quarta-feira, 13 de maio de 2009

CRÔNICAS DO GP: ESPANHA, 2009

A Fórmula 1, enfim, chega à Europa. A tendência, dizem os especialistas, é que uma revolução ocorrerá. Na TV, um anúncio oficial, o integrante dos trapalhões vai ser papai, será spaguetti, fuzilli, penne, taraglini ou conchilioni? O molho é de tomate? Branco? Quatro queijos? Quanta futilidade num domingo cedo.

Os olhos ainda abriam quando foi dada a largada. Um grito foi ouvido. A vibração se faz presente, o velho piloto saia de terceiro e fazia a primeira curva em primeiro. Carros batem e os pilotos passam a correr em velocidade lenta.

O tempo passa, a equipe líder do campeonato voa na pista. O surtudo barbudo vai ficando para trás. Paradas de boxes, um vai rápido o outro, muda-se a estratégia. A corrida segue, a torcida aumenta. O locutor repete o anúncio oficial, mais uma vez penso no almoço.

Apreensão, a voz do rádio diz pro velho acelerar. Acelerar, até a hora que ele começa a perder terreno. A outra voz no rádio diz para economizar combustível e a resposta do trapalhão foi - o que eu posso fazer?

Decepção no ar. Mais um dia das mães de decepção. O locutor era outro, mas o que ficou na nossa cabeça foi um: - Hoje sim, Hoje sim, Hoje não? Hoje não!

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