* Por Luis Fernando Ramos
Já faz tempo que a comunidade da Fórmula 1 se pergunta quem substituirá Bernie Ecclestone no comando da categoria quando o octagenário não estiver mais presente. Várias nomes já foram ventilados ao longo dos anos: Flavio Briatore, Gerhard Berger, Tamara Ecclestone. Todos perderam força por diferentes motivos.
Aqui na Europa, muita gente anda comentando que Ecclestone está trazendo sua nova esposa, a brasileira Fabiana Flosi, para um número cada vez maior de suas reuniões. Um indício de que pode ser ela a pessoa a assumir o comando da categoria num futuro próximo.
Antes que me chamem de louco, preciso dizer que seria uma excelente opção para Ecclestone. Flosi trabalhou durante muitos anos como braço direito de Tamas Rohonyi na organização do Grande Prêmio do Brasil. Sabe muito bem como funciona a negociação e os contratos entre a Formula One Management e os organizadores de uma corrida, incluindo as que ocorrem também entre as duas partes e os governos locais. Justamente o pilar central da principal fonte de renda da F-1.
Há um medo generalizado de que a categoria perca equilíbrio no vácuo do período inicial em que Ecclestone não esteja mais no comando. Neste sentido, a presença da discreta e inteligente esposa dele sinalizaria com clareza a continuidade de um sistema que existe há tanto tempo que é difícil imaginar como funcionaria de forma diferente.
Confesso que eu já cheguei a sonhar com uma F-1 administrada nos moldes da DTM: pelas próprias equipes participantes, que usam de bom senso para fazer uma disputa esportiva justa e um show em que o esporte esteja sempre em sintonia com os negócios. Mas desisti depois da ridícula dissolução da FOTA, a última esperança de que isso pudesse acontecer.
Na conjuntura atual, uma continuidade do estilo Ecclestone seria a opção melhor. Ou a menos pior.
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