O prognóstico era de uma grande corrida. A melhor pista, os melhores pilotos do ano e um clima tipicamente instável davam as caras no final de semana do GP da Bélgica. Para Ferrari não restava outra coisa a não ser vencer e vencer, já a Mclaren poderia correr riscos desnecessários para que mantivesse seu piloto na liderança do campeonato.
Começam os treinos de sexta feira em uma mescla de sol, chuva e garoa e as primeiras surpresas, a Ferrari de F. Massa voando mesmo com a baixa temperatura do asfalto, problema que sempre causou dor de cabeça para a equipe italiana, já seu companheiro de equipe, Raikkonen, pouco fez mais uma vez.
Já a Mclaren correu e comboiou a equipe vermelha, dando a entender que não acompanharia seu ritmo e que a disputa pelo terceiro lugar estaria garantida ao piloto inglês, uma vez que a dobradinha parecia estar assegurada à Ferrari. Mas apenas parecia.
Sábado amanheceu com o sol brilhando e parece ter iluminado também L. Hamilton. Inspirado e com uma estratégia de um pouco menos combustível, voou na pista belga e nas duas sessões mais importantes do treino classificatório foi o mais rápido, deixando Massa, nitidamente mais pesado, com a segunda colocação após uma brilhante volta. Kovalainen largaria em terceiro e Kimi, mais uma vez apagado, sairia na quarta posição.
Mas nem tudo são flores e a largada no domingo fez parecer que tudo havia se invertido. Na reta de chegada enxarcada, pilotos patinam até chegar a parte seca do miolo do circuto, mas um, em especial, ignora tudo isso: Kimi Raikkonen. O piloto finlândes ignora as condições adversas e logo depois da Eau Rouge, passa Massa conquistando a segunda posição. Na volta seguinte, graças ao erro de Hamilton, assume a primeira posição para não perder mais a 2 voltas do fim.
A forma como correu, os recordes de pista que bateu, fizeram todos relembrar dos grandes momentos que ele teve na reta final do ano passado, onde graças a sua competência, arrojo e uma grande dose de sorte, foi campeão. Parecia que haviam-no religado na tomada, ou trocado de carro com Massa.
Mas a fase pé-frio de Kimi voltou a atacar quando começou a chover e fez com que um duelo épico fosse visto pelas lentes do mundo inteiro. Roda a roda, ultrapassagens, rodadas, uma chincane cortada, novas ultrapassagens, chuva, molhado, ninguém mais sabia como acabaria a corrida, mas Kimi abusou e acabou parando no muro. Melhor para Hamilton que assim levaria a corrida até o final, na ponta dos dedos e com alguns sustos, com Massa andando logo atrás.
Fim de prova, Hamilton ganha a corrida, Massa chega em segundo se arrastando, Heidfeld completa o pódio. A diferença no campeonato aumentara, mas a decisão final estava longe de ser definida.
Três horas após o final da prova, uma nova reviravolta, por ter cortado a chincane e obtido vantagem, uma punição de 25 segundos. Um novo vencedor foi declarado, Felipe Massa, que se arrastou a corrida inteira.
A diferença de 8 caiu para 2, renasceu a esperança, foi a redenção do brasileiro que agora parte mais forte psicológicamente para as últimas corridas.
Mas a dúvida ainda está no ar, será que em nome do show, esta redenção foi armada?
Não acho improvável não... bem capaz...
ResponderExcluirMas lembrem-se que fiszram coisa pior ano passado 'em nome do campeonato"
huummmm.....
ResponderExcluirPra mim não tem nada disso, é viagem do Roque... Se o Hamilton tivesse mais paciência conseguiria ultrapassa-lo sem confusão, mas já que quem tem pressa come crú...
ResponderExcluirRoque, o Sonic do Forum Downforce explicou bem o caso, seria legal vc ler la
ResponderExcluirO show ficou pra última prova pelo da temporada...mesmo assim: Será que ainda vão fazer mais alguma coisa? algum esquema? um acerto entre as grandes equipes?
ResponderExcluirO certo é que a cada ano a emoção vai se tornada cada vez mais rara, até a forma de guiar dos pilotos vai mudando com estas modificações que aparecem em épocas perturbadas!
eu acho... eu acho.... ah, já disse o que eu acho lá na comunidade... punição injusta!!!
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