quarta-feira, 30 de novembro de 2011

[GGOO Kart] Os troféus

Pessoal,

Eis o merecido prêmio aos 6 primeiros colocados e ao pole do 1º Desafigo GGOO de Kart Indoor - Edição Dan Wheldon.

1º - Rodrigo Lopes
2º - Bruno Imbrizi
3º - Douglas Viana
4º - Marcelo Taioba
5º - Thiago Francisco
6º - Maicon Fernandes





Os respectivos merecedores de seus prêmios já foram contatados e dentro de alguns dias devem receber nos respectivos endereços.

Em nome de toda a Equipe da GGOO, fica o nosso agradecimento pela participação e por fazer do evento um grande sucesso.

Já estamos planejando novas coisas para 2012. Em breve novidades.

Um forte abraço a todos.

O SETOR G... DE LÁ!

Depois de tantas discussões sobre o setor G de Interlagos, com direito até a xingamentos as torcidas organizados em um certo blog na internet, resolvi fazer uma pesquisa. Como são tratados os torcedores em outros GP’s? Resolvi procurar dados primeiramente sobre o GP da Bélgica de F1, onde também ocorre a GP2 no mesmo fim de semana, o que seria um custo a mais para quem vai assistir. Será?

Com uma estrutura muito melhor que a de Interlagos, não é preciso dizer sobre os banheiro do mesmo, resolvi então procurar saber outras coisas, como o pior setor deles, que seria um espécie de Setor G nosso.

General Admission Bronze:
Esse é o Setor G deles, diferentemente do nosso, não tem arquibancada, todos ficam de pé. Mas é ai que vem a vantagem, você pode circular por praticamente todo o circuito e bem perto do guard-rail. Pelo que vi no vídeo abaixo, não existem banheiros químicos ou eles não foram filmados, mas existe banheiros fixo no autódromo, a pessoa pode andar um pouco que vai achar.

Se você quiser ficar nesse setor, terá que pagar pelos 3 dias, com direito a GP2 e tudo. O valor? £119.53 ou R$290.35. Mas ai você pergunta, “mas eu sou um pai de família, tenho que levar meu dois filhos para ver a corrida e ainda quero estacionar o meu carro”. Bem, para isso você terá que comprar outros dois ingressos, a não ser que seus filhos tenham menos que 6 anos, ai não paga nada, mas se eles tem entre 6 e 15 anos, prepare-se para abrir o bolso, desembolsará mais £42.68 ou R$100 (arredondando). “Nossa!? Só isso por cada um?” Não amigo, isso pelos dois, cada um vai pagar £21.34 ou R$51.84. Ta bom? Se quiser estacionamento, terá que pagar mais £19.21 (cada um dos 3 dias) ou R$46.67.

Resumindo, se você for para Spa, e levar seus dois filhos, um de 5 e outro de 8 anos, e ainda parar o carro nos 3 dias de corrida (tem GP2), pagará o “absurdo” valor de £198.50 ou R$481.83.  Ainda ganha protetor auricular e tem telões para você ver a corrida.


Obs: Sobre o preço dos alimentos, nada encontrei. Mas encontrei esse aviso: “Please note that the best spots will be taken early in the morning”. Ou seja, chegue antes, ou não terá lugar bom, bando de selvagens.

Mapa, repare na área do setor Bronze, que é a área verde com listras brancas:






Ainda nessa semana vamos comparar o nosso G com o "G de outros lugares".

Enfim, o dia de Mark Webber. Ou será que...*

* Por Lito Cavalcanti

Ainda não cheguei a uma conclusão sobre a caixa de marchas do Sebastian Vettel. Tinha ou não tinha problemas? A única certeza que tenho é que, se ela existia, foi absolutamente conveniente para a Red Bull. Garantiu a vitória do Mark Webber aos 47 minutos do segundo tempo sem se arriscar a deixar o primeiro lugar cair nas mãos do Jenson Button ou do Fernando Alonso. Melhor ainda o triunfo ter possibilitado ao australiano terminar o ano à frente do Alonso, atrás apenas dos dois melhores pilotos do ano. Ter um Red Bull atrás de um dos piores carros que a Ferrari já produziu pegaria bem mal; ficar em terceiro pode levantar o ânimo de Webber para um 2012 que promete ser mais duro do que esse inesquecível (para eles) 2011.

Quanto às minhas dúvidas, realmente não sei para que lado pender. Durante a corrida, levantei a lebre do problema ser apenas uma maneira de disfarçar ordens de equipe. Sim, sei que as mal fadadas ordens para trocar de posições hoje são permitidas – ainda assim, continuam indignas e reprováveis, principalmente para uma equipe que se notabilizou pelas duras críticas a quem as utiliza desde quando eram proibidas. Sem contar que desvalorizariam imensamente a única aparição de Webber no degrau mais alto do pódio, tiraria o valor de uma atuação que pode ser vista como a melhor dele ao longo da temporada. Concordo que a ultrapassagem dele sobre Alonso na Eau Rouge foi o melhor momento do ano, mas não bastou para fazer de sua participação no GP da Bélgica uma corrida à altura das expectativas que cercam um piloto da Red Bull.

Mas vamos aos fatos. Primeiro, porque suspeito: a caixa de Vettel era zero quilômetro, nova em folha. Pelas regras, cada caixa deve durar quatro corridas, e se ela for trocada antes disso, o piloto perde cinco posições no grid. Segundo a equipe, a nova, instalada na manhã do sábado, já mostrara alguma resistência à troca de marchas. Foi desmontada e remontada, mas não voltara ao normal. Mas trocar por outra estava fora de questão: Vettel ficaria em sexto no grid.

Ora, me diz um amigo, para beneficiar o Webber a Red Bull poderia simplesmente instalar em seu carro pneus com a pressão errada. Sim, mas aí correria riscos bem maiores. Como as largadas não têm sido a melhor qualidade de Webber, mesmo promovido a primeiro ele poderia ser superado por um ou dois McLarens antes de chegarem ao S do Senna. Sem falar em Alonso, com quem ele disputava a colocação final no Mundial. Melhor seria se certificar de que Webber estaria em posição de ganhar a corrida e, só então, criar situações que lhe dessem a ponta.

Para aumentar minhas dúvidas, Vettel continuou andando muito rápido depois de ser avisado para mudar de segunda para terceira e de lá para quarta mais rapidamente; ou seja, não forçar a caixa de marchas, reduzir o esforço imposto às engrenagens. E a câmara a bordo mostrava que ele continuou a mudar as marchas nas luzes azuis, como se nada houvesse a temer. Mesmo quando seu engenheiro mandou que ele fizesse todas as curvas uma marcha acima, seus tempos eram ainda muito bons, excepcionalmente bons.

Agora, porque acredito: primeiro, porque se é preciso um gênio para andar tão rápido com problemas no carro, Vettel é um desses gênios. Segundo, porque pessoas com quem trabalho, e em quem tenho total confiança, tiveram acesso à telemetria do carro dele após a corrida. E verificaram que, de fato, desde a primeira parte da corrida, constatavam-se queda da pressão de óleo e aumento da temperatura do câmbio. Terceiro: como 2012 já começou para muitas equipes, é possível que a Red Bull estivesse testando uma nova caixa, com engrenagens com menor arrasto ou com garfos seletores mais eficientes.

Portanto, não sei dizer, não tenho certezas, apenas dúvidas. Mas, como dizem os italianos, si non é vero, é bene trovato. E merece a Red Bull o Oscar de Melhor Ator. Seja como for, o prêmio vai para Mark Webber, que dirigiu melhor do que em todo o ano e já se candidata a vice-campeão do ano que vem. Sim, vice, porque se a Red Bull aparecer como outra astronave como foi a deste ano, podem esquecer. E quanto a ser campeão, bem, o Webber também pode esquecer. Um problema natural para quem tem como companheiro de equipe um gênio. Sim, desta dúvida não padeço: Vettel é gênio.

Pode até ser que ele, Vettel, venha a ter vida mais dura o próximo ano, mas não acredito muito. De quem viria a maior oposição? Jenson Button? Sim, talvez seu mais duro adversário. Fernando Alonso? Tenho cá para mim que a Ferrari ainda vai demorar pelo menos uns dois anos para poder encarar a Red Bull frente a frente, olho no olho. Mesmo com a chegada de diversos engenheiros da McLaren, todos trazidos pelo ex-projetista Pat Fry, com a adoção de métodos de trabalho mais eficientes, mesmo com a modernização dos túneis de vento, a tarefa promete ser longa e dura.

Lewis Hamilton? Deixei por último de propósito. Tenho sérias dúvidas. Depois de ressuscitar com a vitória em Abu Dhabi, teve atuação medíocre em Interlagos. Sabem o que ele fez entre as duas últimas corridas do ano? Foi para Los Angeles passar um tempo com a Nicole Scherzinger. Ela mesma, a ex-namorada, que não parece ser tão ex assim. Veio de lá com um colar que lhe daria sorte, de nada adiantou. Não tenho nada contra ela, nem nada a ver com a vida dele, mas foi ele quem disse em Abu Dhabi que precisava dos amigos, do pai, da mãe e de um empresário a protegê-lo, chegou a citar o exemplo do Button. Ora, a referida Nicole é um avião, coisa de louco. Não vou recriminá-lo por dedicar a ela mais atenção do que à McLaren, mas então é melhor nem perder tempo com esse negócio de Fórmula 1. Do jeito que está, a boa imagem que ainda lhe resta vai por água abaixo.

Antes de falar nos brasileiros, abro um parágrafo para Adrian Sutil. É de espantar, e aplaudir, o que fez o alemão da Force India. Terminou o ano em alta, conquistando um sexto lugar sequer imaginável, batendo a Mercedes de Nico Rosberg na pista. Mesmo assim, Sutil parece estar fora da equipe. Depois de marcar pontos nas três últimas etapas e garantir o sexto lugar da equipe no Mundial de Construtores, sua situação ainda está pouco clara. O dono da Force India, o multimilionário Vijay Malia, não o perdoa por ter tentado mudar de equipe no ano passado. Malia via deslealdade nessa atitude, já que foi lá que Sutil nasceu, cresceu e apareceu para a F1.

Mas dificuldades financeiras forçaram Malia a aceitar um sócio, Subrata Hoy, que se encantou com Sutil e quer mantê-lo em 2012. Há, porém, quem afirme que Roy faz questão de ter um piloto indiano no time, o que ameaça a permanência não só de Sutil como pelo menos a de um dos outros pilotos, o escocês Paul di Resta e o alemão Nico Hulkenberg, ambos indiscutivelmente talentosos. Estranha essa F1 que defenestra seus melhores pilotos em busca sabe-se lá de quê. E se tem um piloto que mereceu nota 10 em Interlagos, esse piloto foi Adrian Sutil.

De Massa, pouco a falar. Prejudicado por um pneu furado na prova de classificação, foi obrigado a adotar a estratégia furada de fazer apenas duas paradas. Quando o vi na pista tanto tempo mais que os outros pilotos, pensei que a opção da Ferrari era fazê-lo atrasar os adversários em prol do Alonso. Não era. E dessa vez mostrou que tem condições de se manter à frente do Hamilton quando os dois têm carros mais ou menos iguais. Ao fim da corrida, teve duas alegrias: chegar ao fim de uma temporada no purgatório e o gesto de reconciliação do Hamilton, que o procurou durante a entrevista dele com a imprensa brasileira. Melhor assim. Ninguém suportaria um prolongamento dos lamentáveis encontros ocorridos entre esses dois.

Na verdade, estou rezando pela ampla e total recuperação do Massa e do Hamilton, dois pilotos que têm no passado carreiras de glórias, dois pilotos que nos empolgaram em diversas ocasiões, e que não merecem passar o que passaram em 2011. Em Interlagos, travaram uma batalha sadia, mesmo nos deixando com a respiração presa por um bom número de voltas. Foi uma disputa limpa durante a qual Massa recebeu os merecidos parabéns de seu engenheiro.

Já dos dois outros brasileiros, persiste a ameaça de não terem mais lugar na F1. Mas tenho informações que dão esperanças. Rubens Barrichello conta com o forte apoio do novo corpo técnico da Williams. Mark Gillan, o primeiro a chegar, não poupou elogios ao veterano brasileiro. Sua experiência é insubstituível e supre as lacunas que a tecnologia ainda deixa. Sua combatividade, sua velocidade, estão acima de qualquer contestação, como mostrou no sábado, levando uma Williams que tem bem mais de abóbora do que de carruagem a um improvável, quase impossível 12º lugar; na corrida, vítima de uma aposta perdida na escolha de uma primeira marcha longa, subiu de 19º na volta inicial a 14º na final. Seria bem melhor se a meteorologia não tivesse perdido de goleada. Passou a semana inteira prometendo uma chuva que viria a calhar para Rubinho, mas ela nunca deu o ar da graça.

Nas palavras de Gillan, Rubinho tirou absolutamente tudo que o carro tem para dar. E assim fez os engenheiros perceberem qualidades no Williams que antes não eram sequer imaginadas. Mas para ficar lá, comenta-se, Rubinho terá de aceitar reduzir seu salário de quatro para dois milhões de dólares. Mesmo reduzido, o estipêndio ainda estará longe de um salário de fome. E a compensação será dirigir um carro da lavra de Mike Coughlan, o ex-projetista da McLaren que caiu em desgraça ao se envolver em um clamoroso caso de espionagem dos segredos da Ferrari. Comprar um carro dele pode não ser aconselhável, mas guiar um carro desenhado por ele é outra história. E esse novo Williams terá o mesmo motor Renault que levou a Red Bull a dois títulos consecutivos.

Quem também sonha contar com um motor Renault é Bruno Senna. Ao contrário do que se pode pensar e temer, as chances do jovem brasileiro ocupar o segundo carro da ex-Renault e futura Lotus não foram prejudicadas pela surpreendente contratação de Kimi Raikkonen. Sim, já se falava há algum tempo das conversações entre Eric Bouiller, o chefe da equipe, e Steve Robertson, o empresário do finlandês – e também do promissor Felipe Nasr. Mas, na verdade, ninguém levava muito a sério o tão propalado retorno de Kimi à F1.

Motivos para tal ceticismo não faltavam. Primeiro porque, no fim do ano passado, Bouiller e Raikkonen trocaram juras de ódio eterno quando o campeão de 2007 acusou o francês de usar seu nome para ganhar exposição na mídia. Indignados, ambos disseram que nunca integrariam a mesma equipe. Segundo porque o que ele fez em dois anos no Mundial de Rali nem de longe sugere que ele tenha, enfim, se disposto a aceitar tudo que se exige de um piloto de F1 em termos de marketing. Se dentro do carro poucos duvidam que nas pistas ele mostrará enorme talento, é de sua pouca disposição para trabalhar fora do carro que todos desconfiam. Qual Kimi estará na Renault, perdão, Lotus? O piloto velocíssimo ou o rebelde indisciplinado? Torço muito para que seja o primeiro.

Para Bruno, porém, a chegada de Raikkonen não muda nada. Na verdade, o finlandês reduziu dramaticamente as chances de Barrichello (mas me garantem que não as extinguiu) e de, imaginem, de Vitaly Petrov. O russo tem sido intensamente criticado pelos inúmeros erros que comete. Mesmo que não sejam gritantes, eles afetam o rendimento, o aprimoramento e os resultados do carro. E na comparação com o brasileiro, feitas o tempo todo pelos engenheiros, ele sai perdendo em todos os quesitos. Da qualidade da informação à pilotagem passando ainda pela capacidade de motivar os membros da equipe.

Sem dúvida, essa comparação atingiu seu ponto mais intenso no sábado, quando Bruno levou seu carro ao Q3 e conquistou a nona colocação no grid; por seu lado, Petrov obteve um discreto e decepcionante 15º. Pena a insistência do jovem Senna no entrevero com Michael Schumacher. Mais do que entender, dá para aplaudir a determinação com que ele se defendeu da arrogante, abusada tentativa de ultrapassagem do alemão na freada do S do Senna. Imaginem só, tomar por fora em Interlagos, na curva que leva o nome do tio, na frente do público brasileiro? Bruno não aceitaria ser ultrapassado sem luta nem morto, e fez bem.

Mas errou quando, já superado, deixou o bico do seu Renault esbarrar no pneu traseiro da Mercedes. Mas daí a ser punido com um drive through que liquidou sua corrida vai uma enorme distância. Erro maior que o dele e o de Schumacher cometeram os comissários esportivos ao punir apenas um deles, não por acaso o de menor peso político, quando os dois cometeram excessos. Lamentável também que o austríaco Alex Wurz, o piloto escolhido para assessorar os comissários, não tenha se oposto a essa tentativa de castrar pilotos combativos.

Seja como for, a posição de Bruno ainda é forte. Claro, precisa carrear patrocínios para a equipe. E evitar que atrasem os pagamentos, problema que tem ocorrido com incômoda freqüência por parte das empresas que prometeram sustentar a temporada de Petrov. Nada ainda está garantido, nem a permanência de Petrov nem a de Bruno, mas as chances são melhores do que se pensava. Caso se concretizem, a F1 2012 terá seis campeões mundiais no grid. E junto a eles, três brasileiros. E pelo que se vê agora, todos com melhores condições do que nesse malfadado 2011.

ESPECIAL GP BRASIL 2011: A REALIZAÇÃO DO MEU SONHO*

* Por Álvaro Mendes Wanderley (que faz parte do casal Sportv)

Passava um pouco das oito e meia da manhã do dia 25 de Novembro quando cruzei o portão do Setor G de Interlagos e comecei a realizar um sonho de criança que tenho desde 1986, quando tive a chance real de assistir ao GP Brasil de Fórmula 1 pela primeira vez, aos nove anos. Naquele ano, porém, o sonho foi adiado na última hora porque faltou o principal no último momento: o dinheiro para os ingressos.

Para esse ano, porém, as coisas começaram bem mais animadoras e tranquilas: ingressos com preço fixo desde o começo das vendas seis meses antes, possibilidade de parcelamento no cartão de crédito, entrega em domicílio... Isso sem falar na facilidade que existe hoje para se comprar uma passagem de ponte aérea e de se encontrar hotéis teoricamente acessíveis para pessoas portadoras de deficiência, como eu. Enfim, tudo parecia conspirar a favor para que um cadeirante e trabalhador de classe média disposto a realizar uma loucura por um sonho concretizasse o seu plano.

Porém, as coisas não foram tão tranquilas na prática quanto pareciam na teoria e a primeira dificuldade apareceu na hora de subir às arquibancadas. Não pude escapar de encarar uma bela dezena de degraus da escada que separava o caminho do portão até as arquibancadas. Elevador hidráulico? Bom, ele estava lá, mas não disseram que ele estava travado. Por sorte, outras pessoas que chegavam para assistir ao primeiro treino livre me ajudaram a subir os degraus e consegui chegar ao local.

Depois desse pequeno contratempo, começaram os treinos e tudo correu bem até a hora de usar o banheiro pela primeira vez. Pensei: “Bom, por mais que os banheiros sejam portáteis, deve haver cabines com o símbolo de acessibilidade”.

Procurei um pouco e lá estava a tão famigerada plaquinha exposta em umas poucas cabines colocadas num cantinho em meio às comuns. Ao abrir a porta de uma delas, no entanto, não é que a única diferença da cabine dita adaptada era apenas a plaquinha presa na porta? Por dentro o banheiro era tão idêntico e mal feito quanto os demais.

Apesar do que pode parecer até aqui, nem tudo se resume a críticas. Há de se ressaltar o quanto a estrutura do transporte público esteve surpreendentemente boa e o quanto a integração de trens e metrô funcionou bem. Além de as composições serem confortáveis e de acesso fácil, os profissionais das empresas que controlam os dois serviços estavam em geral bem entrosados. A troca entre as composições era auxiliada quase sempre por um funcionário que aguardava no local em que eu iria desembarcar.

Existe também um serviço de vans com elevadores para cadeiras de rodas que durante os três dias de GP fez o trajeto Estação Autódromo-Autódromo-Estação gratuitamente. Tudo ocorreu de forma relativamente tranquila – apesar de o serviço do pessoal de apoio poucas vezes saber indicar com exatidão o caminho a seguir. Todas as vezes era apanhado na estação, deixado no interior do Setor G e trazido de volta quando as atividades de pista terminavam.

Por fim, se eu tivesse de resumir a experiência em uma frase, eu diria: assistir ao GP do Brasil é maravilhoso, desde que não seja preciso usar um banheiro.

ESPECIAL GP BRASIL: O MEU 10º GP BRASIL*

* Por Alex Curi

O que posso dizer? Nem eu consigo explicar como uma coisa que via nos domingos de manha pela TV desde que me entendo por gente, de quando eu achava esses carros feios e misteriosos... não sei explicar como isso nunca mais saiu da minha vida e pensando bem, cada vez mais intenso com o passar dos anos...

E veio 2001... uma oportunidade de assistir ao vivo a tal fórmula 1, o GP Brasil... chocante!! A TV não passa a sensação nem de 10% do que é esse evento, a velocidade desses carros, as cores, o tamanho, o som... haaa o som...

Bem, escrevendo este texto, neste momento notei que ja se foram 10 anos do meu primeiro GP Brasil... E no GP deste ano aconteceu algo de fato muito diferente em relação aos outros anos.. Uma corrida "chata" e um evento "de outro mundo" isso porque nunca estive tao descrente com os pilotos brasileiros e com a possibilidade de um futuro morno para o automolismo (para nao dizer negro) no país do futebolico... espero que eu esteja errado..

No entanto foi um evento incrível porque participei da bagunça com o pessoal da torcida organizada GGOO!! do setor G! Um pessoal gente fina, pessoas que se unem pelo simples prazer em comum, pelo esporte, pra esquecer um pouco a rotina tediante e literalmente dar uma pirada, pegar carona nesse mundo "faz de contas" que é o esporte a motor e mais ainda a F1..

Bem, isso aqui corre o risco de virar um livro mal escrito.. então fica o breve testemunho de mais um torcedor desse esporte maravilhoso para que as coisas boas da vida sempre se sobresaiam em relação as outras! Baixar a viseira e acelerar! Só isso e mais nada, simples assim, como devia ser a vida!

Barrichello já correu em Interlagos ‘aposentado’ uma vez. E sobreviveu*

* Por Julianne Cerasoli

"GP Brasil pode marcar fim da carreira de Rubens Barrichello”. A sensação de déjà vu é inevitável. O ano de 2007 já não fora dos melhores e o piloto brasileiro acabou zerado, “rebaixado como o Timão”, como chegou a brincar na época – ainda que, curiosamente, adotando a pontuação de hoje, teria marcado mais do que neste 2011. Depois de um 2006 promissor, a Honda caía ladeira abaixo e, com o mundo entrando em recessão, eram cada vez mais fortes os sinais naquele final de 2008 de que a gastança dos japoneses estava com dias contados. E, com ela, quase que automaticamente, a carreira de Rubens Barrichello na F-1.

Isso porque ele já estava “velho demais”, não tinha patrocínio para correr em uma equipe pequena. Arrastando-se no final do grid com um carro mal nascido, dividia equipe com outro fadado ao descaso: Jenson Button, então eterna promessa, cada vez mais esquecido até mesmo pela mídia inglesa frente ao furacão Lewis Hamilton, que conquistaria o que “certamente” seria o primeiro de muitos títulos mundiais justamente naquele GP Brasil.

Antes de deixar a categoria, a Honda até chegou a fazer uma espécie de vestibular com Lucas Di Grassi e Bruno Senna e, em determinado momento, parecia que caberia a um compatriota “aposentar” Barrichello.

O mundo deu suas voltas, e o próprio exemplo de Barrichello e Button e seu carro assombroso no início de 2009 é prova do quão rapidamente as coisas podem mudar na F-1. O brasileiro, em situação contratualmente delicada dentro da equipe de Ross Brawn, demorou a se acertar e acabou o ano em terceiro. JB foi campeão, apostou em uma “promoção” para a McLaren e o resto é história.

A de Barrichello, no entanto, voltou no mesmo impasse três anos depois: “Rubens Barrichello diz que a corrida do Brasil será normal, apenas ‘a última da temporada’. ‘Agora é testar o pensamento positivo. Já mostrei minha velocidade e experiência. Não quero parar. Mereço uma coisa melhor. Estou dirigindo melhor do que quando fui segundo, atrás do Michael [Schumacher]. O importante é estar preparado. Pode vir um telefonema que vai mudar tudo’".

A conversa sobre a possível aposentadoria definiu seu ano. E, sim, me refiro a 2008. Desde o final de janeiro, o brasileiro já tinha de responder a mesma pergunta. A sensação era de que, após superar a marca de Patrese de dono do maior número de largadas na história, o que ocorreria no GP turco daquele ano, era a hora de parar – e quando Barrichello falava que queria superar os 300, o que conseguiu em 2010, soava como uma heresia.

Eis uma matéria de 30 de janeiro, da BBC:

O piloto da Honda Rubens Barrichello quer continuar correndo, mesmo que seu contrato termine no final da temporada. O piloto de 35 anos está entrando em sua 16ª temporada depois de um difícil 2007, quando não marcou um ponto sequer, mas insiste que parar não é uma opção.

“Não acho que seja meu último ano. Não tenho contrato assinado mas sinto-me bem. Vou parar antes que alguém me diga para fazê-lo e, se não me sentir competitivo, é a hora de parar. ”

O brasileiro acredita que seu ex-companheiro de equipe, Michael Schumacher, encerrou sua carreira cedo demais ao final da temporada 2006. E, enquanto Barrichello continuar curtindo pilotar, ele não pretende cometer o mesmo erro.

“Com Michael, honestamente, ele provavelmente parou um ano antes [do que deveria]. Vou correr até que seja possível fisicamente e não cheguei ao pico da minha forma física ainda.”

O texto poderia ser de ontem, da semana passada, mas é daquele 2008. Será que desta vez o final será feliz? Qual seria, afinal, um final feliz para Barrichello?

KIMI RAIKKONEN NA LOTUS EM 2012!



A novela sobre o retorno de Kimi Raikkonen à F1 chegou ao fim na manhã desta terça-feira (29). A Renault, que no ano que vem passará a atender por Lotus, anunciou a contratação do finlandês por duas temporadas. Campeão de 2007, o ex-piloto da Ferrari volta à categoria após dois anos afastado da principal divisão do esporte a motor, informa o site Grande Prêmio.

Com a volta de Raikkonen, a F1 vai reunir em 2012 inéditos seis campeões mundiais - além do finlandês, o hepta Michael Schumacher, os bicampeões Sebastian Vettel e Fernando Alonso e os detentores de um título Lewis Hamilton e Jenson Button.

“Estou muito animado em estar de volta à F1 após um intervalo de dois anos e sou grato a Renault por me oferecer esta oportunidade”, disse o finlandês. “O tempo que passei no WRC foi um período útil da minha carreira como piloto, mas não posso negar que a minha ânsia pela F1 recentemente tornou-se esmagadora”, contou.

Kimi afirmou que as ambições do time de Enstone foi um fator decisivo em sua decisão. “Foi uma escolha fácil voltar com a Renault já que fiquei impressionado com o alcance da ambição deles”, defendeu. “Agora estou ansioso por desempenhar um importante papel em empurrar a equipe para a frente do grid”, completou.

Gérard Lopez, presidente do Genii, acionista majoritário da equipe anglo-francesa, afirmou que a contratação do finlandês faz parte de um novo ciclo iniciado pelo time. Segundo o dirigente, a Renault fará uma série de anúncios que a tornará uma competidora ainda mais séria.

“Durante todo o ano, nós ficamos dizendo que nosso time iria começar um novo ciclo”, lembrou Lopez. “Nos bastidores, nós trabalhamos bastante para construir as fundações de uma estrutura bem sucedida e para garantir que logo nós seríamos capazes de competir no mais alto nível”, explicou.

“A decisão de Kimi de voltar à F1 conosco é o primeiro de uma série de anúncios que deve nos tornar um competidor ainda mais sérios no futuro”, avaliou. “É claro, estamos ansiosos em trabalhar com um campeão mundial. Em nome dos nossos funcionários, eu gostaria de dar as boas-vindas a Enstone a Kimi, alguém que sempre foi conhecido por sua abordagem humana com a F1”, concluiu.

A carreira de Raikkonen na F1 começou em 2001, quando estreou pela Sauber, aos 22 anos, depois de ter sido campeão da F-Renault Inglesa. Na temporada seguinte, o rápido finlandês já estava na McLaren, equipe que defendeu entre 2002 e 2006, antes da transferência para a Ferrari. Pela equipe italiana, Kimi conquistou se único título na F1, em 2007.

Os dois anos seguintes não foram lá muito bons para o nórdico. Com atuações apagadas, Kimi acabou preterido na escuderia e teve seu contrato encerrado um ano antes em 2009, quando os italianos decidiram chamar Fernando Alonso. No currículo, Kimi tem 18 vitórias, 62 pódios e 16 poles.

O retorno do finlandês à F1 começou a ser especulado no começo do mês passado, com fortes rumores de que Raikkonen assumiria a vaga de Rubens Barrichello na Williams. O time de Grove e o próprio piloto chegaram a confirmar que estavam conversando, mas a negociação esfriou.

Sem Robert Kubica, que ainda se recupera das lesões causadas pelo grave acidente que sofreu em fevereiro durante uma prova de rali na Itália, a Renault passou a procurar um piloto que fosse capaz de dar o resultado esperado pela equipe. O nome do finlandês passou a ganhar força à medida que as negociações com a equipe de Frank Williams esfriavam.

Com a confirmação da contratação do finlandês, agora se espera um posicionamento do time anglo-francês sobre Vitaly Petrov. O russo, que veste as cores da equipe desde que estreou na F1, tem contrato com a equipe para o ano que vem, mas sua atuação não empolgou.

O piloto encerrou a temporada na décima colocação com 37 pontos, apenas três a mais que Nick Heidfeld, chamado para substituir Kubica, e que foi dispensado pela equipe nas últimas oito provas do calendário.

Bruno Senna, que substituiu o germânico na fase final da temporada, também disputa uma vaga na equipe e conta com o apoio financeiro de algumas empresas brasileiras.

Além do brasileiro, Romain Grosjean, atual piloto reserva, também é um forte concorrente à vaga de Petrov.

GGOO Kart Troféu Dan Wheldon

Após muita espera, realizamos no sábado, 27, a 1ª edição do GGOO Kart. Com homenagem a Dan Wheldon, piloto que faleceu na última etapa da Indy esse ano, fomos para a pista da Granja Viana com muita chuva. Por conta disso tivemos uma corrida cheia de emoções e que terminou com a vitória inesperada do Rodrigo Lopes (renovou com a Toro Rosso depois dessa corrida). Um dos favoritos a vitória, Douglas Vianna, piloto da casa, terminou em 3º, resultado que até agora não acredita.

Já Dan Stik, que era líder nas casas de aposta (1.005), teve problemas nos treinos com o motor de seu kart e largou em último, para complicar, um problema com os freios e desgaste acelerado nos pneus o fizeram perder muita velocidade e até causar acidentes.

Surpreendendo a todos, Augusto Roque foi 12º, sua melhor posição na vida, depois do 10º na etapa inicial onde apenas 10 correram.

Na coletiva de imprensa, Dan Stik disse estar muito desapontado, mas que ainda esta motivado para correr, não deve parar e que ainda dará um título de kart para o Brasil.

Confira o resultado final:


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Campanha: Telão no Setor G (e outras coisas mais)


Quando falamos de Formula 1, imaginamos que o GP do Brasil oferece a maior e melhor infraestrutura do automobilismo brasileiro, certo?

Errado, pois no Setor G de Interlagos, durante o GP Brasil de Formula 1, infelizmente faltam todos os recursos possíveis, inclusive o mais básico para o acompanhamento da Prova de Formula 1, os bons e baratos TELÕES.

Por mais de 20 anos o Setor G tem sido tratado com total descaso, onde ano após ano a falta de recursos Audio Visuais, Banheiros adequados e opções de Alimentação com qualidade e preço justo, se tornaram habituais no setor.Para a tristeza da Organização do GP Brasil, hoje temos o São Paulo Indy 300, que tem sido o inverso do GP Brasil, e nos oferece todas as condições de acompanhamento da Prova de Formula Indy.

Quer ajudar nossa petição e pleitear melhoras? Clique aqui

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GP BRASIL – Emoção de Sexta feira a Domingo

A semana que antecede ao GP BRASIL sempre foi especial pra mim, até os motores roncar, várias emoções e sonhos passam por minha mente e com certeza passa também pela mente de todos.

Que brasileiro fã de F-1 de verdade não gostaria de ver uma vitória de Rubens Barrichello, Bruno Senna e Felipe Massa, este último muito abaixo e devidamente desacreditado por 90% dos amantes da velocidade.

Mas quem disse que a corrida é o evento principal? Alguns loucos, como os GGOOLOUCOS por F-1 dão o toque especial ao fim de semana de corrida, e por mais que o Flavio Gomes e companhia nos critiquem, o clima de amizade sempre surgiu e prevaleceu em nosso grupo.

Este ano com a colaboração de nosso Rodrigo Buemooca, tivemos a edição do GP BRASIL DAN WELDHON DE KART na Granja Viana e confesso que para mim foi uma emoção a parte. Sou apaixonado por automobilismo, desde pequeno me via a frente da Tv com algo em mãos simulando um volante e guiando “junto” com AYRTON SENNA, a quem devo todos estes momentos de emoção em que vivi com automobilismo.

O Evento foi um sucesso, debaixo de chuva a pista escorregadia e mesmo sendo por diversão todos estavam afim de pilotar como seus ídolos no auomobilismo. E não foi diferente comigo, quando decidi levar a bandeira do Brasil comigo para dentro da pista, pensei no caso de um bom resultado homenagear nosso TRI CAMPEÃO AYRTON SENNA. Homenagem que conclui no término da corrida coroando o terceiro lugar depois de uma corrida extremamente surpreendente, onde a vontade era de acelerar, mas a cautela e a ótima posição no momento seguravam meu ímpeto de fazer voltas voadoras e correr riscos desnecessários. Eu poderia ter levado a bandeira do CORINTHIANS comigo, mas nunca fui fã de algumas atitudes “sem noção” do Nelson Piquet, então preferi homenagear os 20 anos do TRI CAMPEONATO DE AYRTON SENNA... Tanto porque SENNA É CORINTHIANS... Risos

Infelizmente o campeonato já decidido a favor de Vettel, Red Bull sobrando em Interlagos e a DRS não funcionando como deveria no fim da RETA OPOSTA, o que restou para nós foi analisar a péssima corrida e temporada de Felipe Massa e da Williams de Rubens Barrichello, que mesmo com um péssimo carro, mostrou motivação e garra perante sua torcida. Garra demonstrada também por Bruno Senna que queira Deus tenha um bom carro para continuar em 2012. Assim como Rubens Barrichello que merece mais do que todos os pilotos pagantes e desmotivados (Felipe Massa) um cockpit para continuar sua paixão.

Obrigado a todos da GGOO, TORCIDA PISA FUNDO BRASIL E P7 por mais um Grande Premio Brasil na companhia de vocês, com certeza estaremos juntos novamente em 2012, para o Dan Macarenco STIK, poder chorar e se despedir de verdade de Rubens Barrichello na Fórmula 1, assim como Augusto Roque e eu, fãs incondicionais de nosso ídolo pra sempre e eterno RUBENS BARRICHELLO DO BRASIL!!! ATÉ BREVE AMIGONS!!!

A TURMA DO G*

*Por Flávio Gomes

SÃO PAULO (justo) – O Setor G de Interlagos é aquele de preços mais “populares”, bem entre aspas mesmo, e o mais desconfortável para quem, há anos, assiste ao GP do Brasil. Algumas das queixas frequentes: os torcedores não têm banheiros adequados, comidas e bebidas são caras e de má qualidade, falta de um telão, de informações sobre a prova e tal.

Reivindicações justas, que os organizadores nunca levaram muito a sério. Então aí está o pleito da moçada, com chancela do grupo que se denomina Pisa Fundo Brasil.

Mas, por outro lado, tem muita gente que reclama do Setor G por outros motivos. A falta de educação de grupos que se acham donos vitalícios dos melhores lugares, bandos de marmanjos mal-educados, grosseiros e hostis, selvageria com as mulheres, bebedeiras, agressividade.

Aí estão os dois lados. Vocês que frequentam essa arquibancada, fiquem à vontade para relatar suas experiências. Sabendo que este blogueiro considera o comportamento primitivo de muitos torcedores uma babaquice sem tamanho, que não tem graça nenhuma.

E acrescentando que este blogueiro, igualmente, considera uma aberração e um crime contra o direito do consumidor e contra o estatuto do torcedor os lugares não serem numerados e individuais (os numerinhos pintados nos degraus são uma ficção), pelo preço que se paga. Só não sei por que ninguém reclama.

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Bem... Cada uma tem sua opinião, nos comentários do blog do senhor Flávio Gomes tem um monte de pessoas criticando as torcidas do Setor G. Este que vos bloga textualizou alguns argumentos e, como diz o botão do site, "publiquei" meu comentário. Era um dos poucos, ou mesmo o único a defender o G, já que alguns comentários não tem um lado a apoiar. Não critiquei ninguém, apenas coloquei o que penso. E esse deve ter sido o motivo da não aceitação do senhor Flávio em relação aos meus argumentos. Como falei abertamente que o sistema de numeração não era certo porque não funcionária, ele simplesmente não aceitou meu comentário. Foi erro, pode-se pensar, mas não 7 (8 e desisto) vezes.

O blog é dele, ele faz o que quiser. Só não sei porque quando quer iniciar uma discussão, apenas deixa aqueles que tem opinião igual a dele comentarem e isso não é de hoje.

E sobre os lugares demarcados (se voce ler no blog do senhor FG os comentários saberá o que estou dizendo), que eu saiba só se pode dizer que um lugar é teu, quando o mesmo pode ser escolhido no ato da compra, caso contrário, é de quem chegar primeiro.

ESPECIAL GP BRASIL 2011: GP BRASIL, 1972 (QUASE COMPLETO)

Devidamente surrupiado do blog do Bruno Vicária, citando a fonte com sempre deveria ser, uma raridade que só o Dr. Roque há de lembrar. O GP Brasil de 1972, a cores, em quase sua totalidade (faltam 11 voltas), com narração da TV Globo.

ESPECIAL GP BRASIL 2011: PIQUET, O MOMENTO QUE VALEU O INGRESSO

Domingo cedo, todos os GGOOloucos na arquibancada após uma sexta e sábado muito agitados, após um Kart na madrugada e quase sem dormir, minha esposa me diz: "- Vamos descer pra tomar um café?"

Concordei, e quando passávamos por baixo da arquibancada, escutei um ronco que não era de carro de serviço, não era de safety car, não era um carro da Porsche Cup. Quando volto meu olhar pra pista, me deparo com uma Brabham branca nº 5, 1981. Num misto de susto e surpresa, paralisei e meu coração disparou. Fiquei olhando aquele carro contornar a curva do lago, e desaparecer rumo ao laranjinha. Mas ainda eram 9 da manhã, e a volta da homenagem ao Piquet estava só programada para as 12:00 hs, imaginei que fosse apenas uma volta de instalação para ajustes.

Nisso minha esposa que já estava bem a frente, me chama novamente, e assim fui. Quando estávamos comprando o café, ouço aquele ronco novamente, e novamente viro minha cabeça em direção à pista, mas desta vez não consigo visualiza-la devido ao local das barracas, apenas viajei com o som. E quando percebi que o som não diminui na reta, tive a certeza que ele passaria ali de novo, onde falei pra minha esposa, enquanto ela adoçava o café: "- Espere aí, já volto!" E corri para o alambrado.

E aquela Brabham passou ali na minha frente mais uma, mais duas, mais três vezes.

Eu viajei no tempo como em poucas oportunidades. Me vi ainda criança na frente da TV, torcendo, pulando, enquanto as posições se alternavam na pista naquela tarde infernal em Las Vegas e vi o Piquezão se sagrar campeão pela primeira vez.

Lembro da sua fisionomia de dor dentro do carro, devido à exaustão física, lembro dele ter sido carregado pois não tinha forças para sair do cockpit, lembro dele no pódio, com sua coroa de louros.

Tudo isso me veio como um filme quando aquele carro desfilou ali, ao vivo e a cores, bem na minha frente, me fazendo reviver tão bons momentos.

Lembro-me ainda, antes de voltar junto à minha esposa, de enxugar uma lágrima que, inevitávelmente, escorreu.

Só depois me dei conta da loucura que fiz, largar a esposa sozinha, mesmo que por alguns minutos, lá no Gezão!! Ô vício....

No momento estava sem minha câmera. Consegui registrar depois, no horário programado, uma de suas passagens.


Mais um GP Brasil no currículo, com muitos amigos, muitas emoções, muita bagunça, muitos reencontros, conversas, muitas fofocas em dia e tudo mais característico desse evento e de toda essa galera quando se reúne, mas essa emoção que vivi em particular, valeu totalmente meu ingresso!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ESPECIAL GP BRASIL 2011: GALERA GGOO*

Olá meus loucos por F1!

Não tem mais jeito..agora é tarde...já estou a caminho do "Templo Sagrado".

Haja coração!

Aos GGOO!!!loucos e apaixonados..que estão no caminho:
Voando..de busão..pau de arara..canoa..voadeiras..bike..moto...viação canela....se acheguem em Sampa!

Tenham todos uma ótima viagem, uma boa recepção em SP e que tudo ocorra conforme planejado - "nos conformes".

Carregue contigo o espírito esportivo..assim como você..os outros também estão
contaminados com este vírus da F1..rs..rs...

Não esquecendo, aos nobres que ficaram ausentes este ano, em suas casas, torça conosco pela telinha.

Comente com amigos, grave a corrida, acompanhe os fatos.. e.. e.. e.. saíba que você faz falta!!! Ao nosso lado na arquibancada!

Vibre muito conosco..com os amigos...e.."innntéééééééééééé"

Sorte ao nosso Brazuca..mais que demais ao Barrichello.

Boa Corrida pra Todos, Forte e Grande Abraço e nos vemos segunda-feira de volta.

* Rodrigo Cabral, Augusto Roque, Igor Wilson, Marcos Pinto, Daniel Macarenco, Douglas Viana e Rodrigo Moconauta

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AO VIVO: FÓRMULA 1 - GP DO BRASIL 2011 (TREINOS E CORRIDA)

OBRIGADO AOS QUE ACOMPANHARAM NOSSAS TRANSMISSÕES AO VIVO EM 2011! 
Continuem conosco aqui no blog www.GGOO.com.br


*** PRÓXIMAS TRANSMISSÕES AO VIVO ***
TREINO LIVRE 1 - 25/11/2011 (sexta-feira), 10:00h (horário de verão, Brasília)
TREINO LIVRE 2 - 25/11/2011 (sexta-feira), 14:00h (horário de verão, Brasília)
TREINO LIVRE 3 - 26/11/2011 (sábado), 11:00h (horário de verão, Brasília)
CLASSIFICAÇÃO - 26/11/2011 (sábado), 14:00h (horário de verão, Brasília)
CORRIDA - 27/11/2011 (domingo), 14:00h (horário de verão, Brasília)

Emotivo, Rubinho se prepara para GP do Brasil em casa, ao lado da família

Momentos em família em sua casa. É assim que Rubens Barrichello se prepara para mais um GP do Brasil em sua longa carreira na Fórmula 1. Ainda sem contrato para a próxima temporada, o piloto brasileiro nem quer pensar na possibilidade da aposentadoria no fim deste ano. Muito ao contrário. Nestes dias que antecedem a corrida em Interlagos, Rubinho prefere aproveitar o tempo ao lado de sua esposa Silvana e de seus filhos Eduardo, de 10 anos, e Fernando, de 6.

O piloto recebeu a repórter Mariana Becker e o GLOBOESPORTE.COM em sua casa e mostrou um pouco de sua vida às vésperas da prova. Mas se engana quem acha que ele muda seus hábitos ou passa longos momentos isolado. Emotivo, Rubinho acha importante ter seus momentos ao lado da família, sem pensar no futuro.

- Não acho que chorar mostre um lado fraco. É até forte e te dá uma posição pós-choro que te alivia, quando você precisa colocar para fora. Foi tão gostoso tudo o que fiz. Quero correr por eles, pelo Brasil. É a vontade de milhões de pessoas. É muito gostoso. Parece que chorar é porque machuca. Não é. Não tenho a ansiedade de saber qual será meu futuro. Os dois lados da minha vida são excepcionais. Se continuar correndo, eles (família) vão participar. Se não, vou estar aqui com eles. Se falarem "Rubinho chorão", vou achar positivo.

Apesar disso, Rubinho não nega o desejo de continuar na maior categoria do automobilismo. A nova equipe técnica da Williams, encabeçada por Mike Coughlan, e a troca dos motores Cosworth pelos Renault deixam o brasileiro animado.

- Continuar é tudo o que quero. É aquela paixão de sonhar com um carro competitivo, de que as pessoas que entraram na equipe vão modificá-lo. Ele vai ter um motor novo, o Renault, e acho que será uma coisa muito positiva. Todo valor atrás daquele volante, esse amor, é em cima disso. Um sonho de continuar lutando por posições e por vitórias. Aconteceu no passado. Quando disse que aquele carro da Brawn era competitivo e me traria vitórias, o pessoal falou que estava louco. O tempo provou o contrário. A gente pode acreditar nos sonhos.

Rubinho não nega a atração por disputar a 20ª temporada seguida na Fórmula 1. Mas confessa que sua maior preocupação em caso de não continuar na categoria é quanto à forma física. Os exercícios hoje têm o objetivo de prepará-lo para as corridas. Sem esta motivação, o jeito será aproveitar sua coleção de capacetes, correr de kart e, claro, aproveitar a família. A paixão pelos filhos é tanta que ele fez uma tatuagem em seu braço direito com as iniciais de seus filhos, fazendo a palavra "Fé".

- Acho que os 20 anos têm um valor muito grande. Além disso, 40 de idade... Essa história tão bonita pode ter um desfecho muito mais legal. De qualquer forma, o outro lado é legal também. Lutei com tudo, vou procurar, fiz com amor. Na hora em que tiver de parar, vou estar aqui, no meu cantinho, que é muito legal. Só tenho que ver como serão meus exercícios. Hoje, um carro de corrida domina meus pensamentos. Depois, não sei como será. Você perde a motivação e não quero ficar rechonchudo. Não tenho ideia de como vai ser e nem quero pensar. Não tenho plano B. Vou pegar todos os capacetes de todos os meus amigos e vou andar por aí, o dia inteiro. De kart, de Stock. De tudo o que tiver possibilidade. Porque é só isso que eu consigo e amo fazer.

ESPECIAL GP BRASIL 2011: OS 4 ANOS DA GGOO, EM VÍDEO

Como amanhã logo cedo já estaremos em Interlagos, o nosso especial GP Brasil se encerrará com um resumão de tudo o que a GGOO vivenciou durante as quatro corridas em que esteve presente, sempre no setor G, amarelando tudo e fortalecendo os laços de amizade e companheirismo:




ESPECIAL GP BRASIL 2011: CAPACETES E PILOTOS

S. Vettel

M. Webber



L. Hamilton

J. Button

F. Alonso

F. Massa

M. Schumacher

N. Rosberg

B. Senna


V. Petrov

R. Barrichello

P. Maldonado

A. Sutil

P. di Resta


K. Kobayashi


S. Perez


S. Buemi


J. Alguersuari


J. Trulli


H. Kovalainen


V. Liuzzi

D. Ricciardo


T. Glock


J. D'ambrósio

ESPECIAL GP BRASIL 2011: CARROS E EQUIPES

O GP Brasil, que será disputado em Interlagos, neste final de semana, terá as seguintes equipes. Para você que irá ao autódromo, serve de base para identificá-las

Red Bull


Mclaren


Ferrari


Mercedes


Renault


Williams


Sauber

Force India


Toro Rosso

Lotus

Marussia Virgin

Hispânia