quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ESPECIAL GP BRASIL 2011: A ROCHA*

* Por Flávio Gomes

Desconfio que para a maioria é novidade. Mas se não for, não tem problema. Trata-se do troféu do GP do Brasil de F-1. Sai o plástico reciclado e o desenho by Niemeyer, entra o Pré-Sal. A Petrobras, patrocinadora da corrida, arrancou das profundezas do oceano amostras da rocha do Pré-Sal e é com elas que o artista plástico Paulo Soláriz está confeccionando o troféu que será levado pelo vencedor da corrida de Interlagos, que fecha a temporada.

Como é que eu sei? Bom, é que me mandaram uma rocha do Pré-Sal e me contaram. E vou te dizer: saber que esse pedaço de pedra aí embaixo tem alguns bons milhões de anos e estava debaixo d’água guardando as reservas de petróleo que vão ajudar o Brasil a dar um baita salto não deixa de ser emocionante. Vou colocar ao lado do meu pedaço do Muro de Berlim. Minha vida é cheia dos pedaços.


Acho boas essas ideias para troféus no Brasil. Aquele de plástico também era bacana. Feio foi um que vi uma vez no museu da Williams. Era do Mansell em 1992, creio. Mansell ganhou em Interlagos em 1992? Deve ter vencido, naquele ano ele encheu o rabo de troféus. Mas eu dizia que estava lá no museu da Williams e havia várias taças muito bonitas e uma vagabunda de dar dó, e quando fui ver, adivinha de qual corrida era?

Putz. Acho que por causa daquilo a FIA estabeleceu alguns padrões para taças e troféus. Estão em regulamento, inclusive. Poderiam incluir no regulamento a proibição daquele que parece um cocozinho bancário, é feio demais.

Bem, voltando ao Pré-Sal, seria legal que o vencedor recebesse, além do troféu, alguma explicação sobre a importância e o significado da rocha. A Petrobras já preparou um hotsite sobre a bagaça, deve começar a ser divulgado em breve. Como sou um espertoman, já encontrei e está aqui: http://www.petrobras.com.br/trofeu

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