sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
COLUNA DO ROQUE: DEFESA! DEFESA! DEFESA!
E estávamos nós prontos para mais um GGOO encontro em meios as férias de carnaval. O objetivo era recordar o que havia sido feito no final de janeiro, uma disputa de kart. Pensa daqui, analisa de lá e São José dos Campos é escolhido para mais este momento de brincadeiras, descontração e, claro, muita velocidade.
O local escolhido foi o Kart Center, que fica próximo a uma das principais avenidas da cidade. Para evitar qualquer percalço, foi feita uma reserva, o que teóricamente garantiria a nossa corrida. Ao sair da praia o sol começava a se esconder entre as nuvens e no meio da rodovia uma chuva assustadora. Seria um prenúncio de que correríamos no molhado?, pensei. Mas faltavam alguns kilometros e a chuva foi cessando a medida em que a cidade se aproximava. Não teria problema, no seco ou no molhado, o importante era correr. E depois contar a história aqui neste nosso espaço semanal, relembrando fatos e acontecimentos como invariavelmente falamos.
Ao chegar na cidade, entre ruas desertas e um começo de chuva incessante, procurava-se o local de encontro. A casa do nosso nobre Stik. Ao chegar, os latidos de Filemon, seu pastor alemão que toma conta da casa, anunciavam que estava no local certo. Com direito a pão de queijo, suco, anuário da F1 de 1992 e uma corridinha de GP2, ficamos lá conversando com a familia sobre jornalismo, corridas e o futuro de nosso nobre jornalista. Tinhamos tempo para isso antes da corrida com hora marcada.
Como o Kart não era muito longe, faltando 10 minutos lá fomos nós. E, ao sair, fomos surpreendidos pela chuva que teimava em cair. Som alto no carro e gargalhadas, lá fomos nós tentando achar o caminho, sempre errático. Mais gargalhadas. Mas chegamos ao local sem grandes percalços. Ao descer do carro, aí sim, fomos surpreendidos novamente. O Kart estava fechado, lá dentro apenas um funcionário mexendo nos carrinhos anunciava que não abririam naquela noite. Do lado de fora, umas 15 pessoas chegavam para correr.
Tentamos argumentar e até tentar falar com os donos, sem resultado. Ou seja, um compromisso firmado, reservado e que não foi atendido pela organização do kartodromo. Um desrespeito aos clientes. Fiquei imaginando o que aconteceria se marcasse uma corrida nos moldes da que aconteceu em meu aniversário onde 20 pessoas estavam confirmadas para correr, e ao chegar todos dessem com a cara no portão. Decepção. O resultado é nunca mais voltar lá e sempre não recomendar a prática de Kart neste local.
O jeito foi descobrir novas formas de diversão. No salão de jogos do Shopping, uma corrida cabeça a cabeça em um simulador da Indy 500. Depois uma pizza. E nada da chuva parar. As notícias que vinham de São Paulo davam conta que a cidade estava mais uma vez submersa. O jeito era esperar. E a solução, ver um jogo de basquete da NBB: São José e Bauru. Que reeditavam a final do campeonato paulista. Ginásio cheio para ver o jogo. Muitas crianças, muita familia. E muita pipoca com queijo sendo vendida.
A torcida não parava um segundo sequer. Os gritos de defesa! defesa! ecoavam a cada instante de posse de bola do adversário, junto com a torcida que cantava, o jogadores se esforçavam. E abriam frente aos adversários. A jogo era inflamado e as discussões de melhores jogadas eram analisadas pela fanática torcida. Porque tal jogada e não a outra. Você viu a beleza deste lance?, perguntou uma das pessoas que estava na platéia.
Porém, um fato me chamou a atenção. Crianças uniformizadas, torciam junto e vibravam a cada enterrada. Chegando a imitar os gestuais dos jogadores profissionais. Voltei no tempo. Me vi em Interlagos nos idos dos anos 80, entre as curvas 1 e 2, ouvindo os mais velhos e meu pai conversando e analisando a corrida, enquanto eu ficava imitando o som dos carros passando. Senti a falta disso. O público hoje não é valorizado no automobilismo. Ainda bem que temos a GGOO, uma torcida que, como nos velhos tempos, incentiva esta discussão e valoriza a história do automobilismo nacional.
O local escolhido foi o Kart Center, que fica próximo a uma das principais avenidas da cidade. Para evitar qualquer percalço, foi feita uma reserva, o que teóricamente garantiria a nossa corrida. Ao sair da praia o sol começava a se esconder entre as nuvens e no meio da rodovia uma chuva assustadora. Seria um prenúncio de que correríamos no molhado?, pensei. Mas faltavam alguns kilometros e a chuva foi cessando a medida em que a cidade se aproximava. Não teria problema, no seco ou no molhado, o importante era correr. E depois contar a história aqui neste nosso espaço semanal, relembrando fatos e acontecimentos como invariavelmente falamos.
Ao chegar na cidade, entre ruas desertas e um começo de chuva incessante, procurava-se o local de encontro. A casa do nosso nobre Stik. Ao chegar, os latidos de Filemon, seu pastor alemão que toma conta da casa, anunciavam que estava no local certo. Com direito a pão de queijo, suco, anuário da F1 de 1992 e uma corridinha de GP2, ficamos lá conversando com a familia sobre jornalismo, corridas e o futuro de nosso nobre jornalista. Tinhamos tempo para isso antes da corrida com hora marcada.
Como o Kart não era muito longe, faltando 10 minutos lá fomos nós. E, ao sair, fomos surpreendidos pela chuva que teimava em cair. Som alto no carro e gargalhadas, lá fomos nós tentando achar o caminho, sempre errático. Mais gargalhadas. Mas chegamos ao local sem grandes percalços. Ao descer do carro, aí sim, fomos surpreendidos novamente. O Kart estava fechado, lá dentro apenas um funcionário mexendo nos carrinhos anunciava que não abririam naquela noite. Do lado de fora, umas 15 pessoas chegavam para correr.
Tentamos argumentar e até tentar falar com os donos, sem resultado. Ou seja, um compromisso firmado, reservado e que não foi atendido pela organização do kartodromo. Um desrespeito aos clientes. Fiquei imaginando o que aconteceria se marcasse uma corrida nos moldes da que aconteceu em meu aniversário onde 20 pessoas estavam confirmadas para correr, e ao chegar todos dessem com a cara no portão. Decepção. O resultado é nunca mais voltar lá e sempre não recomendar a prática de Kart neste local.
O jeito foi descobrir novas formas de diversão. No salão de jogos do Shopping, uma corrida cabeça a cabeça em um simulador da Indy 500. Depois uma pizza. E nada da chuva parar. As notícias que vinham de São Paulo davam conta que a cidade estava mais uma vez submersa. O jeito era esperar. E a solução, ver um jogo de basquete da NBB: São José e Bauru. Que reeditavam a final do campeonato paulista. Ginásio cheio para ver o jogo. Muitas crianças, muita familia. E muita pipoca com queijo sendo vendida.
A torcida não parava um segundo sequer. Os gritos de defesa! defesa! ecoavam a cada instante de posse de bola do adversário, junto com a torcida que cantava, o jogadores se esforçavam. E abriam frente aos adversários. A jogo era inflamado e as discussões de melhores jogadas eram analisadas pela fanática torcida. Porque tal jogada e não a outra. Você viu a beleza deste lance?, perguntou uma das pessoas que estava na platéia.
Porém, um fato me chamou a atenção. Crianças uniformizadas, torciam junto e vibravam a cada enterrada. Chegando a imitar os gestuais dos jogadores profissionais. Voltei no tempo. Me vi em Interlagos nos idos dos anos 80, entre as curvas 1 e 2, ouvindo os mais velhos e meu pai conversando e analisando a corrida, enquanto eu ficava imitando o som dos carros passando. Senti a falta disso. O público hoje não é valorizado no automobilismo. Ainda bem que temos a GGOO, uma torcida que, como nos velhos tempos, incentiva esta discussão e valoriza a história do automobilismo nacional.
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2 comentários:
coluna de historinhas ...
deu de cara no portão ???
hahahahahahahahha
então anotem aí: KART CENTER EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP... péssimo atendimento aos clientes = GGOOboicote!!!
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