Uma sexta feira atípica. Uma sexta feira cheia de superstições. A primeira sexta feira 13 do ano. E parece que todas as expectativas onipresentes se fizeram presentes neste dia. Da, cada vez mais certa, confirmação do alinhamento da Honda (ou o que sobrou dela) na Austrália, a quase certeza de que Bruno Senna correrá nesta equipe e Barrichello na equipe Vogel, na Stock car, hoje o dia foi movimentado.
Para Bruno Senna, esta sexta-feira 13 deve ter um sabor especial. Sentar em um carro de corrida, por si só, é uma coisa que deixa qualquer apaixonado pela velocidade adoraria fazer. Sentar e andar em um F-1 então...
Bruno já teve a oportunidade de andar de F-1, por algumas voltas, em Interlagos na prévia do GP Brasil de 2005. Depois de 2 voltas rodou com a Lotus preta que seu tio, Ayrton, conquistou suas primeiras vitórias. O tempo passou e o então novato, está prestes a se tornar piloto oficial numa equipe que possivelmente terá o seu destino determinado pela competência de seus pilotos e pelo dinheiro de possíveis patrocinadores.
Para Bruno Senna é o melhor dos mundos, sem experência, sem grandes expectativas, sem um piloto vencedor ao seu lado, ele poderá desempenhar as suas funções com mais calma e, fazendo um bom trabalho, poderá estar apto a galgar postos de maior destaque. É sabido que diversos pilotos de equipes de ponta terão seus contratos vencendo no final do ano, logo é uma boa chance. Porém se fizem um péssimo trabalho, estas portas, por mais patrocínio que se tenha, se fecharão.
Já Rubens Barrichello, se confirmar realmente sua ida à Stock, tirará de Cacá Bueno o posto de queridinho da categoria. Terá a seu favor a sua reputação e o fato de começar junto com novos carross que, se não iguala as experiências, pelo menos as deixa menos claras diferenças de tocada.
Porém, surge a história da USF1, um time americano, que precisa de pilotos experientes para começar, e o nome de Barrichello é tido como um dos mais fortes para ser este maestro e condutor. Lembrando o que ele mesmo fez em 1997 ao assumir a Stewart e, mais recentemente, o que a Toyota fez com McNish e Panis.
Resta-nos torcer para eles tomarem a melhor decisão, pois daqui torceremos, em qualquer campeonato em que participarem! Boa sorte e que esta sexta-feira 13, seja um começo de um novo destino para ambos.
Minha opinião quanto ao Bruno, continua a mesma, deveria fazer mais um ano na GP2, e tentar a F-1 com mais experiência no próximo ano.
ResponderExcluirSe a Honda (ou seja lá que nome venha ter) correr esse ano, que recursos e equipamentos terá?
Qual experiência teria Bruno pra desenvolver\aprimorar um carro (com certeza) não muito diferente do ano passado?
Penso que ele iria se queimar já na estréia. É lógico que teria toda nossa torcida, mas nessa F-1 tão imediatista por resultados, vide o que aconteceu com Nelsinho, numa Renault. Imaginem o que vão esperar\cobrar de um sobrenome Senna, com um carro muito inferior.
Mas esta é minha singela e humilde opinião.
Com relação ao Rubinho, torço para que ele vá correr nos EUA, onde sua experiência seria valorizada, onde muitos brasileiros são ídolos, ganham dinheiro, conquistam vitórias e campeonatos, são respeitados.
Rubinho: a Stock, a confederação, a federação e muitos torcedores inclusive, não merecem ver você correndo aqui não!! Você é maior que tudo isso.
Mas essa TAMBÉM é apenas a minha humilde e singela opinião.