sábado, 13 de março de 2010

SP INDY 300: O SÁBADO

Mais uma aventura automobilistica estava para começar, os preparativos já haviam sido feitos e os ingressos estavam na mão. Era hora de partir. No horário combinado, uma pausa para um café da manhã na padaria para colocarmos a fofoca em dia e irmos ao sambódromo, no Anhembi, para acompanhar a Sp Indy 300, primeira etapa do campeonato da Fórmula Indy.

A primeira expectativa era saber onde pegar o ônibus disponibilizado pela CET, quanto seria e se demorava muito. Tudo foi resolvido na primeira olhada, o ponto de saída dos ônibus fica na estação Barra Funda perto da entrada do Memorial da América Latina, o preço do transporte, ida e volta R$ 9,00. O tempo de viagem, 8 minutos, em ritmo lento pois o motorista não sabia direitinho o caminho.

Eram exatamente 7:02h quando chegamos no portão 19, portão indicado para o setor Vitória. Na fila alguns membros da GGOO, da P7 e da Pisafundo e nada de abrir os portões. A impaciência se fez presente, afinal no igresso o portão abriria às 7:00h. Só foi abrir realmente às 7:45h, mostrava-se o ingresso em uma primeira catraca, ganhava-se uma pulseira da cor da arquibancada e se dirigia para outra catraca onde o ingresso era lido. Ai mais um problema. Todos os ingressos, naquele momento, não estavam cadastrados, ou seja, mais impaciência e insatisfação com relação à organização do evento.

Fomos autorizados a entrar, mesmo sem o cadastro completo do ingresso e buscamos o melhor angulo para ver a curva da capivara. O último degrau, do lado direito. Vista parcial da curva, do sambódromo e também do telão, importante instrumento para vermos os acontecimentos do resto da pista. E, claro, curtirmos a imagem maravilhosa da Marginal Tietê, como sempre, parada.


Mas isso, para nós, era o de menos. Queríamos ver carros na pista. Antes, porém, vimos o treino da F1 para depois levantar ao ouvir os primeiros roncos de motor pelo telão e nos surpreendemos. Primeiro porque o barulho não é tão grande assim, depois porque os carros são maiores com designs pouco comuns e depois com a simpatia de Tony Kanaan, que em todas suas voltas iniciais acenava para o público presente na curva da Capivara.

Conforme o tempo foi passando, os pilotos tentavam baixar seus tempos freando no final da longa reta da marginal cada vez mais dentro, cometendo alguns errinhos e entrando no Sambodromo literalmente sambando. Era estranho, a cada mudanda de marha uma desaceleração, na freada do "S do Samba", um deus nos acuda...alguns acidentes foram inevitaveis portanto. Bia, Milka Duno, Briscoe, Moraes foram alguns que rodavam ou bateram em plena reta, sem maiores consequências.
  
Quando já estava chegando a hora da classificação, uma aparição pública, ao vivo, na Band, falando da união das torcidas organizadas do automobilismo e da curva da capivara, risada na certa e muitos telefonemas recebidos depois. Essa vida de fama...só foi esquecida quando anunciaram, os treinos classificatórios, por conta da mal estado da pista, principalmente do sambodromo, foi adiado, no lugar um treino extra. Muitos só chegaram para ver o treino, muitos levantaram e foram embora.

No final do dia, um treino morno, carros lentos e a torcida para que as melhorias da pista prometidas para hoje a noite surjam efeitos imediatos. Ganhará o público, os pilotos e a cidade.

2 comentários:

  1. Acompanhei tudo pela tv. Infelizmente sampa desta vez não conseguiu a organização necessária para o evento como faz na F1. Mas não é culpa da cidade não.
    Parecia mais uma corrida de kart, com carros saindo de frente em plena reta do sambodromo, pista totalmente ondulada. k coisa !
    O bom disso tudo foi a amostra da habilidade dos pilotos que mesmo com uma pista feita as pressas, conseguiram se adaptar e baixar seus tempos.
    Imagino que a união das torcidas organizadas foi bem interessante hheheh, não muito diferente de interlagos. Quero saber das historias depois viu !!
    Bem, amanhã promete !!!!

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