* Por Lucy Gonçalves
Atendendo ao pedido do Roque...irei contar um pouco do que foi o GP Cidade de SP para mim, caloura GGOO.
O dia amanheceu com a expectativa e ansiedade de chegar em Interlagos; lugar que eu só havia ido uma vez.
Pensei que seria uma corrida tranqüila e sem muitas emoções por se tratar de carros antigos, portanto me imaginava sentada na arquibancada, com sol na cabeça e muita água para hidratar.
Foi quando Roque e eu chegamos até aquele lindo lugar que não sei porque me faz sentir tão bem, tão diferente; um lugar que consegue renovar minhas forças.
Logo de cara passamos por debaixo da pista e estacionamos o carro no autódromo e eu com minha ingenuidade achava que havia ganho o dia, sem nem imaginar que ainda iria invadir a pista (eu, Roque e o Ricardo Gaúcho) de uma forma bem fácil, pois as grades e portões já estavam abertos, para minha felicidade (ou infelicidade?) tendo então apenas uma “descidinha” me separando da atual pista. Como é encantador ver a pista de Interlagos e conhecê-la de verdade e não somente por fotos e mapas...Como se não bastasse, vi o S do Senna bem de perto e me surpreendi, pois não sabia onde exatamente ela ficava (eu imaginava essa curva lá no meio do circuito) ver sua inclinação e os carros passando por ela. Meu Deus! Eu estava a alguns passos da famosa curva!
Como já estávamos desiludidos (ou pelo menos eu) de visitar os boxes, fomos ver a exposição de carros, quando apareceram dois super heróis (Du e Reginaldo Nat Rock, amigos do Roque) para nos entregar a chave mágica, ou melhor, nos emprestar credenciais para visitar os boxes, sendo essa a maior surpresa do dia: Pisar no lugar dos sonhos, lugar este que eu pensava ser impossível ter acesso. Andar pelos boxes,desfrutar daquele local foi algo espetacular...Sensações e sentimentos que são inexplicáveis.
Ver o local e o farol da largada, o local exato da bandeirada, os carros com aquele som que é música para meus ouvidos passando de ambos os lados.
Me senti uma garotinha no castelo encantado de sua princesa predileta. Eu realmente não tinha palavras, eu não queria falar (o Roque e o Gaúcho disseram que eu estava muito quieta, mas era a emoção e também não entendia muito sobre aqueles assuntos do carro em si), eu só queria aproveitar tudo aquilo.
Ver o pitstop de dentro dos boxes, ver a Ferrari de pertinho e estar atrás dela quando os motores começaram a “cantar” e sentir aquele ar, ouvir aquele som...
Quando estávamos indo embora, fizemos um mini passeio na pista velha, e eu pude ver de longe o setor G, lugar que me espera em outubro para o evento que estou contando os meses.
Depois de tudo isso eu imaginava que meu aprendizado sobre automobilismo naquele dia já havia terminado, foi quando tive minha última informação do dia: O porque do “laranjinha” se chamar “laranjinha” !!! Perfeito...
Isso foi ir à Interlagos: Ter ao fim do dia
Um sorriso que não cabia no rosto;
Um amor e uma paixão maior que não cabia no coração;
Uma felicidade e realização que não cabia em mim.
* Texto publicado no comentário do vídeo GP Cidade de São Paulo
4 comentários:
Agora sim esse texto está no lugar certo!!
Uauuu
Que surpresa ! ! ! Surpresa boa ! !
Thanksssssss ;)
Agora sim esse texto está no lugar certo!! [2]
Lucy parabéns!!!
Excelente texto!!!
Amei e meio que me senti lá tbm...
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