sexta-feira, 26 de agosto de 2011
DISCREPÂNCIAS NA FÓRMULA 1*
* Por Luis Fernando Ramos
A coluna é sobre Fórmula 1, mas vamos nos transferir para o cenário do futebol espanhol. Enquanto os gigantes Barcelona e Real Madrid acumulam milhões entre direitos de imagem e dinheiro de patrocinadores, as outras equipes passam por sérias dificuldades financeiras e estão atrasando o pagamento de seus jogadores, o que levou a uma greve que adiou o início da temporada.
Na categoria máxima do automobilismo, as estrelas ainda recebem em dia. Mas o caminho que ela está seguindo é o mesmo. Se olharmos para as doze equipes do grid, metade delas sofre de problemas financeiros em maior ou menor grau. E são poucos os indícios de que há um movimento sério para mudar este quadro.
Os times com dificuldades no orçamento são Renault, Force India, Williams, Lotus, HRT e Virgin. Em níveis diferentes, elas buscam alternativas para compensar a debandada de grandes fontes de dinheiro na F-1. As montadoras e os bancos foram embora, o jeito é apostar na boa vontade de milionários e, principalmente, vender bem caro os cockpits.
Para reverter o quadro, os times se unem em busca de condições melhores na hora de repartir os lucros da F-1. O objetivo é que eles tenham direito a 75% do bolo a partir de 2013, contra os 50% atuais. Bernie Ecclestone se defende com unhas e dentes e a briga nos bastidores vai ferver nos próximos meses.
Mas há um ponto em que os times discordam entre si. Para ajudar os times menores, a FIA busca introduzir uma série de medidas como restrições no orçamento e no uso do túnel de vento. Mas os times grandes são contra. Muitas vezes eles têm mais dinheiro para gastar no desenvolvimento de um carro do que um time pequeno tem para construir o seu. Uma vantagem financeira da qual eles não querem abrir mão.
Sem compromisso, a bola de neve deve crescer. Será que um dia teremos greve de pilotos por falta de pagamento?
(Texto da coluna "Direto do Paddock", publicada na edição de 25/08/2011 do Diário Lance!)
A coluna é sobre Fórmula 1, mas vamos nos transferir para o cenário do futebol espanhol. Enquanto os gigantes Barcelona e Real Madrid acumulam milhões entre direitos de imagem e dinheiro de patrocinadores, as outras equipes passam por sérias dificuldades financeiras e estão atrasando o pagamento de seus jogadores, o que levou a uma greve que adiou o início da temporada.
Na categoria máxima do automobilismo, as estrelas ainda recebem em dia. Mas o caminho que ela está seguindo é o mesmo. Se olharmos para as doze equipes do grid, metade delas sofre de problemas financeiros em maior ou menor grau. E são poucos os indícios de que há um movimento sério para mudar este quadro.
Os times com dificuldades no orçamento são Renault, Force India, Williams, Lotus, HRT e Virgin. Em níveis diferentes, elas buscam alternativas para compensar a debandada de grandes fontes de dinheiro na F-1. As montadoras e os bancos foram embora, o jeito é apostar na boa vontade de milionários e, principalmente, vender bem caro os cockpits.
Para reverter o quadro, os times se unem em busca de condições melhores na hora de repartir os lucros da F-1. O objetivo é que eles tenham direito a 75% do bolo a partir de 2013, contra os 50% atuais. Bernie Ecclestone se defende com unhas e dentes e a briga nos bastidores vai ferver nos próximos meses.
Mas há um ponto em que os times discordam entre si. Para ajudar os times menores, a FIA busca introduzir uma série de medidas como restrições no orçamento e no uso do túnel de vento. Mas os times grandes são contra. Muitas vezes eles têm mais dinheiro para gastar no desenvolvimento de um carro do que um time pequeno tem para construir o seu. Uma vantagem financeira da qual eles não querem abrir mão.
Sem compromisso, a bola de neve deve crescer. Será que um dia teremos greve de pilotos por falta de pagamento?
(Texto da coluna "Direto do Paddock", publicada na edição de 25/08/2011 do Diário Lance!)
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2 comentários:
a verdade é que até hoje o cigarro faz falta à F1!!!
A seguir, cenas do próximo capítulo!!
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