* Por Luis Fernando Ramos
Durante todo o final de semana do Grande Prêmio da Índia, Romain Grosjean esteve acompanhado aonde estivesse por um sujeito com uma indefectível jaqueta vermelha. Era um dos diretores da Total, empresa francesa que fornece combustíveis e lubrificantes para os times que utilizam os motores Renault na Fórmula 1 e uma das maiores petrolíferas do mundo.
Este é o apoio que está por trás dos testes de sexta-feira que ele fará nas duas próximas corridas - e das negociações para uma vaga na próxima temporada. Mais que uma fornecedora, a Total é também uma das principais patrocinadoras das equipes Red Bull e Renault, estampando seus logotipos em lugares com certa proeminência nos carros delas. No caso da equipe Lotus (verde), por exemplo, não há esta parceria e a marca não aparece na lista de parceiras nem no carro (e nem no site do time).
O acordo da Total com a equipe Renault (que se chamará apenas “Lotus” no ano que vem) se encerra em dezembro e o time estuda a possibilidade de contratar o francês Grosjean (embora tenha nascido na suíça, ele é filho de francês, possui cidadania e corre com licença deste país) para agradar esse cliente nessa fase de renegociação de acordo de patrocínio.
Isto, claro, coloca pressão sobre Bruno Senna. Não apenas na pista, com o brasileiro tendo duas corridas para voltar a causar a mesma boa impressão que deixou nas provas de Spa e de Monza. Mas também fora delas, já que Grosjean se torna uma peça atrativa no mercado por ser um nome que agrada à Total e com potencial de atrair apoio financeiro da marca.
O alvo principal do piloto francês é a equipe Renault mas, dependendo das circunstâncias, ele pode mirar uma vaga também em outras equipes que utilizam os motores franceses (e o combustível da petrolífera), como a Williams ou a Lotus (verde), sempre buscando levar consigo o patrocínio da Total.
Depois de uma passagem abaixo da crítica pela F-1 nas últimas corridas de 2009, Grosjean aparece com boas possibilidades de cavar uma segunda chance. Ao menos, mostrou na GP2 deste ano não ser mais o piloto afobado do passado recente. Vale ficar de olho no trabalho que fará nos treinos livres de Abu Dhabi e de Interlagos.
Alguem ja parou pra pensar q podemos ter apenas o "massinha" de brasileiro na F1 ano q vem? e mesmo assim se aposentando precocemente devido a fase pós Alonso? pra quem qria ver um brasileiro campeao novamente ta dando pinta é q vamos ficar anos sem ver um brasileiro simplesmente vencendo corrida.. triste.
ResponderExcluirtecnicamente, não vejo nenhuma diferença entre petrov, grosjean e bruno... portanto, acho que a decisão será mesmo comercial, quem pagar mais, ficará com a vaga!!!
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