* Por Rodrigo Mattar
“É um suicídio. Qualquer traseirada lança o carro contra o muro. É um negócio maluco, porque a gente faz um voo cego para chegar ali, já que aquele trecho é em subida e sem visibilidade. A segunda perna tem um caroço que faz o carro decolar. Aquele negócio foi muito mal projetado, essa é que é a verdade.”
Essas são palavras proferidas pelo piloto do Trofeo Linea José Vitte, acidentado no último domingo na primeira bateria da 4ª etapa do Racing Festival em Interlagos. O piloto recebeu alta após ficar 48 horas internado em São Paulo e voltou para casa, no interior do estado, revoltado e com razão com tudo o que viu e viveu.
Vitte, que não deve voltar mais a correr em 2011 em razão das lesões sofridas no acidente, poderia ter se transformado em mais uma triste estatística que norteia o automobilismo brasileiro. E muito embora os carros do Trofeo Linea tenham se mostrado seguros nos dois grandes acidentes que aconteceram neste domingo, o presidente da FIA Jean Todt, de passagem pelo Brasil, soltou a bomba em São Paulo.
“O circuito de Interlagos não é problema. E sim a fragilidade dos carros.”, referindo-se aos acidentes fatais de Rafael Sperafico e Gustavo Sondermann, ocorridos no mesmo ponto da pista, com diferença de menos de quatro anos entre um e outro.
E para quem achava que a chicane da Curva do Café resolveria, para quem leu o depoimento fortíssimo do piloto José Vitte, aqui estão as imagens do acidente, já disponíveis no YouTube, para não o deixar mentir.
Avancem até o minuto 5’50″ para verem a batida.
resultado de um projeto mal feito... e não falo só da chicane!!!
ResponderExcluirAh, eu não falo mais nada, não adianta mesmo...
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