* Por Rodrigo Mattar
Ele precisava de apenas um 10º lugar para liquidar a fatura. E mesmo com a faixa “carimbada” por Jenson Button, que justiça seja feita, merece agora o vice-campeonato por tudo que fez ao longo do ano, e também por Fernando Alonso, que vai brigar agora diretamente com o piloto da McLaren, Sebastian Vettel torna-se bicampeão, e o mais jovem da história a conquistar dois títulos mundiais consecutivos na Fórmula 1.
Aos poucos, Vettel caminha para se tornar um dos grandes da história da categoria máxima, daqueles que serão para sempre lembrados pelos títulos e pelos compêndios. Até agora, desde sua precoce estreia há quatro anos, pela BMW Sauber, foram 77 GPs disputados, com 19 vitórias, 27 pole positions e 33 pódios, contando com o de hoje em Suzuka. O piloto de 24 anos já soma mais de 1.000 voltas na liderança (1.244, para ser mais preciso), o que é bastante significativo.
Ele parece não querer parar com a sanha de recordes. Claro que ele tem o instrumento necessário para isso, porque os carros da Red Bull, a despeito de uma inferioridade do motor Renault em relação aos Mercedes, têm sido a cada ano melhores que os outros. A equipe evolui a olhos vistos desde 2009 e só um gênio como Adrian Newey pode ser capaz de fazer uma máquina parecer ser superior às demais. Com um passo a frente dos demais colegas, o engenheiro britânico é o grande artífice destas duas conquistas de Seb na Fórmula 1.
Se correr até a idade do Schumi, vai ficar enjoativa a F-1 (de novo).
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