Tinha tudo para ser um sucesso, novas categorias, pilotos conhecidos, carros, o autódromo principal brasileiro, ingresso distribuidos gratuitamente. Mas as boas intenções pararam por aí. Desde o começo, a partir da data de início da distribuição de ingressos, a busca pelos mesmos se tornou intensa e o resultado sempre frustrante. Os locais não haviam recebido os lotes de ingressos.
Das idas e vindas, enfim achamos um local que estava disponibilizando os ingressos e lá, enfim, os retiramos. Prenúncio de casa cheia, pressupunha-se na minha vã ignorância. E, viciados que somos, lá fomos nós à Interlagos acompanhar um marco histórico do automobilismo nacional, juntando forças com alguns membros da torcida P7 e alguns alunos do curso de Gestão Comercial da Universidade Ibirapuera.
Chegando em Interlagos, pouca movimentação a ponto de nem haver flanelhinhas nas ruas, pouco barulho, uma entrada tranquila e quase ninguém nas arquibancadas. Talvez fosse a hora, pensei com meus botões. Ledo engano. O dia foi passando e, salvo por algumas torcidas específicas de 2 pilotos, nada mudou em relação à quantidade de público. Parecia até, etapa do campeonato paulista.
Vale salientar que, também o autódromo não ofereciam condições básicas. Faltavam água, luz e papel higiênico nos banheiros. Vida dura para quem tenta acompanhar as corridas "in loco".
Fora tudo isso, teve corrida sim senhor. Movimentadas, divertidas, com bons pegas em bloco, tanto na Hornet 600, quanto na F-Future e Linea. Aqui cabe salientar algumas coisas, por exemplo. O nível de toques do Linea é parecido com o da Stock car. Os seus carros são de verdade, em um dos toques o farol de um do carros se quebrou. Chamou a atenção também o freio do Linea que apitava a cada curva, o que gerou comentários e brincadeiras de que os carros eram velhos e com freios desgastados.
Fazendo um breve paralelo com a GT Brasil, vemos que as condições impostas ao público deixaram a desejar. Por exemplo, na GT Brasil para-se o carro dentro das dependências do autódromo, você tem acesso ao conjunto todo de arquibancadas, tem opções de lazer e lanche ao público e lojas de souvenir. No Racing Festival, o público não podia passar do setor A, era impedido de chegar às arquibancadas cobertas por seguranças, sempre truculentos. Opção de comida? O espetinho de sempre, refrigerantes a R$ 5,00, falta de condições nos banheiros, etc...
Enfim, valeu por estar em Interlagos, por ouvir as vaias à Felipe Massa que deu uma volta a bordo de um Fiat 500 e nem se preocupou em acenar para o público e principalmente por mais um encontro de torcidas, risadas, que gerou já uma grande expectativa pra o GP Brasil de Fórmula 1.
4 comentários:
Exceto pelos amigos que reencontraria, acho que fiz bem em não ir então!!
As categorias nacionais deveriam aprender com a organização da GT3, um show a parte.
Como já comentado aqui na época, um exemplo (dentro da nossa realidade) de respeito ao público.
Também estava no evento, sentei na arquibancada bem na reta dos boxes e estava mais animada do que nesse seu registro fotográfico... Também não ouvi as vaias ao Felipe.
As corridas foram boas mesmo, nisso concordo com você
Abs
Meus caros, além do pouco apupo ao Massa, a arquibancada foi extremamente fria com o piloto. Porque não dar uma volta em carro aberto?Medo de vaias? Tomara que oempreendimento dê resultado, mas com 8 carrosna Future, será que ela de fato tem Future? Esperamos que tenha. Mas que deu saudades da F.Ford, F. Volkswagen, 1300 e 1600, isto deu.
E como de costume, vamos continuar a correr atras de ingressos, levar papel higênico, e se possível um banheiro quimico,que se alugado por R$ 0,50 por uso daria um bom trocado.
Abraço.
grid com 8 carros??? qualquer bateria de kart indoor dá mais que isso... e na tv vendem a categoria como a salvação para os jovens talentos brasileiros... puro marketing!!!
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