Faltam menos de 50 dias para o início do Mundial de 2013 da Fórmula 1. Falta pouco e a Fórmula 1 se vê na estúpida posição de ainda não ter o seu calendário definido. A data reservada para um GP na Europa no dia 21 de julho parece que não será ocupada e agora surgem dúvidas também sobre a realização do GP da Alemanha, marcado para o dia 7 daquele mês.
Se ele não der certo, teremos apenas 18 corridas com apenas seis no continente europeu. A distribuição das provas também ficaria pouco balanceada: seis entre março e maio, apenas três entre junho e agosto e oito entre setembro e novembro. Um monumento à incompetência dos dirigentes de dar inveja aos do futebol brasileiro.
Claro que toda esta confusão advém do atual sistema de organização de corridas criado por Bernie Ecclestone. Na Alemanha (e na França, Turquia, Áustria e Portugal) existem promotores com know-how e vontade de organizar um GP de Fórmula 1, mas sem o dinheiro para pagar a exorbitante taxa cobrada pelo dirigente.
A FIA e as equipes, que por contrato não apitam nada nessa área, assistem à tudo caladas. Nos bastidores a disputa anda quente por uma mudança na distribuição dos lucros da categoria e as velhas raposas apostam que no coração do prudente descansa a sabedoria.
Enquanto isso a categoria vive essa situação ridícula que mostra mais uma vez que este sistema de organização das corridas está ultrapassado faz tempo.
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