Sim, sim, sim, eu sou contraditório, sou a contra-cultura, sou o neo-beatnick assumido, criticado por muito e adorado por poucos. Como diria Nietzche, sou “só para os raros”. E por que estou eu aqui escrevendo essas afirmações narcisistas e arrogante? Porque sei que serei criticado, portanto, como bom leonino, eu gosto de chamar a atenção, mas com muita calma e já preparando o terreno para o que vem por ai.
Como é a primeira vez que eu contribuo com o blog, gostaria de falar de um gênio, que se destacou no seu primeiro treino de classificação, que bateu quase todos os recordes da Fórmula 1 atual, que venceu, venceu, venceu e não se cansou de vencer.
Não! Não vou expor seus recordes, seus números, suas façanhas. Vou falar do pós-Schumacher, o Schumacher de dois dias de treinos depois de parado, o Schumacher da pista de kart de um evento de final de semana, o Schumacher gordo e despreparado que deixou uma simples mensagem, eu poderia...
Eu poderia ser campeão mundial com o pé nas costas.
Eu poderia não parar de correr e obter mais títulos.
Eu poderia voltar a correr e ser competitivo.
Mas, e sempre tem o “mas”, barramos nas possíveis possibilidades e dúvidas, afinal, há nas pistas um carrasco de Schumacher dos últimos anos. Fernando Alonso, que mesmo com o terceiro lugar no mundial deixa uma simples mensagem.
Eu poderia ser campeão mundial com o pé nas costas.
Eu dei um carro veloz à McLaren e fui sabotado.
Eu não perdi o título de 2007, o tiraram de mim.
E então podemos colocar abaixo uma simples mensagem, mesclando as duas.
Eu poderia ser campeão mundial com o pé nas costas.
Mas eu também, afinal vocês não tinham o melhor carro.
Eu poderia não parar de correr e obter mais títulos.
Mas eu não parei de correr e só não obtive mais títulos porque dei um carro veloz à McLaren e fui sabotado.
Eu poderia voltar a correr e ser competitivo.
Mas eu não perdi o título mundial de 2007, o tiraram de mim.
A verdade é que toda confusão e até os maus resultados de Alonso em 2007 e a surpresa de Lewis Hamilton ofuscaram uma verdade que todos temem em assumir, Michael Schumacher perdeu o título mundial para Fernando Alonso em 2006, em um combate direto.
Foi a única vez e o alemão perdeu. Se a Renault era melhor no começo da temporada, a Ferrari foi melhor no final. E quem não se lembra do mass-dumping da Renault, das asas flexíveis da Ferrari, de Alonso brigando com a FIA, sendo punido por fechar Robert Dornboos, e quem se esquece de Schumacher estacionando o carro em Mônaco. Foi uma disputa de gigantes e Schumacher jogou a toalha no ano seguinte, afinal, não precisava provar mais nada, e Alonso é o único que, em condições de igualdade, pode falar que venceu Schumacher na pista.
E por que não jogar um pouco mais de água no chopp do alemão? Como o Dick Vigarista virou o amigão de todos? Até 2004 ele era tido como o vilão, o malvado, sua face demonstrava sua superioridade. Quem não o vaiou na Áustria em 2003? Ou em Adelaide em 1994? E quem não vibrou quando seu "replay" da manobra de sucesso em Damon Hill não deu certo com Jacques Villeneuve em 1997? De repente, perdendo o título de 2005, o alemão aceitou que tinha um carro inferior e começou a trabalhar com um pouco mais de simpatia, estampou sorrisos no rosto, roupas estapafúrdias e virou de vilão a herói, passando o posto para Alonso, o sisudo espanhol com cara de arrogante, ar compenetrado e palavras duras de complôs, predileções e afins.
Marketing puro. Hoje Schumacher é adorado, Hamilton é adorado, no passado, Ayrton Senna foi endeusado por ter conquistado o público, a imprensa, a simpatia. Depois de 10 anos, Schumacher aprendeu e encerrou sua carreira sem títulos, mas com a simpatia que acabou eliminando todo o péssimo marketing da carreira inteira. Foi o grave erro de Piquet, está sendo o grave erro de Fernando Alonso. E é engraçado como o mundo gira e os objetivos aparecem. No contrato pré-assinado em 2005 com a McLaren, Fernando Alonso disse que não tinha pretensões de se prolongar na F-1, que sua meta era ter três títulos, já era bi-campeão do mundo, o mais novo deles. Era genial. Mas, de repente, ele tem que provar ao mundo que é melhor do que um novato, que ainda tem muita lenha para queimar. Coisas da vida, o mundo é redondo... e gira. Um dia você está no topo, um dia se segura para não cair. E em 2008 Alonso tem que provar que pode mais, é verdade que tem dois títulos ganhos em cima de dois campeões mundiais, um deles em cima do maior gênio da Fórmula 1, tem um currículo invejável, mas se jogar a toalha agora, sai pelos fundos, com uma amarga derrota, e sem nenhuma simpatia, será o gênio apático, terá suas façanhas apagadas, por duas coisas simples, um pouquinho de humildade e uma pitada de simpatia.
Como é a primeira vez que eu contribuo com o blog, gostaria de falar de um gênio, que se destacou no seu primeiro treino de classificação, que bateu quase todos os recordes da Fórmula 1 atual, que venceu, venceu, venceu e não se cansou de vencer.
Não! Não vou expor seus recordes, seus números, suas façanhas. Vou falar do pós-Schumacher, o Schumacher de dois dias de treinos depois de parado, o Schumacher da pista de kart de um evento de final de semana, o Schumacher gordo e despreparado que deixou uma simples mensagem, eu poderia...
Eu poderia ser campeão mundial com o pé nas costas.
Eu poderia não parar de correr e obter mais títulos.
Eu poderia voltar a correr e ser competitivo.
Mas, e sempre tem o “mas”, barramos nas possíveis possibilidades e dúvidas, afinal, há nas pistas um carrasco de Schumacher dos últimos anos. Fernando Alonso, que mesmo com o terceiro lugar no mundial deixa uma simples mensagem.
Eu poderia ser campeão mundial com o pé nas costas.
Eu dei um carro veloz à McLaren e fui sabotado.
Eu não perdi o título de 2007, o tiraram de mim.
E então podemos colocar abaixo uma simples mensagem, mesclando as duas.
Eu poderia ser campeão mundial com o pé nas costas.
Mas eu também, afinal vocês não tinham o melhor carro.
Eu poderia não parar de correr e obter mais títulos.
Mas eu não parei de correr e só não obtive mais títulos porque dei um carro veloz à McLaren e fui sabotado.
Eu poderia voltar a correr e ser competitivo.
Mas eu não perdi o título mundial de 2007, o tiraram de mim.
A verdade é que toda confusão e até os maus resultados de Alonso em 2007 e a surpresa de Lewis Hamilton ofuscaram uma verdade que todos temem em assumir, Michael Schumacher perdeu o título mundial para Fernando Alonso em 2006, em um combate direto.
Foi a única vez e o alemão perdeu. Se a Renault era melhor no começo da temporada, a Ferrari foi melhor no final. E quem não se lembra do mass-dumping da Renault, das asas flexíveis da Ferrari, de Alonso brigando com a FIA, sendo punido por fechar Robert Dornboos, e quem se esquece de Schumacher estacionando o carro em Mônaco. Foi uma disputa de gigantes e Schumacher jogou a toalha no ano seguinte, afinal, não precisava provar mais nada, e Alonso é o único que, em condições de igualdade, pode falar que venceu Schumacher na pista.
E por que não jogar um pouco mais de água no chopp do alemão? Como o Dick Vigarista virou o amigão de todos? Até 2004 ele era tido como o vilão, o malvado, sua face demonstrava sua superioridade. Quem não o vaiou na Áustria em 2003? Ou em Adelaide em 1994? E quem não vibrou quando seu "replay" da manobra de sucesso em Damon Hill não deu certo com Jacques Villeneuve em 1997? De repente, perdendo o título de 2005, o alemão aceitou que tinha um carro inferior e começou a trabalhar com um pouco mais de simpatia, estampou sorrisos no rosto, roupas estapafúrdias e virou de vilão a herói, passando o posto para Alonso, o sisudo espanhol com cara de arrogante, ar compenetrado e palavras duras de complôs, predileções e afins.
Marketing puro. Hoje Schumacher é adorado, Hamilton é adorado, no passado, Ayrton Senna foi endeusado por ter conquistado o público, a imprensa, a simpatia. Depois de 10 anos, Schumacher aprendeu e encerrou sua carreira sem títulos, mas com a simpatia que acabou eliminando todo o péssimo marketing da carreira inteira. Foi o grave erro de Piquet, está sendo o grave erro de Fernando Alonso. E é engraçado como o mundo gira e os objetivos aparecem. No contrato pré-assinado em 2005 com a McLaren, Fernando Alonso disse que não tinha pretensões de se prolongar na F-1, que sua meta era ter três títulos, já era bi-campeão do mundo, o mais novo deles. Era genial. Mas, de repente, ele tem que provar ao mundo que é melhor do que um novato, que ainda tem muita lenha para queimar. Coisas da vida, o mundo é redondo... e gira. Um dia você está no topo, um dia se segura para não cair. E em 2008 Alonso tem que provar que pode mais, é verdade que tem dois títulos ganhos em cima de dois campeões mundiais, um deles em cima do maior gênio da Fórmula 1, tem um currículo invejável, mas se jogar a toalha agora, sai pelos fundos, com uma amarga derrota, e sem nenhuma simpatia, será o gênio apático, terá suas façanhas apagadas, por duas coisas simples, um pouquinho de humildade e uma pitada de simpatia.
Sorria Alonso, você está sendo filmado.
Copyright®Iceman.2007
A F-1 do ano que vem girará em torno de qual equipe vai correr Fernando Alonso, será a vez dele mostrar o seu valor, já que é bem capaz que ele corra na RBR.
ResponderExcluirSnif....snif....
ResponderExcluirnossa Ice, fiquei até emocionado!!!