Lucas Di Grassi
Amigos leitores, amantes do automobilismo, mais um ano chegando ao fim.
2009 foi um ano interessante em vários aspectos, positivos ou negativos. Em 2009 vimos nascer um campeão mundial que pareceu brilhante com seis vitórias em sete corridas, mas se tornou insosso visto a sua postura cautelosa “demais” como descreveram alguns jornalistas.
A verdade é que Button provou ser um ótimo piloto, não um ótimo acertador de carros, um ótimo piloto. Não errou em momento algum, teve apenas um abandono sem culpa, enfim, foi cerebral, firme e não deixou se abalar por nada. Ao final sentiu um “alívio”, por conquistar o título que nunca saiu de suas mãos. Kimi Raikkonen é culpado dessa agonia toda, desde seu título inesperado em 2007, o mundo ficou mais esperançoso, começou a crer em milagres, mas a verdade é que uma reviravolta como a do finlandês acontece apenas de 100 em 100 anos.
Vimos um brasileiro renascer das cinzas, ressurgir do limbo. Barrichello provou que ainda é rápido, mas ficou a sombra de seu companheiro. Fez, considerado por mim, mero blogueiro, sua melhor corrida no GP de Valencia. Ganhou no braço, com um carro inferior e uma estratégia perfeita. Parabéns Barrichello que calou a boca da crítica, pena que apenas na segunda metade. Embarca em um barco furado, a Williams, mas que, como a Brawn, ele espera que possa surpreender.
Vimos um brasileiro paralisar o mundo com um acidente inusitado que tomou proporções grandes, mas felizmente, tranqüilas. Ele provou que está de volta em grande estilo, Massa ganhou duas provas de kart e já treinou no bólido de 2007. E Nelsinho se afundou com um escândalo que queimou até a imagem do pai. Sobre Nelsinho, nada a falar, fica a vergonha, a esperança de redenção e como vontade particular de não vê-lo mais no grid.
Vimos um campeão provando que realmente consegue tirar leite de pedra, vencendo o GP de Spa com uma Ferrari que se arrastou durante o ano. Vimos um campeão vencer e se recuperar com uma McLaren que começou o ano pior que a Force India e Toro Rosso. Vimos um bicampeão quase ter a sua imagem queimada por uma farsa. Vimos um administrador de campeões ser banido. Vimos um potencial campeão surgir e fazer mais uma equipe vencer. Vimos um troca troca de cockpits. Vimos montadoras irem embora por medo de uma crise como pano de fundo. Vimos equipes garagistas e sem túnel de vento, colonizarem a nova F-1.
Campeões que vão embora, heptacampeão que volta, campeões que trocam de equipe, campeões que andam juntos, equipes nacionalistas.
2010 promete um ano diferente na Fórmula 1 que parece querer se reinventar das cinzas da história. Promete um ano de confrontos deveras esperado, por eles e por nós, amantes do automobilismo. Promete uma série de novidades e a mão-de-ferro de Jean Todt. Promete um ano feliz, competitivo e de muitas ultrapassagens. Promete um ano atípico pela pontuação ilusoriamente diferente. Promete...
Há tempos que a cada ano nossos votos se evaporam ao final da temporada. Que nosso ufanismo exacerbado fica evidente em Interlagos. Que nosso final de semana fica feliz, principalmente, com a interferência de São Pedro, do El Nino, do aquecimento global. Há tempos que a divisão de vitórias faz com que os números de pontos dos pilotos cheguem quase iguais ao final do ano, fazendo com que a última corrida seja espetacular, mas é apenas o clima criado pela mídia e pelo público, que torna a corrida tão especial como as últimas três de Interlagos, e que, com isso, deletam o ano sem ultrapassagens, sem brigas, sem o cerne da corrida de automóvel, a disputa na pista.
Espero um 2010 diferente. Espero carros mais bonitos do que esses simplistas exóticos, feios e sem design. Espero que disputas fiquem mais freqüentes e que haja um Brawn GP que faça frente à Ferrari, McLaren e Mercedes, que faça frente, não que vença tudo. Espero que haja novos Vettels e Buttons no grid.
Em 2010 fica uma torcida especial por um piloto que eu acreditei quando estava na Fórmula Renault, que torci muito na GP2, que torci muito, também, pela sua entrada na Renault antes da entrada de Piquet, e a quem considero um piloto muito talentoso. Di Grassi, parabéns pela vaga na Virgin e que tenha muito sucesso na F1.
Aos amigos da GGOO, obrigado pelo retorno e sei que todos queremos esse time com os melhores e mais qualificados. Números não são nada sem qualidade. Parceria não é nada sem responsabilidade. O exemplo vem e virá sempre de cima, sempre dos ícones. Aos amigos leitores, amantes do automobilismo, um feliz 2010. Adeus ano velho, adeus mesmice, adeus...
2009 foi um ano interessante em vários aspectos, positivos ou negativos. Em 2009 vimos nascer um campeão mundial que pareceu brilhante com seis vitórias em sete corridas, mas se tornou insosso visto a sua postura cautelosa “demais” como descreveram alguns jornalistas.
A verdade é que Button provou ser um ótimo piloto, não um ótimo acertador de carros, um ótimo piloto. Não errou em momento algum, teve apenas um abandono sem culpa, enfim, foi cerebral, firme e não deixou se abalar por nada. Ao final sentiu um “alívio”, por conquistar o título que nunca saiu de suas mãos. Kimi Raikkonen é culpado dessa agonia toda, desde seu título inesperado em 2007, o mundo ficou mais esperançoso, começou a crer em milagres, mas a verdade é que uma reviravolta como a do finlandês acontece apenas de 100 em 100 anos.
Vimos um brasileiro renascer das cinzas, ressurgir do limbo. Barrichello provou que ainda é rápido, mas ficou a sombra de seu companheiro. Fez, considerado por mim, mero blogueiro, sua melhor corrida no GP de Valencia. Ganhou no braço, com um carro inferior e uma estratégia perfeita. Parabéns Barrichello que calou a boca da crítica, pena que apenas na segunda metade. Embarca em um barco furado, a Williams, mas que, como a Brawn, ele espera que possa surpreender.
Vimos um brasileiro paralisar o mundo com um acidente inusitado que tomou proporções grandes, mas felizmente, tranqüilas. Ele provou que está de volta em grande estilo, Massa ganhou duas provas de kart e já treinou no bólido de 2007. E Nelsinho se afundou com um escândalo que queimou até a imagem do pai. Sobre Nelsinho, nada a falar, fica a vergonha, a esperança de redenção e como vontade particular de não vê-lo mais no grid.
Vimos um campeão provando que realmente consegue tirar leite de pedra, vencendo o GP de Spa com uma Ferrari que se arrastou durante o ano. Vimos um campeão vencer e se recuperar com uma McLaren que começou o ano pior que a Force India e Toro Rosso. Vimos um bicampeão quase ter a sua imagem queimada por uma farsa. Vimos um administrador de campeões ser banido. Vimos um potencial campeão surgir e fazer mais uma equipe vencer. Vimos um troca troca de cockpits. Vimos montadoras irem embora por medo de uma crise como pano de fundo. Vimos equipes garagistas e sem túnel de vento, colonizarem a nova F-1.
Campeões que vão embora, heptacampeão que volta, campeões que trocam de equipe, campeões que andam juntos, equipes nacionalistas.
2010 promete um ano diferente na Fórmula 1 que parece querer se reinventar das cinzas da história. Promete um ano de confrontos deveras esperado, por eles e por nós, amantes do automobilismo. Promete uma série de novidades e a mão-de-ferro de Jean Todt. Promete um ano feliz, competitivo e de muitas ultrapassagens. Promete um ano atípico pela pontuação ilusoriamente diferente. Promete...
Há tempos que a cada ano nossos votos se evaporam ao final da temporada. Que nosso ufanismo exacerbado fica evidente em Interlagos. Que nosso final de semana fica feliz, principalmente, com a interferência de São Pedro, do El Nino, do aquecimento global. Há tempos que a divisão de vitórias faz com que os números de pontos dos pilotos cheguem quase iguais ao final do ano, fazendo com que a última corrida seja espetacular, mas é apenas o clima criado pela mídia e pelo público, que torna a corrida tão especial como as últimas três de Interlagos, e que, com isso, deletam o ano sem ultrapassagens, sem brigas, sem o cerne da corrida de automóvel, a disputa na pista.
Espero um 2010 diferente. Espero carros mais bonitos do que esses simplistas exóticos, feios e sem design. Espero que disputas fiquem mais freqüentes e que haja um Brawn GP que faça frente à Ferrari, McLaren e Mercedes, que faça frente, não que vença tudo. Espero que haja novos Vettels e Buttons no grid.
Em 2010 fica uma torcida especial por um piloto que eu acreditei quando estava na Fórmula Renault, que torci muito na GP2, que torci muito, também, pela sua entrada na Renault antes da entrada de Piquet, e a quem considero um piloto muito talentoso. Di Grassi, parabéns pela vaga na Virgin e que tenha muito sucesso na F1.
Aos amigos da GGOO, obrigado pelo retorno e sei que todos queremos esse time com os melhores e mais qualificados. Números não são nada sem qualidade. Parceria não é nada sem responsabilidade. O exemplo vem e virá sempre de cima, sempre dos ícones. Aos amigos leitores, amantes do automobilismo, um feliz 2010. Adeus ano velho, adeus mesmice, adeus...
minha linha de raciocínio vai bem de acordo com o texto acima... vou me apegar a três pontos que são tb os meus desejos para 2010 na esfera da F1-GGOO:
ResponderExcluir1 - "Espero carros mais bonitos do que esses simplistas exóticos, feios e sem design."
2 - "Em 2010 fica uma torcida especial por um piloto... muito talentoso. Di Grassi, parabéns pela vaga na Virgin e que tenha muito sucesso na F1."
3 - "Aos amigos da GGOO... queremos esse time com os melhores e mais qualificados. Números não são nada sem qualidade." (só acrescento aqui que prefiro os verdadeiros amigos que fiz ao meu lado sempre do que trocentas camisetas por dois dias no ano, VAMOS BUSCAR O EQUILÍBRIO GALERA)
caraca, esse comentário é quase um post... chega... valeu a todos!!!
Nem vou falar mais nada, vcs já falaram tudo....
ResponderExcluirMais um texto irretocável, Ice, parabéns!