terça-feira, 18 de março de 2014

Rosberg, sem suor*

* Por Tatiana Cunha


É, e eu que tinha esperanças que este GP da Austrália mudasse a imagem que tenho desta corrida… Se fez alguma coisa, só piorou.

Porque se é isso que veremos na F-1 em 2014, foi muito barulho por nada.

Rosberg venceu à la Vettel. Largou, criou gordura, o safety car entrou e ele perdeu tudo, mas não teve problemas para abrir mais vantagem e (Zzzzzzz, a esta altura todo mundo já estava dormindo) recebeu a bandeirada. A comemoração dele, tão empolgante como a corrida…

Ok, estou amarga, #fato. Mas a demora de mais de cinco horas para o resultado oficial da corrida ter saído ajudou para isso.

Um problema com o fluxo de combustível do carro de Ricciardo (que estava gastando mais do que o permitido, o que em outras palavras significa dizer que ele estava ganhando mais potência) fez com os fiscais da FIA fizessem o que mais adoram, que é ficar discutindo por horas e horas uma eventual punição. E desta vez ela saiu. O australiano, que tinha ficado tão feliz por ir ao pódio em segundo, foi desclassificado.

Com isso, Magnussen, que fez uma belíssima estreia pela McLaren, herdou o segundo lugar e Button, o terceiro.

Fim de semana para esquecer para Vettel, Hamilton, Massa e Lotus.

Os dois primeiros abandonaram nas primeiras voltas por problemas distintos de motor. O caso de Massa foi ainda pior. Ele foi arrastado por Kobayashi na primeira curva da prova e acabou estacionado na caixa de brita. Uma pena porque a ótima corrida de Bottas prova que a Williams tinha bom potencial aqui em Melbourne. Vamos ter que esperar mais duas semanas, até a Malásia, para tirar nossas conclusões sobre as chances do brasileiro neste ano.

E a Lotus, que há um ano venceu aqui na Austrália com Raikkonen, viu seus dois carros abandonarem. Maldonado deve estar feliz por ter trocado a Williams pela Lotus, né?

O que deu para se ver desta nova F-1 é que os problemas com a eletrônica dos carros devem ser constantes.

Fora isso, a Mercedes é, sim, a equipe a ser batida. Mas a Red Bull não está tão mal quanto estava pintando. Claro que ainda há muitos problemas a resolver, mas o carro é rápido. A McLaren deu sinais de vida depois do ano vergonhoso que teve em 2013. Já a Ferrari ainda não disse a que veio. Alonso foi apagado (chegou em quarto) e Raikkonen mais ainda (sétimo).

Será que veremos uma nova hegemonia em 2014, a da Mercedes? É possível. Como consolo o fato de nem Rosberg nem Hamilton serem Webber.

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