sexta-feira, 9 de maio de 2008
COLUNA DO ROQUE: HIPOCRISIA NACIONAL
O recente caso envolvendo o jogador Ronaldo Nazário e os travestis, revela como anda a hipocrisita nacional. Do mesmo jeito em que foi chamado "fenômeno", foi rebaixado ao pior nível pela mesma sociedade que o aclamou.
Do mesmo jeito que aconteceu com o Guga, com Romário, com o Vanderlei Cordeiro de Lima, Daiane dos Santos e diversos esportistas artistas nacionais. Só importa o momento de sucesso, as felicidades. Afinal, quando há uma vitória e uma conquista, a vitória é do brasil, quando acontece uma derrota, a derrota é pessoal.
Este também é o caso que envolve Rubens Barrichello. Prestes a completar 257 GPs e ultrapassar a marca de Riccardo Patrese como o piloto com maior número de GP's disputados, o piloto brasileiro é alvo de piadas, chacotas. Esquecem que quando ele vencia, todos o aplaudiam. Esquecem de tudo em que ele passou para conseguir o seu sucesso. Como bem disse Alain Prost para Fritz Dorey, o Rubinho é um dos três melhores pilotos do mundo, mas que nunca teve carros à altura. E que quando teve, sabotavam. Falou também que bastava dar um carro para ele na chuva que ele ficaria na frente de todo mundo. E nós, brasileiros, ficamos gozando o Rubinho Barrichello.
O povo brasileiro, que adora um auto-elogio, deveria analisar todo o histórico, o quanto de sacrifício é feito. Afinal é você, que passa 12 horas treinando Ginástica Artística, por dia? É você que teve que vender um Fiat 147 (o único bem da família) pra poder ter uma carreira? Então, cara pálida, vamos repensar nossas atitudes, e valorizar os nossos sucessos e valorizar, também o sucesso dos outros, sem hipocrisia.
Mas vamos falar de alegrias também, neste final de semana, o automobilismo brasileiro viverá um momento único em sua vida, Emerson Fittipaldi e Wilson Fittipaldi Jr, voltam a correr juntos. Wilsinho que neste ano completa 50 anos (!) de automobilismo, dividirá um Porsche com Emerson em algumas etapas do campeonato brasileiro de GT3. Interlagos será o palco deste reencontro histórico. O quase mesmo Interlagos que viu Emerson correr com Coopersucar anos atrás. Que este reencontro do clã Fittipaldi com o Interlagos, represente muito mais do que só boas lembranças e corridas. Que ele represente o verdadeiro espírito vencedor e empreendedor da família, tanto manchado pela hipocrisia nacional.
Do mesmo jeito que aconteceu com o Guga, com Romário, com o Vanderlei Cordeiro de Lima, Daiane dos Santos e diversos esportistas artistas nacionais. Só importa o momento de sucesso, as felicidades. Afinal, quando há uma vitória e uma conquista, a vitória é do brasil, quando acontece uma derrota, a derrota é pessoal.
Este também é o caso que envolve Rubens Barrichello. Prestes a completar 257 GPs e ultrapassar a marca de Riccardo Patrese como o piloto com maior número de GP's disputados, o piloto brasileiro é alvo de piadas, chacotas. Esquecem que quando ele vencia, todos o aplaudiam. Esquecem de tudo em que ele passou para conseguir o seu sucesso. Como bem disse Alain Prost para Fritz Dorey, o Rubinho é um dos três melhores pilotos do mundo, mas que nunca teve carros à altura. E que quando teve, sabotavam. Falou também que bastava dar um carro para ele na chuva que ele ficaria na frente de todo mundo. E nós, brasileiros, ficamos gozando o Rubinho Barrichello.
O povo brasileiro, que adora um auto-elogio, deveria analisar todo o histórico, o quanto de sacrifício é feito. Afinal é você, que passa 12 horas treinando Ginástica Artística, por dia? É você que teve que vender um Fiat 147 (o único bem da família) pra poder ter uma carreira? Então, cara pálida, vamos repensar nossas atitudes, e valorizar os nossos sucessos e valorizar, também o sucesso dos outros, sem hipocrisia.
Mas vamos falar de alegrias também, neste final de semana, o automobilismo brasileiro viverá um momento único em sua vida, Emerson Fittipaldi e Wilson Fittipaldi Jr, voltam a correr juntos. Wilsinho que neste ano completa 50 anos (!) de automobilismo, dividirá um Porsche com Emerson em algumas etapas do campeonato brasileiro de GT3. Interlagos será o palco deste reencontro histórico. O quase mesmo Interlagos que viu Emerson correr com Coopersucar anos atrás. Que este reencontro do clã Fittipaldi com o Interlagos, represente muito mais do que só boas lembranças e corridas. Que ele represente o verdadeiro espírito vencedor e empreendedor da família, tanto manchado pela hipocrisia nacional.
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2 comentários:
Não falou pouco e ainda falou "bunitu"!
Dá-lhe Rubinho!!
Madou MUITO bem Roque!
É isso mesmo que o brasileiro gosta de fazer. Vive metendo o pau em todo mundo, mas na hora que da vitória fica lá aplaudindo e dizendo que é do seu país.
O Rubinho tinha toda uma equipe contra ele e a favor do Schumacher. Não tinha como ele ganhar mesmo.
Hoje ele está entre os maiores pilotos da F1 e com certeza se tivesse um carro competitivo em suas mãos levaria um título fácil fácil.
Abração!
Leandro Montianele
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