quarta-feira, 16 de novembro de 2011
O que esperar do GP do Brasil*
Por Lívio Oricchio
Depois de 18 etapas, o que esperar do GP do Brasil, última prova do campeonato, dia 27? Em jogo vai estar a disputa pelo título de vice-campeão, não muito valorizado pelos pilotos, entre Jenson Button, McLaren, 255 pontos, e Fernando Alonso, Ferrari, 245. Para Mark Webber, Red Bull, com 233, restou apenas a possibilidade matemática.
Já entre as equipes a concorrência pelo sexto lugar entre os construtores, e os milhões que isso representa, será intensa. Force India soma 57, Sauber, 42, e Toro Rosso, 41.
Sem nenhuma pretensão de descrever o que ocorrerá ao longo das 71 voltas da corrida em Interlagos, mas partindo do comportamento de carros e pilotos este ano, é possível tentar fazer uma projeção do evento. Por exemplo: vimos nesse final de temporada que a McLaren cresceu bastante.
Button terminou o GP da Itália e de Cingapura em segundo, venceu no Japão, Hamilton foi segundo na Coreia do Sul, Button segundo na Índia e ontem Hamilton conquistou nova vitória. A maior evolução do carro se deve ao desenvolvimento do conceito do escapamento aerodinâmico, melhor dominado pela Red Bull.
Como a McLaren parece ressentir-se menos, também, dos pneus médios, escolhidos pela Pirelli, ao lado dos macios, para Interlagos, faz sentido acreditarmos que a exemplo das seis últimas etapas Hamilton e Button vão ser muito competitivos.
Isso não quer dizer que a Red Bull não se apresente como favorita. Penso até que Sebastian Vettel, por tudo o que fez este ano e mordido com o ocorrido aqui no circuito Yas Marina, vai com ainda mais vontade de vencer em São Paulo. E deverá ter carro para isso. É bem verdade que os 4.309 metros de Interlagos não têm uma única curva de alta velocidade ou mesmo freadas fortes, cenário onde o modelo RB7-Renault de Vettel e Webber melhor expõe suas qualidades.
Por essa razão, parece pouco provável, embora não impossível, como já vimos este ano, que Vettel e Webber imponham diferenças significativas aos adversários. Vettel se apresenta como favorito – em 2010 deu dobradinha da Red Bull – mas sabendo que Hamilton e Button possivelmente vão estar bem próximos e, como ocorreu aqui em Abu Dabi, em algumas condições, podendo até estar alguns milésimos de segundo à frente.
Tradicionalmente a Ferrari anda bem em Interlagos. Felipe Massa venceu em 2006, não ganhou em 2007 por deixar o companheiro, Kimi Raikkonen, ser primeiro para ficar com o título, e Massa conquistou nova vitória em 2008. No ano passado, Alonso terminou atrás de Vettel e Webber, mas separado por apenas seis segundos. Pesa, seriamente, contra a Ferrari no GP do Brasil suas dificuldades com pneus mais duros. Massa já adiantou que os médios corresponderão aos duros no circuito de São Paulo.
Portanto, seria surpreendente ver seus pilotos no final da prova, quando é provável que seus carros estejam com os pneus médios, lutando pela vitória, em especial Massa, por seu momento preocupante como piloto.
Aqui na pista Yas Marina Alonso confessou que se tivesse saído à frente de Hamilton, depois do segundo pit stop, seria muito difícil manter-se em primeiro por conta de a McLaren ser bem mais veloz que a Ferrari com os pneus mais duros, que também corresponderam aos médios no GP de Abu Dabi.
Recorrendo mais uma vez ao que cada piloto fez até agora e o instante de seu time, outro pódio para Alonso sugere ser um resultado menos esperado do que foi aqui no circuito Yas Marina. Mas, repito, tudo isso no plano da lógica que nem sempre se verifica na Fórmula 1.
Amigos, não dispomos da bola de cristal, verdade, mas que tal vocês fazerem também uma projeção de como o GP do Brasil deve se desenvolver?
Depois de 18 etapas, o que esperar do GP do Brasil, última prova do campeonato, dia 27? Em jogo vai estar a disputa pelo título de vice-campeão, não muito valorizado pelos pilotos, entre Jenson Button, McLaren, 255 pontos, e Fernando Alonso, Ferrari, 245. Para Mark Webber, Red Bull, com 233, restou apenas a possibilidade matemática.
Já entre as equipes a concorrência pelo sexto lugar entre os construtores, e os milhões que isso representa, será intensa. Force India soma 57, Sauber, 42, e Toro Rosso, 41.
Sem nenhuma pretensão de descrever o que ocorrerá ao longo das 71 voltas da corrida em Interlagos, mas partindo do comportamento de carros e pilotos este ano, é possível tentar fazer uma projeção do evento. Por exemplo: vimos nesse final de temporada que a McLaren cresceu bastante.
Button terminou o GP da Itália e de Cingapura em segundo, venceu no Japão, Hamilton foi segundo na Coreia do Sul, Button segundo na Índia e ontem Hamilton conquistou nova vitória. A maior evolução do carro se deve ao desenvolvimento do conceito do escapamento aerodinâmico, melhor dominado pela Red Bull.
Como a McLaren parece ressentir-se menos, também, dos pneus médios, escolhidos pela Pirelli, ao lado dos macios, para Interlagos, faz sentido acreditarmos que a exemplo das seis últimas etapas Hamilton e Button vão ser muito competitivos.
Isso não quer dizer que a Red Bull não se apresente como favorita. Penso até que Sebastian Vettel, por tudo o que fez este ano e mordido com o ocorrido aqui no circuito Yas Marina, vai com ainda mais vontade de vencer em São Paulo. E deverá ter carro para isso. É bem verdade que os 4.309 metros de Interlagos não têm uma única curva de alta velocidade ou mesmo freadas fortes, cenário onde o modelo RB7-Renault de Vettel e Webber melhor expõe suas qualidades.
Por essa razão, parece pouco provável, embora não impossível, como já vimos este ano, que Vettel e Webber imponham diferenças significativas aos adversários. Vettel se apresenta como favorito – em 2010 deu dobradinha da Red Bull – mas sabendo que Hamilton e Button possivelmente vão estar bem próximos e, como ocorreu aqui em Abu Dabi, em algumas condições, podendo até estar alguns milésimos de segundo à frente.
Tradicionalmente a Ferrari anda bem em Interlagos. Felipe Massa venceu em 2006, não ganhou em 2007 por deixar o companheiro, Kimi Raikkonen, ser primeiro para ficar com o título, e Massa conquistou nova vitória em 2008. No ano passado, Alonso terminou atrás de Vettel e Webber, mas separado por apenas seis segundos. Pesa, seriamente, contra a Ferrari no GP do Brasil suas dificuldades com pneus mais duros. Massa já adiantou que os médios corresponderão aos duros no circuito de São Paulo.
Portanto, seria surpreendente ver seus pilotos no final da prova, quando é provável que seus carros estejam com os pneus médios, lutando pela vitória, em especial Massa, por seu momento preocupante como piloto.
Aqui na pista Yas Marina Alonso confessou que se tivesse saído à frente de Hamilton, depois do segundo pit stop, seria muito difícil manter-se em primeiro por conta de a McLaren ser bem mais veloz que a Ferrari com os pneus mais duros, que também corresponderam aos médios no GP de Abu Dabi.
Recorrendo mais uma vez ao que cada piloto fez até agora e o instante de seu time, outro pódio para Alonso sugere ser um resultado menos esperado do que foi aqui no circuito Yas Marina. Mas, repito, tudo isso no plano da lógica que nem sempre se verifica na Fórmula 1.
Amigos, não dispomos da bola de cristal, verdade, mas que tal vocês fazerem também uma projeção de como o GP do Brasil deve se desenvolver?
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4 comentários:
duro mesmo é esperar o GP... mas tá chegando!!!
Do GP não sei, mas da fila e arquibancada, já tá tudo no script!!
Difícil mesmo é saber o que esperar do GGOOkart desse ano.
Fuja loko!!
quem foi o retardado que resolveu criar o GGOO Kart?!?!?!
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