* Por Luis Fernando Ramos
Em quatro corridas, só deu Mercedes. Foram quatro vitórias, quatro poles, quatro voltas mais rápidas e todas as 222 voltas completadas com um de seus carros na liderança. Aos adversários, resta colocar todas as fichas nas novidades que chegam para o GP da Espanha para tentar reverter o quadro.
Mas a cada vitória conquistada por Nico Rosberg e Lewis Hamilton, vi crescer o ceticismo no paddock. A sensação é que a esperança dos adversários diminuiu à medida que o W05 demonstrava sua qualidade nos mais variados tipos de circuito. Em Xangai, Felipe Massa deixou claro que não há novidade capaz de encerrar o domínio da Mercedes.
“Todas as equipes trabalham para melhorar. Se vai mudar alguma coisa daqui para frente eu não sei. O que eu acho é que a Mercedes vai continuar na frente. Porque eles também vão melhorar o carro. E o carro deles está numa categoria diferente de todos os outros”, avaliou o brasileiro.
As duas próximas etapas darão uma boa medida da situação. Em teoria, os circuitos de Barcelona e de Mônaco premiam um carro como o RB10 da Red Bull, mais eficiente em gerar pressão aerodinâmica. O time sofreu no início da temporada com problemas no motor, mas a Renault promete um avanço na performance das unidades a partir da corrida espanhola.
Conversando com o consultor do time Helmut Marko na China, porém, ouvi o mesmo ceticismo de Massa. “Acho que daremos um passo à frente, mas no momento é uma utopia imaginar que vamos ameaçar a Mercedes”.
O campeonato ainda é longo, mas se o Hamilton e Rosberg continuarem correndo sozinhos por mais duas ou três corridas, tirar o título de algum deles será impossível.
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