, aos 24 anos e na sua quarta temporada, com 27 pole positions, já é o quinto maior da história. E o segundo? Regularidade. O alemão da Red Bull conquistou, ontem, o bicampeonato, exame que exige, a fundo, os dois parâmetros.
Mas para ser veloz e não cometer erros, um piloto tem de ter, além de dotes naturais refinados, e raros, equilíbrio emocional. O universo onde se apresenta distingue a eficiência do fracasso em milésimos de segundo. E qualquer perturbação da ordem interior reflete-se diretamente nesse impiedoso cronômetro.
De novo recorremos aos resultados para responder a questão: dos 375 pontos possíveis de serem conquistados este ano, se um piloto vencesse as 15 etapas disputadas até agora (15 X 25), Vettel conquistou 324, ou seja, obteve 86,4 % de eficiência. E ainda restam quatro provas para o encerramento do campeonato.
No melhor ano de Michael Schumacher na Fórmula 1, em 2002, somou 174 pontos em 144 possíveis, ou 84,7% dos pontos. Por enquanto, Vettel já é primeiro nesse ranking que combina velocidade, regularidade, predicados técnicos e capacidade de concentração, os parâmetros mencionados para decifrar um piloto.
Dentre o que se cobra desses profissionais para serem classificados como geniais também está a capacidade de compreender que há ocasiões onde, pelas mais distintas circunstâncias, as vitórias não são possíveis. Nesses casos, dosar o ímpeto e somar o máximo de pontos passa a ser o desafio. Fora as nove vezes que não venceu, Vettel obteve quatro segundas colocações e um quarto, a pior classificação.
Nem tudo, no entanto, pode ser mensurado com números quando o assunto é competência dos pilotos. De acordo com Adrian Newey, projetista da Red Bull, um dos pilares do sucesso da equipe e de Vettel, seu piloto é o que mais se interessa, “dentre todos que trabalhei”, por questões técnicas. E seu conhecimento se mostra decisivo no trabalho de evolução do carro. Mais: Newey fala em commitment máximo de Vettel, ou o casamento com os objetivos do grupo e o desprendimento para não medir esforços no sentido de, alguma forma, ser útil.
Ou seja, Vettel é um piloto completo, mesmo aos 24 anos. Faz sentido imaginarmos que deverá estabelecer um novo patamar de desempenho na Fórmula 1, imaginado impossível depois de Michael Schumacher assumir a liderança de quase todos os rankings.
Qual o primeiro parâmetro para julgar a capacidade de um piloto de Fórmula 1? Velocidade. Sebastian Vettel, aos 24 anos e na sua quarta temporada, com 27 pole positions, já é o quinto maior da história. E o segundo? Regularidade. O alemão da Red Bull conquistou, ontem, o bicampeonato, exame que exige, a fundo, os dois parâmetros.
Mas para ser veloz e não cometer erros, um piloto tem de ter, além de dotes naturais refinados, e raros, equilíbrio emocional. O universo onde se apresenta distingue a eficiência do fracasso em milésimos de segundo. E qualquer perturbação da ordem interior reflete-se diretamente nesse impiedoso cronômetro.
De novo recorremos aos resultados para responder a questão: dos 375 pontos possíveis de serem conquistados este ano, se um piloto vencesse as 15 etapas disputadas até agora (15 X 25), Vettel conquistou 324, ou seja, obteve 86,4 % de eficiência. E ainda restam quatro provas para o encerramento do campeonato.
No melhor ano de Michael Schumacher na Fórmula 1, em 2002, somou 174 pontos em 144 possíveis, ou 84,7% dos pontos. Por enquanto, Vettel já é primeiro nesse ranking que combina velocidade, regularidade, predicados técnicos e capacidade de concentração, os parâmetros mencionados para decifrar um piloto.
Dentre o que se cobra desses profissionais para serem classificados como geniais também está a capacidade de compreender que há ocasiões onde, pelas mais distintas circunstâncias, as vitórias não são possíveis. Nesses casos, dosar o ímpeto e somar o máximo de pontos passa a ser o desafio. Fora as nove vezes que não venceu, Vettel obteve quatro segundas colocações e um quarto, a pior classificação.
Nem tudo, no entanto, pode ser mensurado com números quando o assunto é competência dos pilotos. De acordo com Adrian Newey, projetista da Red Bull, um dos pilares do sucesso da equipe e de Vettel, seu piloto é o que mais se interessa, “dentre todos que trabalhei”, por questões técnicas. E seu conhecimento se mostra decisivo no trabalho de evolução do carro. Mais: Newey fala em commitment máximo de Vettel, ou o casamento com os objetivos do grupo e o desprendimento para não medir esforços no sentido de, alguma forma, ser útil.
Ou seja, Vettel é um piloto completo, mesmo aos 24 anos. Faz sentido imaginarmos que deverá estabelecer um novo patamar de desempenho na Fórmula 1, imaginado impossível depois de Michael Schumacher assumir a liderança de quase todos os rankings.
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