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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
A Mercedes perde e muito com a saída de Ross Brawn*
* Por Livio Oricchio
Além do elevado conhecimento técnico e da experiência, o inglês é um grande líder.
Para um chefe de equipe de Fórmula 1, mais importante do que conhecimento técnico é ter liderança. Flavio Briatore era apenas um líder. “Até 1989 nunca havia estado numa corrida de Fórmula 1” costumava dizer o vitorioso italiano, sem receio de esconder sua inexperiência. Agora, se um chefe de equipe for um líder e conhecer profundamente a área técnica melhor ainda. Esse é o caso do engenheiro mecânico inglês Ross Brawn, 59 anos. Foi isso o que a Mercedes perdeu com a saída de Brawn de sua organização, anunciada nesta quinta-feira.
Quando a Mercedes comprou a Brawn GP no fim de 2009, seu sócio majoritário até então, Ross Brawn, permaneceu. Recebia salário, estimado de 2 milhões de euros (R$ 6 milhões) por temporada para fazer daquele pequeno time um estrutura vencedora, exatamente como havia feito na Ferrari quando para lá foi, em 1997, depois de ser bicampeão com a Benetton de Michael Schumacher em 1994 e 1995.
Jenson Button, campeão do mundo de 2009, na Brawn GP, assinou contrato com a McLaren porque sabia que o time havia conquistado o título por uma imensa casualidade. Ross Brawn e seu grupo de engenheiros conceberam um carro para explorar o conceito do duplo difusor. Era ilegal. Só foi autorizado por Charlie Whiting, delegado da FIA, porque ao consultar o presidente da entidade, Max Mosley, Whiting foi surpreendido com essas palavras: “Diga que Ross Brawn pode usar no seu carro”.
Criar uma cisão
Mosley queria criar um racha entre as escuderias, unidas pela primeira vez na história, ao criarem a Fota, a fim de tirarem Mosley da FIA. Ou no mínimo acabarem com seu projeto de teto orçamentário de 50 milhões de libras (R$ 200 milhões) por temporada.
As dependências da Brawn GP não podiam ser comparadas às de times mais bem estruturados, como Ferrari, McLaren, Renault e já a Red Bull. Eram muito pequenas, bem como o orçamento bancado pela Honda, 80 milhões de euros (R$ 240 milhões), um terço do que investiam as maiores. “Não foi por causa de dinheiro que troquei a Brawn pela McLaren, mas por saber que sem nenhum recurso que pudesse fazer a diferença, como o duplo difusor, a Brawn disputaria em 2010 um campeonato muito difícil”, disse ao Estado Button.
Brawn saiu no mercado e começou a contratar engenheiros para organizar as várias áreas do departamento técnico da Mercedes. O primeiro foi Bob Bell, da Renault, depois Geoff Willis, com passagem por Williams e Red Bull, dentre outras, e Aldo Costa, da Ferrari. Este ano, atendendo pedido de Toto Wolff, novo diretor esportivo da Mercedes e sócio da equipe, Brawn convenceu Paddy Lowe trocar a McLaren pelos alemães. Assim, a Mercedes passou a ter nada menos de quatro ex-diretores técnicos.
O Estado perguntou a Brawn, este ano, no primeiro teste de inverno, em Jerez de la Frontera, em fevereiro: “Há quem diga que sua equipe tem muito cacique para pouco índio”. Brawn riu. “O campeonato de 2014 será muito diferente, é preciso investir em pesquisa nas mais distintas áreas, e cada um desses engenheiros cuidará de uma área. Eles fazem parte de um planejamento mais amplo e a longo prazo.”
A Mercedes é a organização que mais investiu e se preparou para enfrentar os imensos desafios do novo regulamento. Brawn teve carta branca para reestruturar tudo. Primeiro transformar o que era a modesta Brawn GP numa sede de dimensões, equipamentos e material humano semelhante a dos concorrentes diretos, Red Bull, Ferrari, McLaren e desde o ano passado, Lotus. O nítido avanço de performance este ano é o primeiro reflexo real dessa nova realidade da Mercedes.
Em 2012, a equipe alemã somou 142 pontos, ficou em quinto entre os construtores, com uma vitória. A campeã foi a Red Bull, com 460. Já na temporada que acabou domingo em Interlagos a Mercedes foi a vice-campeã, com 360 pontos e três vitórias. A Red Bull conquistou o tetracampeonato, com impressionantes 596 pontos.
Novo diretor técnico
Com a chegada de Toto Wolff, este ano, o organograma definido por Brawn foi revisto. O engenheiro inglês não mais seria o grande líder do time. Wolff sabia que isso faria Brawn deixar a Mercedes. Talvez fosse o que desejava. Niki Lauda comentou com o Estado, em Suzuka: “Não vejo razão para Ross nos deixar”. O ex-piloto austríaco, sócio também da escuderia, fez de tudo para manter o inglês na equipe. Ele sabe muito bem a grande importância de um líder autêntico e com conhecimento de causa como Brawn.
Paddy Lowe foi tirado a peso de ouro da McLaren e Wolff deseja que ele seja o grande responsável pela área técnica. Brawn teria de se submeter a Lowe. Wolff tocou no ponto nevrálgico de Brawn. Funciona muito bem num grupo, mas desde que líder e os demais acatem suas decisões, a maioria acertada. Não sabe se submeter a alguém. Foi por essa razão que Brawn não regressou a Ferrari em 2008, depois de um ano sabático. “Ross desejava assumir uma função que para a qual já temos um profissional que a exerce”, explicou Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari. Brawn queria ser o que é hoje Stefano Domenicali.
Agora, com Brawn fora a partir de janeiro, a maior parte de suas funções na Mercedes será responsabilidade de Paddy Lowe. Um engenheiro brilhante e de fácil relacionamento. Mas com uma falha para o que se exigirá dele: não é um líder. E na Fórmula 1 essa questão ganha imensa relevância, em especial num campeonato como de 2014, com tantas variáveis interferindo no desempenho da organização. A Mercedes provavelmente vai sentir falta de um líder.
Uma das funções em que Brawn melhor se sai é nas relações com a FIA. É amigo pessoal de Charlie Whiting. Foi Whiting que o autorizou a realizar o teste de pneus este ano em Barcelona, em maio. Um acinte. A FIA só não puniu severamente a Mercedes porque Whiting confirmou ter autorizado o teste, baseado na necessidade da Pirelli. A partir daí a FIA desautorizou seu delegado, Whiting, de responder pela entidade.
A atuação de Brawn no Technical Working Group (TWG) agora substituído pelo Strategy Group é das mais relevantes. Brawn é ativo, sugere, discorda, levanta questões de interesse coletivo, um líder entre os times também. A Mercedes perderá seu importante representante.
Já tem convites
É provável que antes de refletir melhor sobre os dois convites que já recebeu, de Frank Williams, da Williams, e Martin Whitmarsh, McLaren, Brawn tire um tempo para si. É um pescador emérito. E poderá permanecer um pouco mais de tempo em Manchester, sua cidade, e ir ao estádio torcer pelo Manchester United, como aprecia.
Quando trabalhava na Ferrari, suas sextas-feiras terminavam na hora do almoço, pois no início da tarde já estava no aeroporto de Bolonha a fim de embarcar para a Inglaterra, de onde partia de volta para a Itália na segunda-feira de manhã, segundo uma fonte da escuderia contou ao Estado. Na Williams cairia como uma luva para a organização, ainda que para realizar o trabalho que gostaria precisaria de um orçamento elevado, o que a Williams não tem.
A McLaren dispõe de muito mais dinheiro, mas seu organograma é único na Fórmula 1, onde as responsabilidades são muito compartilhadas e não é permitido a nenhum grande líder se impor. Esse foi o motivo que levou o genial engenheiro Adrian Newey deixá-la para aceitar o desafio de fazer da Red Bull uma equipe campeã.
Lá tem até hoje o que mais necessita para expor seu imenso talento, liberdade, o que a McLaren não dá. O resultado está aí, Sebastian Vettel é tetracampeão com a Red Bull. E essa falta de liberdade pode pesar na decisão de Brawn. Seja quem for que o contratará com toda certeza capitalizará com isso. Brawn não é um técnico de projeto, mas cria condições perfeitas para um bom projetista produzir um carro campeão.
Além do elevado conhecimento técnico e da experiência, o inglês é um grande líder.
Para um chefe de equipe de Fórmula 1, mais importante do que conhecimento técnico é ter liderança. Flavio Briatore era apenas um líder. “Até 1989 nunca havia estado numa corrida de Fórmula 1” costumava dizer o vitorioso italiano, sem receio de esconder sua inexperiência. Agora, se um chefe de equipe for um líder e conhecer profundamente a área técnica melhor ainda. Esse é o caso do engenheiro mecânico inglês Ross Brawn, 59 anos. Foi isso o que a Mercedes perdeu com a saída de Brawn de sua organização, anunciada nesta quinta-feira.
Quando a Mercedes comprou a Brawn GP no fim de 2009, seu sócio majoritário até então, Ross Brawn, permaneceu. Recebia salário, estimado de 2 milhões de euros (R$ 6 milhões) por temporada para fazer daquele pequeno time um estrutura vencedora, exatamente como havia feito na Ferrari quando para lá foi, em 1997, depois de ser bicampeão com a Benetton de Michael Schumacher em 1994 e 1995.
Jenson Button, campeão do mundo de 2009, na Brawn GP, assinou contrato com a McLaren porque sabia que o time havia conquistado o título por uma imensa casualidade. Ross Brawn e seu grupo de engenheiros conceberam um carro para explorar o conceito do duplo difusor. Era ilegal. Só foi autorizado por Charlie Whiting, delegado da FIA, porque ao consultar o presidente da entidade, Max Mosley, Whiting foi surpreendido com essas palavras: “Diga que Ross Brawn pode usar no seu carro”.
Criar uma cisão
Mosley queria criar um racha entre as escuderias, unidas pela primeira vez na história, ao criarem a Fota, a fim de tirarem Mosley da FIA. Ou no mínimo acabarem com seu projeto de teto orçamentário de 50 milhões de libras (R$ 200 milhões) por temporada.
As dependências da Brawn GP não podiam ser comparadas às de times mais bem estruturados, como Ferrari, McLaren, Renault e já a Red Bull. Eram muito pequenas, bem como o orçamento bancado pela Honda, 80 milhões de euros (R$ 240 milhões), um terço do que investiam as maiores. “Não foi por causa de dinheiro que troquei a Brawn pela McLaren, mas por saber que sem nenhum recurso que pudesse fazer a diferença, como o duplo difusor, a Brawn disputaria em 2010 um campeonato muito difícil”, disse ao Estado Button.
Brawn saiu no mercado e começou a contratar engenheiros para organizar as várias áreas do departamento técnico da Mercedes. O primeiro foi Bob Bell, da Renault, depois Geoff Willis, com passagem por Williams e Red Bull, dentre outras, e Aldo Costa, da Ferrari. Este ano, atendendo pedido de Toto Wolff, novo diretor esportivo da Mercedes e sócio da equipe, Brawn convenceu Paddy Lowe trocar a McLaren pelos alemães. Assim, a Mercedes passou a ter nada menos de quatro ex-diretores técnicos.
O Estado perguntou a Brawn, este ano, no primeiro teste de inverno, em Jerez de la Frontera, em fevereiro: “Há quem diga que sua equipe tem muito cacique para pouco índio”. Brawn riu. “O campeonato de 2014 será muito diferente, é preciso investir em pesquisa nas mais distintas áreas, e cada um desses engenheiros cuidará de uma área. Eles fazem parte de um planejamento mais amplo e a longo prazo.”
A Mercedes é a organização que mais investiu e se preparou para enfrentar os imensos desafios do novo regulamento. Brawn teve carta branca para reestruturar tudo. Primeiro transformar o que era a modesta Brawn GP numa sede de dimensões, equipamentos e material humano semelhante a dos concorrentes diretos, Red Bull, Ferrari, McLaren e desde o ano passado, Lotus. O nítido avanço de performance este ano é o primeiro reflexo real dessa nova realidade da Mercedes.
Em 2012, a equipe alemã somou 142 pontos, ficou em quinto entre os construtores, com uma vitória. A campeã foi a Red Bull, com 460. Já na temporada que acabou domingo em Interlagos a Mercedes foi a vice-campeã, com 360 pontos e três vitórias. A Red Bull conquistou o tetracampeonato, com impressionantes 596 pontos.
Novo diretor técnico
Com a chegada de Toto Wolff, este ano, o organograma definido por Brawn foi revisto. O engenheiro inglês não mais seria o grande líder do time. Wolff sabia que isso faria Brawn deixar a Mercedes. Talvez fosse o que desejava. Niki Lauda comentou com o Estado, em Suzuka: “Não vejo razão para Ross nos deixar”. O ex-piloto austríaco, sócio também da escuderia, fez de tudo para manter o inglês na equipe. Ele sabe muito bem a grande importância de um líder autêntico e com conhecimento de causa como Brawn.
Paddy Lowe foi tirado a peso de ouro da McLaren e Wolff deseja que ele seja o grande responsável pela área técnica. Brawn teria de se submeter a Lowe. Wolff tocou no ponto nevrálgico de Brawn. Funciona muito bem num grupo, mas desde que líder e os demais acatem suas decisões, a maioria acertada. Não sabe se submeter a alguém. Foi por essa razão que Brawn não regressou a Ferrari em 2008, depois de um ano sabático. “Ross desejava assumir uma função que para a qual já temos um profissional que a exerce”, explicou Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari. Brawn queria ser o que é hoje Stefano Domenicali.
Agora, com Brawn fora a partir de janeiro, a maior parte de suas funções na Mercedes será responsabilidade de Paddy Lowe. Um engenheiro brilhante e de fácil relacionamento. Mas com uma falha para o que se exigirá dele: não é um líder. E na Fórmula 1 essa questão ganha imensa relevância, em especial num campeonato como de 2014, com tantas variáveis interferindo no desempenho da organização. A Mercedes provavelmente vai sentir falta de um líder.
Uma das funções em que Brawn melhor se sai é nas relações com a FIA. É amigo pessoal de Charlie Whiting. Foi Whiting que o autorizou a realizar o teste de pneus este ano em Barcelona, em maio. Um acinte. A FIA só não puniu severamente a Mercedes porque Whiting confirmou ter autorizado o teste, baseado na necessidade da Pirelli. A partir daí a FIA desautorizou seu delegado, Whiting, de responder pela entidade.
A atuação de Brawn no Technical Working Group (TWG) agora substituído pelo Strategy Group é das mais relevantes. Brawn é ativo, sugere, discorda, levanta questões de interesse coletivo, um líder entre os times também. A Mercedes perderá seu importante representante.
Já tem convites
É provável que antes de refletir melhor sobre os dois convites que já recebeu, de Frank Williams, da Williams, e Martin Whitmarsh, McLaren, Brawn tire um tempo para si. É um pescador emérito. E poderá permanecer um pouco mais de tempo em Manchester, sua cidade, e ir ao estádio torcer pelo Manchester United, como aprecia.
Quando trabalhava na Ferrari, suas sextas-feiras terminavam na hora do almoço, pois no início da tarde já estava no aeroporto de Bolonha a fim de embarcar para a Inglaterra, de onde partia de volta para a Itália na segunda-feira de manhã, segundo uma fonte da escuderia contou ao Estado. Na Williams cairia como uma luva para a organização, ainda que para realizar o trabalho que gostaria precisaria de um orçamento elevado, o que a Williams não tem.
A McLaren dispõe de muito mais dinheiro, mas seu organograma é único na Fórmula 1, onde as responsabilidades são muito compartilhadas e não é permitido a nenhum grande líder se impor. Esse foi o motivo que levou o genial engenheiro Adrian Newey deixá-la para aceitar o desafio de fazer da Red Bull uma equipe campeã.
Lá tem até hoje o que mais necessita para expor seu imenso talento, liberdade, o que a McLaren não dá. O resultado está aí, Sebastian Vettel é tetracampeão com a Red Bull. E essa falta de liberdade pode pesar na decisão de Brawn. Seja quem for que o contratará com toda certeza capitalizará com isso. Brawn não é um técnico de projeto, mas cria condições perfeitas para um bom projetista produzir um carro campeão.
A punição do Massa em Interlagos*
* Por Teo José
A nova regra aplicada aos pilotos no GP Brasil de Fórmula 1 gerou muitos comentários, depois que Felipe Massa foi punido, por ultrapassar uma linha branca na subida da reta, entrada dos boxes. A polêmica aumentou pela reclamação do brasileiro. Sim, achei esta nova regra uma besteira. Só que o combinado não é caro e regra é regra. Vamos aos fatos que rolaram antes da punição.
Na reunião dos pilotos, chamado Briefing, rolou um claro aviso de que a linha a ser seguida era fora desta faixa branca, inclusive mostrando foto. Que passasse fora da linha branca seria punido com um drive through. Ou seja, entrar e sair dos boxes, como foi com Felipe.
Na corrida a punição veio depois de dois avisos. Em uma oportunidade Felipe já tinha passado no local proibido e depois bem próximo. A direção de prova avisou a Ferrari que ele poderia ter sido punido. A decisão de confirmar a infração foi só na terceira vez. Resta saber se a Ferrari nas duas primeiras avisou claramente ao piloto. Pode ter sido um erro de box. O mesmo procedimento foi adotado com Lewis Hamilton, que também teve uma passagem no local proibido e a equipe foi avisada. O piloto não mais cometeu o erro.
Diante destes fatos a regra foi clara e a Ferrari avisada. Continuo achando uma coisa boba. Mas Felipe e Ferrari abusaram em infringir o que estava no regulamento particular da prova. Podemos discutir a validade desta regrinha, mas a punição foi justa. A decisão de chamar o piloto para os boxes foi unanimidade entre os quatro comissários desportivos.
A nova regra aplicada aos pilotos no GP Brasil de Fórmula 1 gerou muitos comentários, depois que Felipe Massa foi punido, por ultrapassar uma linha branca na subida da reta, entrada dos boxes. A polêmica aumentou pela reclamação do brasileiro. Sim, achei esta nova regra uma besteira. Só que o combinado não é caro e regra é regra. Vamos aos fatos que rolaram antes da punição.
Na reunião dos pilotos, chamado Briefing, rolou um claro aviso de que a linha a ser seguida era fora desta faixa branca, inclusive mostrando foto. Que passasse fora da linha branca seria punido com um drive through. Ou seja, entrar e sair dos boxes, como foi com Felipe.
Na corrida a punição veio depois de dois avisos. Em uma oportunidade Felipe já tinha passado no local proibido e depois bem próximo. A direção de prova avisou a Ferrari que ele poderia ter sido punido. A decisão de confirmar a infração foi só na terceira vez. Resta saber se a Ferrari nas duas primeiras avisou claramente ao piloto. Pode ter sido um erro de box. O mesmo procedimento foi adotado com Lewis Hamilton, que também teve uma passagem no local proibido e a equipe foi avisada. O piloto não mais cometeu o erro.
Diante destes fatos a regra foi clara e a Ferrari avisada. Continuo achando uma coisa boba. Mas Felipe e Ferrari abusaram em infringir o que estava no regulamento particular da prova. Podemos discutir a validade desta regrinha, mas a punição foi justa. A decisão de chamar o piloto para os boxes foi unanimidade entre os quatro comissários desportivos.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Pílulas do Dia Seguinte: Interlagos-13
Sobre o gesto de Webber, já me lembraram de Berger e Pironi. Ok, que seja. Aplausos aos três. Trabalho com automobilismo há um bom tempo e tenho uma teoria que já expus algumas vezes. Uma das idiossincrasias do esporte é também um de seus pontos fracos. Não vemos os rostos dos pilotos. No futebol, no atletismo, no basquete, no tênis, no vôlei, e por aí vai, acompanhamos as expressões de nossos ídolos. A alegria, a tristeza, o drama, a apreensão, o alívio... No automobilismo, não. Temos que imaginar. Ao tirar o capacete e percorrer a última volta de sua carreira de cara pro vento, Webber deu um toque humano à F-1. Fez-nos lembrar que ali, dentro do cockpit, está alguém de carne e osso. E com um rosto. Levou 215 GPs, mas virei fã do australiano;
Todo o mercado de pilotos espera agora que uma peça se movimente. Maldonado. A coisa está tão maluca que há gente na Force India e na Sauber garantindo já ter fechado com o venezuelano. E ainda há a opção da Lotus. Enfim, enquanto ele não anunciar o futuro, ninguém mais se mexe. Todos querem a grana da PDVSA;
Massa revelou após a corrida que tinha um acerto com Alonso. O espanhol abriria passagem caso o brasileiro tivesse chance de pódio. Ou seja: não fosse a punição, ele provavelmente se despediria da Ferrari com seu segundo pódio na temporada. Ainda bem que não aconteceu. Seria melancólico, um troféu ganho desta maneira. Mais: ao revelar isso, Massa perde toda a razão de reclamar das ordens da Ferrari, inclusive da traumática “faster than you”;
Ainda sobre Massa, segue ilustração entregue aos pilotos no sábado, com a recomendação de não cruzarem a linha de entrada nos boxes. Acho que isso encerra o assunto...
Muita gente aposta que Brawn anunciará nesta semana seu destino em 2014. Para a Williams ele não vai, garante uma fonte. Para a Ferrari? Acho difícil, a não ser que Domenicali saia. A hipótese mais provável é também a menos empolgante: ele assumiria um cargo técnico na FIA, levado pelo ex-parceiro dos anos dourados de Maranello, Todt;
O “Guardian” fez um ranking do desempenho dos pilotos nesta temporada e colocou Chilton à frente de Alonso. O jornal inglês justifica: em Interlagos, ele se tornou o único piloto da temporada e o primeiro estreante da história a terminar todas as provas do Mundial. Sobre Alonso, “a mudança de pneus o prejudicou, mas, além disso, em nenhum momento ele se mostrou formidável”. Vettel ficou em primeiro, seguido por Grosjean. A lista completa está aqui;
Marko, sobre Kvyat, que em Interlagos andou pela primeira vez numa sexta-feira de F-1: “He has big balls”. Análise nada técnica e que prescinde de tradução. Mas totalmente válida em se tratando de F-1. Marko é das antigas, um cara sem mimimi. E que acertou em cheio ao levar o russo para a Toro Rosso;
Nasr ainda não resolveu a vida em 2014, mas disse em Interlagos que sua meta é ser piloto de testes. Não é o emprego dos sonhos, mas parece-me melhor do que encarar uma terceira temporada na GP2.
Todo o mercado de pilotos espera agora que uma peça se movimente. Maldonado. A coisa está tão maluca que há gente na Force India e na Sauber garantindo já ter fechado com o venezuelano. E ainda há a opção da Lotus. Enfim, enquanto ele não anunciar o futuro, ninguém mais se mexe. Todos querem a grana da PDVSA;
Massa revelou após a corrida que tinha um acerto com Alonso. O espanhol abriria passagem caso o brasileiro tivesse chance de pódio. Ou seja: não fosse a punição, ele provavelmente se despediria da Ferrari com seu segundo pódio na temporada. Ainda bem que não aconteceu. Seria melancólico, um troféu ganho desta maneira. Mais: ao revelar isso, Massa perde toda a razão de reclamar das ordens da Ferrari, inclusive da traumática “faster than you”;
Ainda sobre Massa, segue ilustração entregue aos pilotos no sábado, com a recomendação de não cruzarem a linha de entrada nos boxes. Acho que isso encerra o assunto...
Muita gente aposta que Brawn anunciará nesta semana seu destino em 2014. Para a Williams ele não vai, garante uma fonte. Para a Ferrari? Acho difícil, a não ser que Domenicali saia. A hipótese mais provável é também a menos empolgante: ele assumiria um cargo técnico na FIA, levado pelo ex-parceiro dos anos dourados de Maranello, Todt;
O “Guardian” fez um ranking do desempenho dos pilotos nesta temporada e colocou Chilton à frente de Alonso. O jornal inglês justifica: em Interlagos, ele se tornou o único piloto da temporada e o primeiro estreante da história a terminar todas as provas do Mundial. Sobre Alonso, “a mudança de pneus o prejudicou, mas, além disso, em nenhum momento ele se mostrou formidável”. Vettel ficou em primeiro, seguido por Grosjean. A lista completa está aqui;
Marko, sobre Kvyat, que em Interlagos andou pela primeira vez numa sexta-feira de F-1: “He has big balls”. Análise nada técnica e que prescinde de tradução. Mas totalmente válida em se tratando de F-1. Marko é das antigas, um cara sem mimimi. E que acertou em cheio ao levar o russo para a Toro Rosso;
Nasr ainda não resolveu a vida em 2014, mas disse em Interlagos que sua meta é ser piloto de testes. Não é o emprego dos sonhos, mas parece-me melhor do que encarar uma terceira temporada na GP2.
O termômetro do mercado*
* Por Luis Fernando Ramos
O clima de fim de temporada no final de semana em Interlagos não estava apenas nas homenagens feitas a Mark Webber e nos afagos mútuos e sinceros entre Felipe Massa e a Ferrari. Nos bastidores do autódromo, muitas negociações para o ano que vem ganharam ritmo acelerado. Abaixo vai um resumo do que eu consegui apurar.
Nico Hülkenberg assinou com a Force Índia depois da corrida. Negociava também com a Sauber, mas o time suíço demoraria para lhe dar as garantias financeiras que ele queria e o alemão resolveu ir no cenário um pouco mais seguro do time de Silverstone. Seu companheiro de equipe deve ser mesmo o mexicano Sergio Perez, as conversas entre as duas partes estavam bem encaminhadas.
Pastor Maldonado passou o final de semana inteiro fazendo a dança do acasalamento com a Sauber. Levou representantes da PDVSA para falar com a equipe e convencê-los que esta seria sua melhor opção. Não conseguiu. Os dirigentes da petrolífera preferiram a Lotus que, inicialmente, Maldonado tanto mirou. Vão querer efetivar a carta de intenções já acertada há algum tempo.
O anúncio só não saiu ainda porque ninguém sabe ainda qual é a real situação do time de Enstone. Nem mesmo seus próprios donos. Apurei que o dinheiro da Quantum não está parado por questões de burocracia bancária, mas porque o polêmico Mansoor Ijaaz quer agora comprar o time todo, não apenas uma porcentagem - e Gerard Lopez não quer vender. Ecclestone teve desentendimentos com o investidor de Luxemburgo no passado e adoraria ver Lopez fora da F-1. Enquanto isso não se resolver, nenhum contrato será fechado.
Curioso como essa incerteza da Lotus tornou o time uma opção tão pouco atrativa a ponto de Hülkenberg e Maldonado sonharem com outras fábricas. Quando deixei o autódromo do domingo, os mecânicos que terminavam a desmontagem estavam em círculo nos boxes, com latinhas de cerveja, enquanto o mecânico-chefe fazia um discurso. Parecia ser uma fala de encerramento da temporada, mas lembrou muito a despedida dos músicos do Titanic antes de tocarem a última música com o barco afundando. A informação que eu tinha é que se os pagamentos atrasados de funcionários de Enstone não chegassem até a segunda pós-GP, quem quisesse estaria livre para assinar com qualquer outra equipe do grid, com o respaldo das leis trabalhistas britânicas.
Na Sauber, Adrian Sutil está com conversas adiantadas e pode fechar em breve com o time suíço. Que ainda deve aguardar o que vai acontecer com Maldonado. Se ele fechar com a Lotus, aí a outra vaga parece restrita a uma disputa entre Esteban Gutierrez e Felipe Nasr. O russo Sergey Sirotkin ficaria no máximo como terceiro piloto, se o dinheiro prometido entrar. Nasr, se não virar titular na Sauber, tem chances de ser o terceiro piloto lá ou, mais provavelmente, na Williams.
Dentre os engenheiros, o brasileiro Ricardo Penteado, que era o chefe dos motores Renault para a Lotus, já debandou de lá e vai trabalhar no ano que vem na Toro Rosso. O engenheiro de Felipe Massa na Ferrari, Rob Smedley, também será oficializado na Williams, mas numa função diferente: a de engenheiro-chefe, supervisionando o trabalho nos dois carros da equipe. O espanhol Xevi Pujolar, que fazia esta função, irá para outra equipe que eu ainda não consegui descobrir qual é. Ross Brawn deve mesmo sair da Mercedes, mas relatos conflitantes davam conta que ele iria para a Williams, voltaria para a Ferrari ou trabalharia com a Honda a partir de 2015.
O clima de fim de temporada no final de semana em Interlagos não estava apenas nas homenagens feitas a Mark Webber e nos afagos mútuos e sinceros entre Felipe Massa e a Ferrari. Nos bastidores do autódromo, muitas negociações para o ano que vem ganharam ritmo acelerado. Abaixo vai um resumo do que eu consegui apurar.
Nico Hülkenberg assinou com a Force Índia depois da corrida. Negociava também com a Sauber, mas o time suíço demoraria para lhe dar as garantias financeiras que ele queria e o alemão resolveu ir no cenário um pouco mais seguro do time de Silverstone. Seu companheiro de equipe deve ser mesmo o mexicano Sergio Perez, as conversas entre as duas partes estavam bem encaminhadas.
Pastor Maldonado passou o final de semana inteiro fazendo a dança do acasalamento com a Sauber. Levou representantes da PDVSA para falar com a equipe e convencê-los que esta seria sua melhor opção. Não conseguiu. Os dirigentes da petrolífera preferiram a Lotus que, inicialmente, Maldonado tanto mirou. Vão querer efetivar a carta de intenções já acertada há algum tempo.
O anúncio só não saiu ainda porque ninguém sabe ainda qual é a real situação do time de Enstone. Nem mesmo seus próprios donos. Apurei que o dinheiro da Quantum não está parado por questões de burocracia bancária, mas porque o polêmico Mansoor Ijaaz quer agora comprar o time todo, não apenas uma porcentagem - e Gerard Lopez não quer vender. Ecclestone teve desentendimentos com o investidor de Luxemburgo no passado e adoraria ver Lopez fora da F-1. Enquanto isso não se resolver, nenhum contrato será fechado.
Curioso como essa incerteza da Lotus tornou o time uma opção tão pouco atrativa a ponto de Hülkenberg e Maldonado sonharem com outras fábricas. Quando deixei o autódromo do domingo, os mecânicos que terminavam a desmontagem estavam em círculo nos boxes, com latinhas de cerveja, enquanto o mecânico-chefe fazia um discurso. Parecia ser uma fala de encerramento da temporada, mas lembrou muito a despedida dos músicos do Titanic antes de tocarem a última música com o barco afundando. A informação que eu tinha é que se os pagamentos atrasados de funcionários de Enstone não chegassem até a segunda pós-GP, quem quisesse estaria livre para assinar com qualquer outra equipe do grid, com o respaldo das leis trabalhistas britânicas.
Na Sauber, Adrian Sutil está com conversas adiantadas e pode fechar em breve com o time suíço. Que ainda deve aguardar o que vai acontecer com Maldonado. Se ele fechar com a Lotus, aí a outra vaga parece restrita a uma disputa entre Esteban Gutierrez e Felipe Nasr. O russo Sergey Sirotkin ficaria no máximo como terceiro piloto, se o dinheiro prometido entrar. Nasr, se não virar titular na Sauber, tem chances de ser o terceiro piloto lá ou, mais provavelmente, na Williams.
Dentre os engenheiros, o brasileiro Ricardo Penteado, que era o chefe dos motores Renault para a Lotus, já debandou de lá e vai trabalhar no ano que vem na Toro Rosso. O engenheiro de Felipe Massa na Ferrari, Rob Smedley, também será oficializado na Williams, mas numa função diferente: a de engenheiro-chefe, supervisionando o trabalho nos dois carros da equipe. O espanhol Xevi Pujolar, que fazia esta função, irá para outra equipe que eu ainda não consegui descobrir qual é. Ross Brawn deve mesmo sair da Mercedes, mas relatos conflitantes davam conta que ele iria para a Williams, voltaria para a Ferrari ou trabalharia com a Honda a partir de 2015.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
As últimas novidades do mercado de pilotos*
* Por Lívio Oricchio
Hulkenberg e Perez na Force India, Maldonado na Lotus e Sutil na Sauber, isso foi o que se negociou em Interlagos.
Os dias da Fórmula 1 em Interlagos foram pródigos quanto ao avanço nas negociações entre pilotos e equipes. No domingo à noite, por exemplo, os jornalistas alemães souberam através do empresário do alemão Nico Hulkenberg, Werner Heinz, que seu piloto acabara de assinar contrato com a Force India. Este ano disputou o campeonato pela Sauber. Monisha Kaltenborn, sócia e diretora do time suíço, não escondeu sua decepção com Hunkenberg e Heinz que saíram a público revelando o atraso no pagamento do salário.
Através de Heinz, também, a imprensa alemã foi informada que o companheiro de equipe de Hulkenberg, em 2014, será o mexicano Sergio Perez. Dispensado pela McLaren, Perez conseguiu o lugar na Force India graças à intervenção de Martin Whitmarsh, diretor do time inglês. A Force India tem um acordo de transferência tecnológica com a McLaren. A organização de Vijay Mallya deve importante soma em dinheiro a McLaren, estimada em 8 milhões de libras (R$ 32 milhões). O acordo estabelece que Mallya recebe Perez e não precisa mais pagar a dívida.
Outra informação que circulou no paddock de Interlagos à noite, sob chuva, foi que para a vaga de Hulkenberg a diretora da Sauber escolheu outro alemão, Adrian Sutil, que perdeu o lugar na Force India. E se Steban Gutierrez continuar sendo patrocinado pela Telmex, a empresa de comunicações de Carlos Slim, o jovem mexicano tem chances de renovar o contrato por mais uma temporada. Mas há outros candidatos com dinheiro também.
Isso porque o empresário de Pastor Maldonado, o francês Nicolas Todt, permaneceu no autódromo até tarde negociando com Eric Boullier, diretor da Lotus. Todt conversou com a Sauber também. Às 22 horas, a reportagem do Estado encontrou com Maldonado no paddock. “Vamos ver, mas acho que agora chegamos a um acordo final”, disse o venezuelano, sem mencionar a escuderia. Mas sabe-se que era a Lotus e não a Sauber.
Havia dúvidas se Maldonado realmente poderia ir para a organização de Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, este ano, porque a situação financeira da Lotus é bastante difícil. Há débitos importantes, não negados por seus sócios, Gerhard Lopez e Eric Lux. E a venda de 35% do time para o grupo Quantun não deve mesmo dar certo.
A cara da F-1 em 2014
Confirmadas todas essas contratações, como parece ser provável, a Fórmula 1 em 2014 ficaria assim:
Red Bull, Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo; Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg; Ferrari, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen; Lotus, Romain Grosjean e Pastor Maldonado; McLaren, Jenson Button e Jan Magnussen; Force India, Nico Hulkenberg e Sergio Perez; Toro Rosso, Jean Eric Vergne e Daniil Kvyat; Williams, Felipe Massa e Valtteri Bottas.
A Sauber, diante do negociado em Interlagos, deve ficar com Adrian Sutil. O outro piloto é desconhecido. Fazem parte da lista, além de Gutierrez, o brasiliense Felipe Nasr, quarto colocado na GP2, pela Carlin, com 154 pontos. O campeão foi o suíço Fabio Leimer, da Racing, com 201. O que é certo na Sauber é que o jovem russo Sergey Siroktin não será titular da equipe, mas piloto de testes.
Na Marussia, o francês Jules Bianchi, apoiado pela Ferrari, que cedeu a unidade motriz ao time britânico, já está certo. O inglês Max Chilton tenta renovar o contrato, mas há outros pilotos com chances, dentre eles Nasr. Na Caterham também o brasiliense está sendo considerado, ao lado de Charles Pic e Giedo van der Garde, titulares este ano. Existem outros pilotos interessados e com patrocinadores, a exemplo do sueco Marcus Ericsson, sexto na GP2, pela equipe DAMS, com 121 pontos.
Anúncios são esperados para os próximos dias.
Hulkenberg e Perez na Force India, Maldonado na Lotus e Sutil na Sauber, isso foi o que se negociou em Interlagos.
Os dias da Fórmula 1 em Interlagos foram pródigos quanto ao avanço nas negociações entre pilotos e equipes. No domingo à noite, por exemplo, os jornalistas alemães souberam através do empresário do alemão Nico Hulkenberg, Werner Heinz, que seu piloto acabara de assinar contrato com a Force India. Este ano disputou o campeonato pela Sauber. Monisha Kaltenborn, sócia e diretora do time suíço, não escondeu sua decepção com Hunkenberg e Heinz que saíram a público revelando o atraso no pagamento do salário.
Através de Heinz, também, a imprensa alemã foi informada que o companheiro de equipe de Hulkenberg, em 2014, será o mexicano Sergio Perez. Dispensado pela McLaren, Perez conseguiu o lugar na Force India graças à intervenção de Martin Whitmarsh, diretor do time inglês. A Force India tem um acordo de transferência tecnológica com a McLaren. A organização de Vijay Mallya deve importante soma em dinheiro a McLaren, estimada em 8 milhões de libras (R$ 32 milhões). O acordo estabelece que Mallya recebe Perez e não precisa mais pagar a dívida.
Outra informação que circulou no paddock de Interlagos à noite, sob chuva, foi que para a vaga de Hulkenberg a diretora da Sauber escolheu outro alemão, Adrian Sutil, que perdeu o lugar na Force India. E se Steban Gutierrez continuar sendo patrocinado pela Telmex, a empresa de comunicações de Carlos Slim, o jovem mexicano tem chances de renovar o contrato por mais uma temporada. Mas há outros candidatos com dinheiro também.
Isso porque o empresário de Pastor Maldonado, o francês Nicolas Todt, permaneceu no autódromo até tarde negociando com Eric Boullier, diretor da Lotus. Todt conversou com a Sauber também. Às 22 horas, a reportagem do Estado encontrou com Maldonado no paddock. “Vamos ver, mas acho que agora chegamos a um acordo final”, disse o venezuelano, sem mencionar a escuderia. Mas sabe-se que era a Lotus e não a Sauber.
Havia dúvidas se Maldonado realmente poderia ir para a organização de Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, este ano, porque a situação financeira da Lotus é bastante difícil. Há débitos importantes, não negados por seus sócios, Gerhard Lopez e Eric Lux. E a venda de 35% do time para o grupo Quantun não deve mesmo dar certo.
A cara da F-1 em 2014
Confirmadas todas essas contratações, como parece ser provável, a Fórmula 1 em 2014 ficaria assim:
Red Bull, Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo; Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg; Ferrari, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen; Lotus, Romain Grosjean e Pastor Maldonado; McLaren, Jenson Button e Jan Magnussen; Force India, Nico Hulkenberg e Sergio Perez; Toro Rosso, Jean Eric Vergne e Daniil Kvyat; Williams, Felipe Massa e Valtteri Bottas.
A Sauber, diante do negociado em Interlagos, deve ficar com Adrian Sutil. O outro piloto é desconhecido. Fazem parte da lista, além de Gutierrez, o brasiliense Felipe Nasr, quarto colocado na GP2, pela Carlin, com 154 pontos. O campeão foi o suíço Fabio Leimer, da Racing, com 201. O que é certo na Sauber é que o jovem russo Sergey Siroktin não será titular da equipe, mas piloto de testes.
Na Marussia, o francês Jules Bianchi, apoiado pela Ferrari, que cedeu a unidade motriz ao time britânico, já está certo. O inglês Max Chilton tenta renovar o contrato, mas há outros pilotos com chances, dentre eles Nasr. Na Caterham também o brasiliense está sendo considerado, ao lado de Charles Pic e Giedo van der Garde, titulares este ano. Existem outros pilotos interessados e com patrocinadores, a exemplo do sueco Marcus Ericsson, sexto na GP2, pela equipe DAMS, com 121 pontos.
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Recorde e adeus*
* Por Luis Fernando Ramos
Alguns falarão de uma temporada aborrecida. Outros lembrarão de uma temporada histórica. Sebastian Vettel não se importa. Seguindo sua filosofia de viver um evento de cada vez, ele desceu do carro após vencer o GP do Brasil em Interlagos pensando na comemoração que faria à noite. Depois, na volta para casa. Os dois recordes que igualou ontem - o de vitórias consecutivas na Fórmula 1 (nove) e o de vitórias numa mesma temporada (treze) - ele quer deixar para o futuro.
- Espero fazer muito festa para depois subir no avião bastante cansado. Para mim, um recorde é apenas um número que olharei quando tiver menos cabelo e for gordinho. E acho que não dá para comparar a marca de nove vitórias de Alberto Ascari. Era uma era diferente, nos anos 50 as corridas eram mais compridas e os carros quebravam mais facilmente - destacou o campeão.
Num ano em que quase não deu chances para os adversários na pista, Vettel teve a presença de espírito para deixar espaço para a despedida da F-1 de seu companheiro de equipe Mark Webber, dando ao australiano a prerrogativa de responder a primeira pergunta nas entrevistas feitas no pódio. Depois, pagou tributo ao colega.
- Uma pena que ele está voltando para casa logo depois da corrida, seria legal tomarmos umas no bar. Nem sempre tivemos a melhor relação, não adianta mentir, mas sempre nos respeitamos, trabalhamos duro para a equipe obter por sucesso. Acho que não há nenhum ressentimento entre a gente e lhe desejo o melhor para o futuro.
Webber estava visivelmente feliz em deixar a categoria com um pódio - onde inclusive chegou a escorregar e cair na empolgação de abrir a garrafa de champanhe.
- Não poderia ter sido melhor. Foi uma boa briga com pilotos de qualidade e isso me deixa muito feliz e orgulhoso. Minha carreira na Fórmula 1 foi agradável, muito além do que eu imaginava quando comecei ainda na Austrália. Saio daqui orgulhoso.
Fernando Alonso, terceiro colocado, também demonstrou satisfação em encerrar o ano com um terceiro lugar, seu primeiro pódio em seis corridas. Mas admitiu que teria cedido o lugar para Felipe Massa caso o brasileiro estivesse em quarto lugar no final, posição que chegou a ocupar no meio da prova.
- Qualquer um faria o mesmo, daria a posição com o mais prazer. Falamos isso antes da corrida. Uma pena o drive-through estranho que ele recebeu, tirando a oportunidade disso acontecer. Mas ele fez uma boa corrida e pode deixar a Ferrari de cabeça erguida.
Alguns falarão de uma temporada aborrecida. Outros lembrarão de uma temporada histórica. Sebastian Vettel não se importa. Seguindo sua filosofia de viver um evento de cada vez, ele desceu do carro após vencer o GP do Brasil em Interlagos pensando na comemoração que faria à noite. Depois, na volta para casa. Os dois recordes que igualou ontem - o de vitórias consecutivas na Fórmula 1 (nove) e o de vitórias numa mesma temporada (treze) - ele quer deixar para o futuro.
- Espero fazer muito festa para depois subir no avião bastante cansado. Para mim, um recorde é apenas um número que olharei quando tiver menos cabelo e for gordinho. E acho que não dá para comparar a marca de nove vitórias de Alberto Ascari. Era uma era diferente, nos anos 50 as corridas eram mais compridas e os carros quebravam mais facilmente - destacou o campeão.
Num ano em que quase não deu chances para os adversários na pista, Vettel teve a presença de espírito para deixar espaço para a despedida da F-1 de seu companheiro de equipe Mark Webber, dando ao australiano a prerrogativa de responder a primeira pergunta nas entrevistas feitas no pódio. Depois, pagou tributo ao colega.
- Uma pena que ele está voltando para casa logo depois da corrida, seria legal tomarmos umas no bar. Nem sempre tivemos a melhor relação, não adianta mentir, mas sempre nos respeitamos, trabalhamos duro para a equipe obter por sucesso. Acho que não há nenhum ressentimento entre a gente e lhe desejo o melhor para o futuro.
Webber estava visivelmente feliz em deixar a categoria com um pódio - onde inclusive chegou a escorregar e cair na empolgação de abrir a garrafa de champanhe.
- Não poderia ter sido melhor. Foi uma boa briga com pilotos de qualidade e isso me deixa muito feliz e orgulhoso. Minha carreira na Fórmula 1 foi agradável, muito além do que eu imaginava quando comecei ainda na Austrália. Saio daqui orgulhoso.
Fernando Alonso, terceiro colocado, também demonstrou satisfação em encerrar o ano com um terceiro lugar, seu primeiro pódio em seis corridas. Mas admitiu que teria cedido o lugar para Felipe Massa caso o brasileiro estivesse em quarto lugar no final, posição que chegou a ocupar no meio da prova.
- Qualquer um faria o mesmo, daria a posição com o mais prazer. Falamos isso antes da corrida. Uma pena o drive-through estranho que ele recebeu, tirando a oportunidade disso acontecer. Mas ele fez uma boa corrida e pode deixar a Ferrari de cabeça erguida.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
INTERNADAS*
* Por Flávio Gomes
É esquisito quando não chove em Interlagos. Depois de dois dias debaixo d’água, justo hoje ficou seco. E ninguém tinha ido nem até o estacionamento lá embaixo sem pneu de chuva, portanto as referências, informações, acertos e mandingas eram todas para água, água e mais água.
Só que não choveu, e como eu (e o resto do mundo) disse ontem, no seco não teria graça, como não teve.
Vettel até que largou mal, Rosberguinho se animou e saltou na frente, mas a alegria durou o quê? Uma volta? Sim, uma volta, nem isso, porque antes de fechar a primeira Tião passou o alemão da Mercedes na reta, como se Nico estivesse parado. E adeus.
Fechou o ano com recordes muito importantes. Foram 13 vitórias na temporada, igualando Schumacher em 2004. E nove seguidas, ampliando a marca já alcançada nos EUA e empatando com Alberto Ascari, para os que consideram que o italiano ganhou nove consecutivas entre 1952/53 — excluindo as 500 Milhas de Indianápolis, já que os pilotos europeus não corriam lá, embora a prova fizesse parte do calendário da F-1, numa daquelas maluquices do passado sobre a qual já falamos bastante.
Sebastian tem agora 39 vitórias na carreira, e com mais duas iguala Senna. É o quarto maior vencedor da história, atrás de Schumacher, Prost e do brasileiro. Fechou o campeonato com 397 pontos, 155 a mais que o vice-campeão, Alonso. Se alguém descobrisse hoje, por exemplo, que nas últimas seis provas ele usou um motor V12 de 5.000 cc e tirasse os pontos das últimas seis vitórias, ainda assim Vettel seria campeão. Se a Red Bull corresse com apenas um carro neste ano, seus 397 pontos seriam suficientes para dar ao time o título mundial de construtores, já que a Mercedes, vice, ficou com 360. A Ferrari fez 354.
Sendo assim, não há muito o que contestar.
Voltemos à corrida. Foi agitadinha, como são as de Interlagos, com sol ou com chuva, ou com casamento de viúva. Porque a pista é curta e tem dois bons pontos de ultrapassagem depois de grandes retas, o S do Senna e o Lago, onde, com vácuo, asa móvel, KERS e vento de popa até o Meianov passa alguém. Então, foi o que se viu, algumas boas brigas, algumas disputas interessantes e pequenos dramas.
O maior deles de Massa, que largou bem, andou em quarto até quase a metade da corrida, mas tomou um drive-through por ter cortado a linha branca de entrada no box numa volta normal, erro de cálculo, mesmo. Caiu para oitavo e não conseguiu se recuperar. Terminou em sétimo. Foi uma pena porque ele e Alonso combinaram que se o espanhol estivesse na frente e uma troca de posições resultasse em pódio para o brasileiro, isso seria feito, na sua despedida da Ferrari.
Massa, assim como a maioria, saiu de pneus médios para duas paradas. Apenas Button e Gutiérrez largaram com duros. Duros que, para alguns carros, como a Mercedes, foram melhores que os médios. São os mistérios da pista paulistana. Os mercêdicos sofreram no início da prova, sendo ultrapassados com alguma facilidade. Hamilton ainda foi punido por tocar rodas com Bottas, num exagero dos comissários, embora o toque tenha arrebentado a roda do finlandês, que abandonou. No final, Rosberguinho fechou a prova em quinto e Comandante Habilton, em nono.
Outro pequeno drama foi o de Grojã, que estourou o motor na terceira volta. “Umas 70 antes do final”, brincou o francês. Mais um, de Kovalainen, que não conseguiu se entender com o procedimento de largada da Lotus, fez uma corrida medíocre e completou seu segundo GP como substituto de Raikkonen sem pontuar. Foi a primeira vez no ano que o time preto-e-dourado não marcou na temporada.
No mais, foi uma corrida normal. Webber passou Alonso para assumir o segundo lugar na volta 13, perdeu a posição no primeiro pit stop (parou na 23, duas depois do espanhol), mas recuperou três voltas depois, na pista, sem a menor dificuldade. Os dois pilotos da Red Bull ainda tiveram um momento meio pastelão na volta 47, quando Vettel fez sua segunda parada e faltou um pneu. A equipe demorou para encontrar o dito cujo nos boxes e Webber chegou para trocar também, tendo de esperar um pouco mais do que o normal. Mas nem a trapalhada colocou em risco a quarta dobradinha rubrotaurina no ano. Foi fácil como cortar manteiga com faca quente.
No fim, quem esperava que Vettel poderia ceder a vitória ao Canguru Desolado que se despedia da F-1 está esperando até agora, mas que não se acuse o alemão de não ter sido elegante. Piloto não gosta disso, que o outro deixe ganhar. Ainda mais os dois, que não se bicam. Uma atitude como essa seria vista como demagógica, cínica e calhorda. No fim, foi tudo normal, como deveria ser.
Webber completou seus últimos metros num F-1 sem o capacete e as luvas, que sabe-se lá como ele conseguiu tirar com o carro em movimento. Espantou-se com o barulho. “Sem o capacete, a gente escuta umas coisas que não gostaria de ouvir”, falou. Verdade, tem-se a impressão, num carro de corrida, sem capacete, que tudo vai quebrar ou explodir a qualquer momento. Lágrimas? Talvez. “Foi o vento”, disse. Voltou para os boxes enquanto Vettel fazia seus “zerinhos” diante das arquibancadas, assim como Massa, que queimou borracha para dizer adeus ao seu time.
Fim de papo em 2013, e Interlagos registrou nas dez primeiras posições Tião, Canguru, El Tercerón, Bonitton (que fez uma prova excepcional, tendo largado em 14°), Rosberguinho, Maria do Bairro (outro que andou demais, 19° no grid, deixando a McLaren pela porta da frente), Massacrado, Heisenberg (nos pontos de novo, e vai mesmo para a Force India), Comandante Habilton e Ricardão.
Fim de temporada sempre carrega um certo ar de melancolia, mas é assim mesmo. E a F-1 e sua gente precisam de descanso. Dois meses, talvez nem isso, para boa parte do pessoal, enquanto outra boa parte, talvez a maior, segue trabalhando loucamente nas fábricas para montar os carrinhos que veremos no ano que vem.
Que, esperamos todos, deve ser melhor que 2013. Este só foi bom mesmo para Tião, o Alemão. “Pena que acabou”, ele disse. E como recriminar o menino?
É esquisito quando não chove em Interlagos. Depois de dois dias debaixo d’água, justo hoje ficou seco. E ninguém tinha ido nem até o estacionamento lá embaixo sem pneu de chuva, portanto as referências, informações, acertos e mandingas eram todas para água, água e mais água.
Só que não choveu, e como eu (e o resto do mundo) disse ontem, no seco não teria graça, como não teve.
Vettel até que largou mal, Rosberguinho se animou e saltou na frente, mas a alegria durou o quê? Uma volta? Sim, uma volta, nem isso, porque antes de fechar a primeira Tião passou o alemão da Mercedes na reta, como se Nico estivesse parado. E adeus.
Fechou o ano com recordes muito importantes. Foram 13 vitórias na temporada, igualando Schumacher em 2004. E nove seguidas, ampliando a marca já alcançada nos EUA e empatando com Alberto Ascari, para os que consideram que o italiano ganhou nove consecutivas entre 1952/53 — excluindo as 500 Milhas de Indianápolis, já que os pilotos europeus não corriam lá, embora a prova fizesse parte do calendário da F-1, numa daquelas maluquices do passado sobre a qual já falamos bastante.
Sebastian tem agora 39 vitórias na carreira, e com mais duas iguala Senna. É o quarto maior vencedor da história, atrás de Schumacher, Prost e do brasileiro. Fechou o campeonato com 397 pontos, 155 a mais que o vice-campeão, Alonso. Se alguém descobrisse hoje, por exemplo, que nas últimas seis provas ele usou um motor V12 de 5.000 cc e tirasse os pontos das últimas seis vitórias, ainda assim Vettel seria campeão. Se a Red Bull corresse com apenas um carro neste ano, seus 397 pontos seriam suficientes para dar ao time o título mundial de construtores, já que a Mercedes, vice, ficou com 360. A Ferrari fez 354.
Sendo assim, não há muito o que contestar.
Voltemos à corrida. Foi agitadinha, como são as de Interlagos, com sol ou com chuva, ou com casamento de viúva. Porque a pista é curta e tem dois bons pontos de ultrapassagem depois de grandes retas, o S do Senna e o Lago, onde, com vácuo, asa móvel, KERS e vento de popa até o Meianov passa alguém. Então, foi o que se viu, algumas boas brigas, algumas disputas interessantes e pequenos dramas.
O maior deles de Massa, que largou bem, andou em quarto até quase a metade da corrida, mas tomou um drive-through por ter cortado a linha branca de entrada no box numa volta normal, erro de cálculo, mesmo. Caiu para oitavo e não conseguiu se recuperar. Terminou em sétimo. Foi uma pena porque ele e Alonso combinaram que se o espanhol estivesse na frente e uma troca de posições resultasse em pódio para o brasileiro, isso seria feito, na sua despedida da Ferrari.
Massa, assim como a maioria, saiu de pneus médios para duas paradas. Apenas Button e Gutiérrez largaram com duros. Duros que, para alguns carros, como a Mercedes, foram melhores que os médios. São os mistérios da pista paulistana. Os mercêdicos sofreram no início da prova, sendo ultrapassados com alguma facilidade. Hamilton ainda foi punido por tocar rodas com Bottas, num exagero dos comissários, embora o toque tenha arrebentado a roda do finlandês, que abandonou. No final, Rosberguinho fechou a prova em quinto e Comandante Habilton, em nono.
Outro pequeno drama foi o de Grojã, que estourou o motor na terceira volta. “Umas 70 antes do final”, brincou o francês. Mais um, de Kovalainen, que não conseguiu se entender com o procedimento de largada da Lotus, fez uma corrida medíocre e completou seu segundo GP como substituto de Raikkonen sem pontuar. Foi a primeira vez no ano que o time preto-e-dourado não marcou na temporada.
No mais, foi uma corrida normal. Webber passou Alonso para assumir o segundo lugar na volta 13, perdeu a posição no primeiro pit stop (parou na 23, duas depois do espanhol), mas recuperou três voltas depois, na pista, sem a menor dificuldade. Os dois pilotos da Red Bull ainda tiveram um momento meio pastelão na volta 47, quando Vettel fez sua segunda parada e faltou um pneu. A equipe demorou para encontrar o dito cujo nos boxes e Webber chegou para trocar também, tendo de esperar um pouco mais do que o normal. Mas nem a trapalhada colocou em risco a quarta dobradinha rubrotaurina no ano. Foi fácil como cortar manteiga com faca quente.
No fim, quem esperava que Vettel poderia ceder a vitória ao Canguru Desolado que se despedia da F-1 está esperando até agora, mas que não se acuse o alemão de não ter sido elegante. Piloto não gosta disso, que o outro deixe ganhar. Ainda mais os dois, que não se bicam. Uma atitude como essa seria vista como demagógica, cínica e calhorda. No fim, foi tudo normal, como deveria ser.
Webber completou seus últimos metros num F-1 sem o capacete e as luvas, que sabe-se lá como ele conseguiu tirar com o carro em movimento. Espantou-se com o barulho. “Sem o capacete, a gente escuta umas coisas que não gostaria de ouvir”, falou. Verdade, tem-se a impressão, num carro de corrida, sem capacete, que tudo vai quebrar ou explodir a qualquer momento. Lágrimas? Talvez. “Foi o vento”, disse. Voltou para os boxes enquanto Vettel fazia seus “zerinhos” diante das arquibancadas, assim como Massa, que queimou borracha para dizer adeus ao seu time.
Fim de papo em 2013, e Interlagos registrou nas dez primeiras posições Tião, Canguru, El Tercerón, Bonitton (que fez uma prova excepcional, tendo largado em 14°), Rosberguinho, Maria do Bairro (outro que andou demais, 19° no grid, deixando a McLaren pela porta da frente), Massacrado, Heisenberg (nos pontos de novo, e vai mesmo para a Force India), Comandante Habilton e Ricardão.
Fim de temporada sempre carrega um certo ar de melancolia, mas é assim mesmo. E a F-1 e sua gente precisam de descanso. Dois meses, talvez nem isso, para boa parte do pessoal, enquanto outra boa parte, talvez a maior, segue trabalhando loucamente nas fábricas para montar os carrinhos que veremos no ano que vem.
Que, esperamos todos, deve ser melhor que 2013. Este só foi bom mesmo para Tião, o Alemão. “Pena que acabou”, ele disse. E como recriminar o menino?
Vettel, vitória que sintetiza a temporada*
* Por Fábio Seixas
Uma síntese do que foi o Mundial.
No encerramento de uma temporada dominada por Vettel, o alemão no alto do pódio. Sorrindo, vibrando. E com mais um recorde para a coleção.
Em Interlagos, ele conquistou a 13ª vitória na temporada, igualando Schumacher em 2004.
Fecha o ano com 397 pontos, mais do que Mercedes (360) e Ferrari (354).
Se fosse uma equipe, o alemão, sozinho, ganharia o Mundial de Construtores. Só isso.
Números que dimensionam o estrago que ele fez na concorrência nesta temporada que terminou às 15h36 de um domingo nublado.
Webber, agora aposentado, foi o segundo, seguido por Alonso. Massa cruzou em sétimo em sua despedida pela Ferrari.
Interlagos passou o dia olhando para o céu, perguntando se iria chover ou não. Deu a segunda opção.
Ainda antes da prova, uma homenagem legal da Ferrari a Massa: a equipe o aplaudiu no momento em que ele deixou os boxes vermelhos pela última vez.
Bonito.
A corrida começou com 19°C no ar, 24°C no asfalto. E piso seco: pela primeira vez no final de semana, os pilotos usaram os pneus slick.
Na largada, Rosberg saiu forte.
O piloto da Mercedes tracionou melhor que Vettel e, logo nos primeiros metros, colocou-se melhor para ganhar a liderança e contornar o S à frente. Por pouco Alonso também não toma o segundo lugar do tetracampeão.
Rosberg ficou em primeiro por quase toda a primeira volta.
Quase toda. Porque o compatriota deu o troco na Reta dos Boxes. Alonso fez manobra parecida e deixou Hamilton para trás.
Massa e Hulkenberg foram outros que saíram bem: ganharam três posições.
O top 10 ao final da primeira volta: Vettel, Rosberg, Alonso, Hamilton, Webber, Massa, Hulkenberg, Grosjean, Ricciardo e Bottas.
Na quarta volta, Grosjean abandonou, com vazamento de óleo. E Alonso passou Rosberg, assumindo a vice-liderança.
Na sexta, Vettel já tinha 6s110 sobre Alonso.
Um pouco mais atrás, Webber deixava Rosberg para trás. Hamilton, também sofrendo com o ritmo de corrida, já havia despencado para quinto.
O primeiro a parar nos boxes foi Vergne, na décima volta.
Com Vettel disparado na frente, 9s1 sobre Alonso na 11ª volta, as atenções se voltaram para dois duelos: Webber x Alonso e Hamilton x Rosberg.
Hamilton superou o companheiro sem muitos problemas, após pedido da Mercedes para que abrir passagem. E o australiano passou o espanhol na freada pro S, na abertura da 12ª volta.
Na 14ª, Ricciardo parou.
Na 15ª, Massa deixou Rosberg para trás. Lá na frente, a vantagem de Vettel sobre Webber já era de 10s4.
O brasileiro parou na 20ª, mais ou menos quando começaram a surgir informações de “chuva a qualquer momento”.
Ou seja, a melhor estratégia era esperar para parar apenas uma vez. Se os pneus deixassem, claro.
Button, Hulkenberg e Di Resta entraram na 21ª. Alonso e Hamilton, na 22ª. Rosberg e Gutierrez, na 23ª.
Webber entrou na sequência. A equipe se embananou no pneu traseiro esquerdo, e ele perdeu o segundo lugar para Alonso.
Vettel entrou na 24ª. Sem sustos.
Morrendo de vontade de se despedir em alta, Webber partiu pra cima de Alonso e retomou a segunda posição na 26ª volta, novamente no S.
O espanhol até tentou um troco, mas sem sucesso.
O top 10 na 30ª volta tinha Vettel, Webber, Alonso, Massa, Hamilton, Button, Rosberg, Pérez, Hulkenberg e Ricciardo. A vantagem do tetracampeão para o companheiro, 10s419.
Massa x Hamilton tornou-se então a briga da vez. Em ritmos bem parecidos, ambos percorreram voltas e voltas grudados.
Na 32ª, os dois fritaram pneus no S, mas o brasileiro prevaleceu. Foi quando veio a mensagem: drive through para Massa, por ter cruzado a linha branca da entrada dos boxes com as quatro rodas.
“Inacreditável, inaceitável! Inacreditável, inaceitável!”, chiou o brasileiro pelo rádio, irritadíssimo.
(Mas ele cruzou... E a FIA tinha avisado que puniria).
A punição foi cumprida na 34ª volta, e Massa, gesticulando, furioso, caiu para oitavo.
Aqui e ali, começavam a cair algumas gotas. Mas nada que preocupasse.
Tanto que, na 43ª, Ricciardo abriu a segunda janela de pits e colocou pneus duros.
Button e Massa pararam na volta seguinte. Médios para o primeiro, duros para o segundo.
Rosberg e Pérez entraram na 45ª.
Na 47ª, acidente.
Bottas colocou por fora para tentar passar Hamilton no fim da Reta Oposta. Os dois tocaram e se deram mal: pneus traseiros estourados.
O finlandês se deu pior e ficou pela área de escape. O inglês ainda conseguiu se arrastar até os boxes.
Erro duplo. Do Bottas, por achar que passaria ali. E do Hamilton, por não olhar no retrovisor e manter a trajetória. Acontece.
Mas a FIA não viu assim: drive through para o inglês.
Com receio de entrada do safety car, todo mundo foi para os boxes: Vettel, Webber, Alonso, Di Resta e Hulkengberg, entre eles.
O pit do Vettel foi desastroso: a equipe simplesmente não tinha os pneus preparados. Sua folga para o australiano caiu para 5s5.
Ao fim da segunda janela de pits, o top 10 tinha Vettel, Webber, Alonso, Button, Rosberg, Pérez, Massa, Hulkenberg, Ricciardo e Sutil.
Na 55ª volta, a garoa apertou lá pros lados da Reta Oposta. A pista começou a ficar úmida, mas ainda dava para levar com os slicks.
Alguém arriscaria os intermediários?
Não. Não foi o caso. A esperada chuva não apareceu mesmo.
Lembram que a vantagem de Vettel para Webber havia sido reduzida? Pois bem, na 62ª volta tudo estava de volta ao normal: 7s8.
Ah, sim: faltava uma lambança de Maldonado. Veio a seis voltas para o fim. Ele rodou no S após um toque com Vergne e, ao voltar à pista, quase acertou Button. Ê-la-iá.
Vettel venceu com 10s4 sobre Webber, que conseguiu 2s9 sobre Alonso.
Button, em ótima corrida, foi o quarto. Fechando o top 10, Rosberg, Pérez, Massa, Hulkneberg, Hamilton e Ricciardo.
O tetracampeão disse que ama a equipe, etc e tal. Deu zerinhos, assim como Massa.
Mas a imagem da corrida foi do australiano: despedindo-se da F-1, ele completou a volta de desaceleração sem o capacete.
Inédito, até onde sei.
E emocionante.
Como que para mostrar, numa temporada que tantos apontaram como enfadonha que, sim, ainda é possível haver emoção na F-1.
Uma síntese do que foi o Mundial.
No encerramento de uma temporada dominada por Vettel, o alemão no alto do pódio. Sorrindo, vibrando. E com mais um recorde para a coleção.
Em Interlagos, ele conquistou a 13ª vitória na temporada, igualando Schumacher em 2004.
Fecha o ano com 397 pontos, mais do que Mercedes (360) e Ferrari (354).
Se fosse uma equipe, o alemão, sozinho, ganharia o Mundial de Construtores. Só isso.
Números que dimensionam o estrago que ele fez na concorrência nesta temporada que terminou às 15h36 de um domingo nublado.
Webber, agora aposentado, foi o segundo, seguido por Alonso. Massa cruzou em sétimo em sua despedida pela Ferrari.
Interlagos passou o dia olhando para o céu, perguntando se iria chover ou não. Deu a segunda opção.
Ainda antes da prova, uma homenagem legal da Ferrari a Massa: a equipe o aplaudiu no momento em que ele deixou os boxes vermelhos pela última vez.
Bonito.
A corrida começou com 19°C no ar, 24°C no asfalto. E piso seco: pela primeira vez no final de semana, os pilotos usaram os pneus slick.
Na largada, Rosberg saiu forte.
O piloto da Mercedes tracionou melhor que Vettel e, logo nos primeiros metros, colocou-se melhor para ganhar a liderança e contornar o S à frente. Por pouco Alonso também não toma o segundo lugar do tetracampeão.
Rosberg ficou em primeiro por quase toda a primeira volta.
Quase toda. Porque o compatriota deu o troco na Reta dos Boxes. Alonso fez manobra parecida e deixou Hamilton para trás.
Massa e Hulkenberg foram outros que saíram bem: ganharam três posições.
O top 10 ao final da primeira volta: Vettel, Rosberg, Alonso, Hamilton, Webber, Massa, Hulkenberg, Grosjean, Ricciardo e Bottas.
Na quarta volta, Grosjean abandonou, com vazamento de óleo. E Alonso passou Rosberg, assumindo a vice-liderança.
Na sexta, Vettel já tinha 6s110 sobre Alonso.
Um pouco mais atrás, Webber deixava Rosberg para trás. Hamilton, também sofrendo com o ritmo de corrida, já havia despencado para quinto.
O primeiro a parar nos boxes foi Vergne, na décima volta.
Com Vettel disparado na frente, 9s1 sobre Alonso na 11ª volta, as atenções se voltaram para dois duelos: Webber x Alonso e Hamilton x Rosberg.
Hamilton superou o companheiro sem muitos problemas, após pedido da Mercedes para que abrir passagem. E o australiano passou o espanhol na freada pro S, na abertura da 12ª volta.
Na 14ª, Ricciardo parou.
Na 15ª, Massa deixou Rosberg para trás. Lá na frente, a vantagem de Vettel sobre Webber já era de 10s4.
O brasileiro parou na 20ª, mais ou menos quando começaram a surgir informações de “chuva a qualquer momento”.
Ou seja, a melhor estratégia era esperar para parar apenas uma vez. Se os pneus deixassem, claro.
Button, Hulkenberg e Di Resta entraram na 21ª. Alonso e Hamilton, na 22ª. Rosberg e Gutierrez, na 23ª.
Webber entrou na sequência. A equipe se embananou no pneu traseiro esquerdo, e ele perdeu o segundo lugar para Alonso.
Vettel entrou na 24ª. Sem sustos.
Morrendo de vontade de se despedir em alta, Webber partiu pra cima de Alonso e retomou a segunda posição na 26ª volta, novamente no S.
O espanhol até tentou um troco, mas sem sucesso.
O top 10 na 30ª volta tinha Vettel, Webber, Alonso, Massa, Hamilton, Button, Rosberg, Pérez, Hulkenberg e Ricciardo. A vantagem do tetracampeão para o companheiro, 10s419.
Massa x Hamilton tornou-se então a briga da vez. Em ritmos bem parecidos, ambos percorreram voltas e voltas grudados.
Na 32ª, os dois fritaram pneus no S, mas o brasileiro prevaleceu. Foi quando veio a mensagem: drive through para Massa, por ter cruzado a linha branca da entrada dos boxes com as quatro rodas.
“Inacreditável, inaceitável! Inacreditável, inaceitável!”, chiou o brasileiro pelo rádio, irritadíssimo.
(Mas ele cruzou... E a FIA tinha avisado que puniria).
A punição foi cumprida na 34ª volta, e Massa, gesticulando, furioso, caiu para oitavo.
Aqui e ali, começavam a cair algumas gotas. Mas nada que preocupasse.
Tanto que, na 43ª, Ricciardo abriu a segunda janela de pits e colocou pneus duros.
Button e Massa pararam na volta seguinte. Médios para o primeiro, duros para o segundo.
Rosberg e Pérez entraram na 45ª.
Na 47ª, acidente.
Bottas colocou por fora para tentar passar Hamilton no fim da Reta Oposta. Os dois tocaram e se deram mal: pneus traseiros estourados.
O finlandês se deu pior e ficou pela área de escape. O inglês ainda conseguiu se arrastar até os boxes.
Erro duplo. Do Bottas, por achar que passaria ali. E do Hamilton, por não olhar no retrovisor e manter a trajetória. Acontece.
Mas a FIA não viu assim: drive through para o inglês.
Com receio de entrada do safety car, todo mundo foi para os boxes: Vettel, Webber, Alonso, Di Resta e Hulkengberg, entre eles.
O pit do Vettel foi desastroso: a equipe simplesmente não tinha os pneus preparados. Sua folga para o australiano caiu para 5s5.
Ao fim da segunda janela de pits, o top 10 tinha Vettel, Webber, Alonso, Button, Rosberg, Pérez, Massa, Hulkenberg, Ricciardo e Sutil.
Na 55ª volta, a garoa apertou lá pros lados da Reta Oposta. A pista começou a ficar úmida, mas ainda dava para levar com os slicks.
Alguém arriscaria os intermediários?
Não. Não foi o caso. A esperada chuva não apareceu mesmo.
Lembram que a vantagem de Vettel para Webber havia sido reduzida? Pois bem, na 62ª volta tudo estava de volta ao normal: 7s8.
Ah, sim: faltava uma lambança de Maldonado. Veio a seis voltas para o fim. Ele rodou no S após um toque com Vergne e, ao voltar à pista, quase acertou Button. Ê-la-iá.
Vettel venceu com 10s4 sobre Webber, que conseguiu 2s9 sobre Alonso.
Button, em ótima corrida, foi o quarto. Fechando o top 10, Rosberg, Pérez, Massa, Hulkneberg, Hamilton e Ricciardo.
O tetracampeão disse que ama a equipe, etc e tal. Deu zerinhos, assim como Massa.
Mas a imagem da corrida foi do australiano: despedindo-se da F-1, ele completou a volta de desaceleração sem o capacete.
Inédito, até onde sei.
E emocionante.
Como que para mostrar, numa temporada que tantos apontaram como enfadonha que, sim, ainda é possível haver emoção na F-1.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
AO VIVO: FÓRMULA 1 - GP BRASIL 2013 (TREINOS E CORRIDA)
*** PRÓXIMAS TRANSMISSÕES AO VIVO ***
ACOMPANHE A CRONOMETRAGEM OFICIAL, AO VIVO. CLIQUE AQUI!
GP BRASIL F1 2013: GALERA GGOO*
Olá meus loucos por F1!
Não tem mais jeito..agora é tarde...já estou a caminho do "Templo Sagrado".
Haja coração!
Aos GGOO!!! loucos e apaixonados..que estão no caminho:
Voando..de busão..pau de arara..canoa..voadeiras..bike..moto...viação canela....se acheguem em Sampa!
Tenham todos uma ótima viagem, uma boa recepção em SP e que tudo ocorra conforme planejado - "nos conformes".
Carregue contigo o espírito esportivo..assim como você..os outros também estão contaminados com este vírus da F1..rs..rs...
Não esquecendo, aos nobres que ficaram ausentes este ano, em suas casas, torça conosco pela telinha.
Comente com amigos, grave a corrida, acompanhe os fatos.. e.. e.. e.. saíba que você faz falta!!! Ao nosso lado na arquibancada!
Vibre muito conosco..com os amigos...e.."innntéééééééééééé"
Sorte ao nosso Brazuca...mais que demais ao Massa, e ao Barrichello (sim, ele).
Boa Corrida pra Todos, Forte e Grande Abraço e nos vemos segunda-feira de volta.
* Rodrigo Cabral, Augusto Roque, Igor Wilson, Marcos Pinto, Daniel Macarenco, Douglas Viana e Rodrigo Moconauta
Não tem mais jeito..agora é tarde...já estou a caminho do "Templo Sagrado".
Haja coração!
Aos GGOO!!! loucos e apaixonados..que estão no caminho:
Voando..de busão..pau de arara..canoa..voadeiras..bike..moto...viação canela....se acheguem em Sampa!
Tenham todos uma ótima viagem, uma boa recepção em SP e que tudo ocorra conforme planejado - "nos conformes".
Carregue contigo o espírito esportivo..assim como você..os outros também estão contaminados com este vírus da F1..rs..rs...
Não esquecendo, aos nobres que ficaram ausentes este ano, em suas casas, torça conosco pela telinha.
Comente com amigos, grave a corrida, acompanhe os fatos.. e.. e.. e.. saíba que você faz falta!!! Ao nosso lado na arquibancada!
Vibre muito conosco..com os amigos...e.."innntéééééééééééé"
Sorte ao nosso Brazuca...mais que demais ao Massa, e ao Barrichello (sim, ele).
Boa Corrida pra Todos, Forte e Grande Abraço e nos vemos segunda-feira de volta.
* Rodrigo Cabral, Augusto Roque, Igor Wilson, Marcos Pinto, Daniel Macarenco, Douglas Viana e Rodrigo Moconauta
GP BRASIL F1 2013: DICAS PARA QUEM CHEGA!
Olá!
Grandes torcedores e NOBRES apaixonados por Fórmula 1.
Aqui você veio com suas próprias pernas e economias..mesmo que tenha recebido aquela ajuda financeira da família, do chefe, da fada madrinha...etc... A você e a todos:
Veja algumas dicas, vale lembrar...leia com atenção!
1ª - Tenha em mãos o mapa do autódromo e do sistema de transporte (distribuído gratuitamente nas estações de trem e metrô, nas linhas que atende ao evento, é claro), compre o seu bilhete de volta antecipadamente;
2º - Caminhe sempre com outro torcedor, nunca e jamais se aventure andar pelas ruas por onde sequer conhece..faça a amizade, afinal, você torceu em casa durante as outras provas e agora é hora de torcer juntos, espero ter a sua amizade!, torça conosco no 'G', para identificar um torcedor, utilize seu lado oculto da força interior, pequeno Jedai!;
3º - Leve roupas apropriadas para enfrentar a adversidade do clima (chuva = capa, calor = protetor solar/hidrante, sapatos = não combina / use Tênis ou chinelos, é chique no 'G'), toalhas pequenas quando molhadas funciona como alívio no calor de Interlagos, molhe-as nas pias ou no próprio gelo do vendedor vez ou outra aparecerá na sua frente;
4º - O que eu posso levar de alimentos na mochila? Seja esperto...leve biscoitos de recheados a waffer, maças, bananas, peras, barrinhas de cereais e barras de chocolates. Alimentos salgados é bom evitar mais todavia é bom ter algo com sal. Para beber, caso tenha bolsa térmica PEQUENA, coloque aqueles sucos de caixinha pequena, tipo: Ad%$, K*@o, água de coco e etc.(os caras não nos patrocina..então não digo o nome aqui!). Você é o único que não tem bolsa térmica, vai a dica da 'GGOO!!!': leve na mochila, coloque o seu alimento e sucos dentro de uma sacola plástica e envolva-a com aquela toalha previamente umedecida...isto vai fazer a diferença...gelado pode não ficar..mais quente te garanto que não!;
5º - Não tente ser esperto, não tente levar: revistas, jornais, garrafas de qualquer tamanho..até squeeze foi barrado na entrada hoje (sexta), bolsas térmicas de mais de 5 litros..nem sonhe!. Sabe aquelas canetas tipo 007..cuidado...dependendo do policial não entra...leve no máximo uma bic!
6º - Como vou enfrentar o calor? Não tem receita..o sol é para todos e todas, se proteja desde cedo...bebida alcoólica é para quem sabe e quer beber (não temos serviços delivery de babá ou de entrega em casa à bêbados)..não tenha vergonha de beber água..na saída ...entorne o caneco;
7º - Ao comer na rua, preste atenção nos alimentos manuseados..alguns podem estar não de boa aparência..te aguardando para ser premiado...então observe!
9º - Chegar cedo! não tem como guardar lugar..no setor 'G', pedimos gentilmente que esteja na fila já após final do treino classificatório...o melhor lugar do 'G' é para quem cedo..chega!;
8º - Faça Amizades! Sorria! Brinque! Divirta-se! Caso venha com a família, fique tranquilo, torça conosco! Veio acompanhado(a)..não se aborreça com as brincadeiras..afinal...é um momento de apenas alegrias para todos e também para você! Nada que um sorriso não resolva qualquer situação;
Bom! uma ótima corrida a Todos!
Dúvidas, nos procure lá setor 'G'..ali na placa dos 50m.
Grandes torcedores e NOBRES apaixonados por Fórmula 1.
Aqui você veio com suas próprias pernas e economias..mesmo que tenha recebido aquela ajuda financeira da família, do chefe, da fada madrinha...etc... A você e a todos:
Bem Vindos a Interlagos...2012 no setor "G" com a 'GGOO!!!'.
Veja algumas dicas, vale lembrar...leia com atenção!
1ª - Tenha em mãos o mapa do autódromo e do sistema de transporte (distribuído gratuitamente nas estações de trem e metrô, nas linhas que atende ao evento, é claro), compre o seu bilhete de volta antecipadamente;
2º - Caminhe sempre com outro torcedor, nunca e jamais se aventure andar pelas ruas por onde sequer conhece..faça a amizade, afinal, você torceu em casa durante as outras provas e agora é hora de torcer juntos, espero ter a sua amizade!, torça conosco no 'G', para identificar um torcedor, utilize seu lado oculto da força interior, pequeno Jedai!;
3º - Leve roupas apropriadas para enfrentar a adversidade do clima (chuva = capa, calor = protetor solar/hidrante, sapatos = não combina / use Tênis ou chinelos, é chique no 'G'), toalhas pequenas quando molhadas funciona como alívio no calor de Interlagos, molhe-as nas pias ou no próprio gelo do vendedor vez ou outra aparecerá na sua frente;
4º - O que eu posso levar de alimentos na mochila? Seja esperto...leve biscoitos de recheados a waffer, maças, bananas, peras, barrinhas de cereais e barras de chocolates. Alimentos salgados é bom evitar mais todavia é bom ter algo com sal. Para beber, caso tenha bolsa térmica PEQUENA, coloque aqueles sucos de caixinha pequena, tipo: Ad%$, K*@o, água de coco e etc.(os caras não nos patrocina..então não digo o nome aqui!). Você é o único que não tem bolsa térmica, vai a dica da 'GGOO!!!': leve na mochila, coloque o seu alimento e sucos dentro de uma sacola plástica e envolva-a com aquela toalha previamente umedecida...isto vai fazer a diferença...gelado pode não ficar..mais quente te garanto que não!;
5º - Não tente ser esperto, não tente levar: revistas, jornais, garrafas de qualquer tamanho..até squeeze foi barrado na entrada hoje (sexta), bolsas térmicas de mais de 5 litros..nem sonhe!. Sabe aquelas canetas tipo 007..cuidado...dependendo do policial não entra...leve no máximo uma bic!
6º - Como vou enfrentar o calor? Não tem receita..o sol é para todos e todas, se proteja desde cedo...bebida alcoólica é para quem sabe e quer beber (não temos serviços delivery de babá ou de entrega em casa à bêbados)..não tenha vergonha de beber água..na saída ...entorne o caneco;
7º - Ao comer na rua, preste atenção nos alimentos manuseados..alguns podem estar não de boa aparência..te aguardando para ser premiado...então observe!
9º - Chegar cedo! não tem como guardar lugar..no setor 'G', pedimos gentilmente que esteja na fila já após final do treino classificatório...o melhor lugar do 'G' é para quem cedo..chega!;
8º - Faça Amizades! Sorria! Brinque! Divirta-se! Caso venha com a família, fique tranquilo, torça conosco! Veio acompanhado(a)..não se aborreça com as brincadeiras..afinal...é um momento de apenas alegrias para todos e também para você! Nada que um sorriso não resolva qualquer situação;
Bom! uma ótima corrida a Todos!
Dúvidas, nos procure lá setor 'G'..ali na placa dos 50m.
GP BRASIL F1 2013: Como chegar e sair do Autódromo domingo - 24/11
COMO CHEGAR
No domingo dia 24/11/2011, dia do Grande Prêmio Petrobrás do Brasil de Fórmula 1, a operação chegada está prevista a partir de 00:00 horas.
A Avenida Interlagos entre a Rua João Paulo da Silva e Praça Batista Botelho terá sentido único de circulação em direção ao bairro. A pista da Avenida Interlagos, junto ao autódromo, no trecho entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e a Rua Adib Casseb, será dividida com obstáculos físicos (cones e cavaletes), em três faixas assim destinadas:
• Faixa n.º 1 (junto ao passeio): destinada a aumentar a segurança e capacidade de circulação de pedestres;
• Faixa n.º 2 (central): destinada ao atendimento de eventuais emergências (SOS);
• Faixa n.º 3 (junto ao canteiro central da avenida): destinada à circulação de veículos com credenciais para entrada nos Portões 7 e 8 do Autódromo.
A mesma pista da Avenida Interlagos, no trecho entre a Rua Adib Casseb e Avenida João Paulo da Silva, também será dividida, porém apenas para duas finalidades:
• Faixas n.º 1 e 2 (junto ao passeio e central): destinada ao atendimento de eventuais emergências (SOS);
• Faixa n.º 3 (junto ao canteiro central da avenida): destinada à circulação de veículos com credenciais para entrada no Portão 7/8 do Autódromo.
A circulação na Av. Interlagos sentido centro, no trecho entre Av. João Paulo da Silva e Avenida das Nações Unidas, permanecerá inalterada.
A Avenida Senador Teotônio Vilela, entre a Avenida do Jangadeiro e Avenida Interlagos estará bloqueada ao trânsito devido à grande quantidade de pedestres que circula pelo local.
A Ponte Vitorino Goulart da Silva permanecerá com sentido duplo de circulação.
Os veículos provenientes da Avenida Senador Teotônio Vilela, com destino ao centro, poderão utilizar:
• Avenida Atlântica e Ponte do Socorro.
• Avenida Pres. João Goulart, Avenida Lourenço Cabreira, Avenida Gregório Bezerra, Avenida Jair Ribeiro da Silva, Ponte Vitorino Goulart da Silva.
• Avenida Aurélio Lopes Takano, Rua Pedro Roschel Gottzfritz, Praça João Beiçola da Silva, Avenida Lourenço Cabreira, Avenida Gregório Bezerra, Avenida Jair Ribeiro da Silva e Ponte Vitorino Goulart da Silva.
PARA SAIR
Para a operação saída, logo após o início do GP Petrobras do Brasil, haverá implantação de sentido único de direção para o Centro nas seguintes vias:
- Avenida Interlagos, entre Avenida do Jangadeiro e Avenida das Nações Unidas;
- Avenida das Nações Unidas, entre Avenida Interlagos e Ponte Transamérica;
Obs: Para os veículos que se dirigem para a região de Interlagos, os acessos se darão através:
• Ponte João Dias, Marginal Pinheiros adentrando na Avenida Guido Caloi, Guarapiranga e Avenida Atlântica;
• Avenida Washington Luis, Ponte do Socorro e Avenida Atlântica,
• Av. Nossa Senhora do Sabará, Rua Miguel Yunes, Ponte Vitorino Goulart da Silva, Av. Jair Ribeiro da Silva, Av. Lourenço Cabreira e Av. Pres. João Goulart.
No domingo dia 24/11/2011, dia do Grande Prêmio Petrobrás do Brasil de Fórmula 1, a operação chegada está prevista a partir de 00:00 horas.
A Avenida Interlagos entre a Rua João Paulo da Silva e Praça Batista Botelho terá sentido único de circulação em direção ao bairro. A pista da Avenida Interlagos, junto ao autódromo, no trecho entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e a Rua Adib Casseb, será dividida com obstáculos físicos (cones e cavaletes), em três faixas assim destinadas:
• Faixa n.º 1 (junto ao passeio): destinada a aumentar a segurança e capacidade de circulação de pedestres;
• Faixa n.º 2 (central): destinada ao atendimento de eventuais emergências (SOS);
• Faixa n.º 3 (junto ao canteiro central da avenida): destinada à circulação de veículos com credenciais para entrada nos Portões 7 e 8 do Autódromo.
A mesma pista da Avenida Interlagos, no trecho entre a Rua Adib Casseb e Avenida João Paulo da Silva, também será dividida, porém apenas para duas finalidades:
• Faixas n.º 1 e 2 (junto ao passeio e central): destinada ao atendimento de eventuais emergências (SOS);
• Faixa n.º 3 (junto ao canteiro central da avenida): destinada à circulação de veículos com credenciais para entrada no Portão 7/8 do Autódromo.
A circulação na Av. Interlagos sentido centro, no trecho entre Av. João Paulo da Silva e Avenida das Nações Unidas, permanecerá inalterada.
A Avenida Senador Teotônio Vilela, entre a Avenida do Jangadeiro e Avenida Interlagos estará bloqueada ao trânsito devido à grande quantidade de pedestres que circula pelo local.
A Ponte Vitorino Goulart da Silva permanecerá com sentido duplo de circulação.
Os veículos provenientes da Avenida Senador Teotônio Vilela, com destino ao centro, poderão utilizar:
• Avenida Atlântica e Ponte do Socorro.
• Avenida Pres. João Goulart, Avenida Lourenço Cabreira, Avenida Gregório Bezerra, Avenida Jair Ribeiro da Silva, Ponte Vitorino Goulart da Silva.
• Avenida Aurélio Lopes Takano, Rua Pedro Roschel Gottzfritz, Praça João Beiçola da Silva, Avenida Lourenço Cabreira, Avenida Gregório Bezerra, Avenida Jair Ribeiro da Silva e Ponte Vitorino Goulart da Silva.
PARA SAIR
Para a operação saída, logo após o início do GP Petrobras do Brasil, haverá implantação de sentido único de direção para o Centro nas seguintes vias:
- Avenida Interlagos, entre Avenida do Jangadeiro e Avenida das Nações Unidas;
- Avenida das Nações Unidas, entre Avenida Interlagos e Ponte Transamérica;
Obs: Para os veículos que se dirigem para a região de Interlagos, os acessos se darão através:
• Ponte João Dias, Marginal Pinheiros adentrando na Avenida Guido Caloi, Guarapiranga e Avenida Atlântica;
• Avenida Washington Luis, Ponte do Socorro e Avenida Atlântica,
• Av. Nossa Senhora do Sabará, Rua Miguel Yunes, Ponte Vitorino Goulart da Silva, Av. Jair Ribeiro da Silva, Av. Lourenço Cabreira e Av. Pres. João Goulart.
GP BRASIL F1 2013: A CAMISETA NÃO É ABADÁ!*
Quem já foi, sabe como é.
Os aspiras desse ano, fiquem espertos.
O fato de ter a nossa camiseta, não garante seu lugar junto a galera, não te isenta de dormir na fila e chegar só as 9 da manhã, porque sabe que vai ter a galera lá e que o lugar está garantido.
Ano passado, a P7 fez descer dois caras da torcida deles que chegaram lá depois das 9h no domingo. Tiveram personalidade, a galera (deles mesmo) chiou e eles desceram.
Isso já foi motivo de discórdia entre alguns de nossos membros que lá estiveram nos anos anteriores e espero que não aconteça de novo.
Desde 2007, quando esse bando de loucos desocupados e degenerados resolveu se reunir, todos se sacrificam, e não é justo alguém tirar proveito disso.
Portanto, se você quer ficar no melhor lugar do setor, lá na placa dos 50 metros, no alto, curtindo a zona com as torcidas, ter visão privilegiada, então faça sua parte também, chegue cedo no sábado (os portões abrem as 07:00 hs), saia do treino e vá pra fila pra pegar lugar com todos os outros.
Vamos fazer o revezamento, dividir a galera em duas turmas, pra todos irem pra hotel, motel, casa de parente, amigo etc, pra tomar um banho, comer, descansar um pouco e depois voltar pra liberar a outra turma.
Tem que ficar na fila a noite inteira?? Tem sim, pode deitar lá e dormir a noite toda, sem problemas (não tem ninguém pra gritar, não tem megafones, sussa), mas volte, fique lá e seja solidário com os demais.
Não se preocupem, na realidade não é sacrificio nenhum, muitos acham que o melhor é a fila. Tem até comunidade com esse nome.
Portanto, BANDO DE FDP, se liguem, A CAMISETA NÃO É ABADÁ!!!
GP BRASIL F1 2013: Como chegar e sair do Autódromo sábado - 23/11
MAPA DOS ACESSSOS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO
No mapa você visualiza a melhor área de estacionamento de acordo com o setor ou portão que você usará e também sugestões de rotas para chegar a essas áreas de estacionamento.
Para visualizar o mapa, clique aqui.
COMO CHEGAR
No sábado dia 23/11/11, com início às 5 horas da manhã, serão montados bloqueios fixos na Avenida Interlagos, entre a Avenida das Nações Unidas e a Praça Moscou, com o objetivo de isolar totalmente as vias de chegada e saída da Avenida Interlagos. Portanto, o acesso dos moradores com residência ao longo das Ruas à direita da Avenida Interlagos (sentido Bairro) deverá ser feito pela Avenida Atlântica e Avenida do Rio Bonito; e os moradores com residências ao longo das Ruas à esquerda da Avenida Interlagos e lado direito da Avenida do Jangadeiro (lado oposto ao Autódromo) deverá ser feito pela Rua Miguel Yunes e Ponte Vitorino Goulart da Silva.
A Avenida Interlagos no trecho entre a Avenida João Paulo da Silva e Praça Moscou terá sentido único de circulação em direção ao bairro.
Assim, os ônibus das linhas que servem a região, com destino ao Centro, serão desviados no cruzamento da Avenida Senador Teotônio Vilela com a Rua Padre José Garzotti, seguindo pela Rua Juan Gonzales Vila, Rua Mangaratiba, Rua Suape, Av. Jacinto Julio até a Avenida João Paulo da Silva, retornando para a Avenida Interlagos.
A SPTrans estará implementando itinerário especial para o atendimento da Av. Rio Bonito, estes ônibus acessarão pela faixa da direita da Avenida Atlântica a Praça Nicolau Aranha Pacheco, seguindo pela Avenida Inácio Cunha Leme, Av. Antonio Barbosa da Silva Sandoval e Av. do Rio Bonito, retornando ao itinerário normal.
Ainda no sábado será implantada mão única de direção na Avenida do Jangadeiro, Avenida Jacinto Júlio, Rua Manoel de Teffé e Avenida João Paulo da Silva, no sentido Bairro/Centro.
A Avenida Senador Teotônio Vilela, entre a Avenida do Jangadeiro e Avenida Interlagos estará bloqueada ao trânsito devido à grande quantidade de pedestres que circula pelo local.
A Ponte Vitorino Goulart da Silva terá sentido duplo de circulação para o acesso dos bairros - Cidade Dutra e Grajaú, e os Portões Z, S, V, G, 9, N, R, F, E e H do Autódromo.
O acesso de veículos aos Portões 7 e 8 do Autódromo será feito pela faixa adicional do contra fluxo da Avenida Interlagos, ou seja, pela pista Bairro/Centro, com acesso junto à Avenida João Paulo da Silva e Avenida Rio Bonito. Esse acesso estará sinalizado com banner com a inscrição "Portão 7/8".
PARA SAIR
As áreas de bloqueio permanecem ativadas. As Pontes Jurubatuba e Vitorino Goulart da Silva bem como a Rua Miguel Yunes serão operacionalizadas com sentido duplo de circulação. A Avenida Jacinto Júlio, Rua Manoel de Teffé e Avenida João Paulo da Silva manterão o sentido único em direção ao Centro.
No mapa você visualiza a melhor área de estacionamento de acordo com o setor ou portão que você usará e também sugestões de rotas para chegar a essas áreas de estacionamento.
Para visualizar o mapa, clique aqui.
COMO CHEGAR
No sábado dia 23/11/11, com início às 5 horas da manhã, serão montados bloqueios fixos na Avenida Interlagos, entre a Avenida das Nações Unidas e a Praça Moscou, com o objetivo de isolar totalmente as vias de chegada e saída da Avenida Interlagos. Portanto, o acesso dos moradores com residência ao longo das Ruas à direita da Avenida Interlagos (sentido Bairro) deverá ser feito pela Avenida Atlântica e Avenida do Rio Bonito; e os moradores com residências ao longo das Ruas à esquerda da Avenida Interlagos e lado direito da Avenida do Jangadeiro (lado oposto ao Autódromo) deverá ser feito pela Rua Miguel Yunes e Ponte Vitorino Goulart da Silva.
A Avenida Interlagos no trecho entre a Avenida João Paulo da Silva e Praça Moscou terá sentido único de circulação em direção ao bairro.
Assim, os ônibus das linhas que servem a região, com destino ao Centro, serão desviados no cruzamento da Avenida Senador Teotônio Vilela com a Rua Padre José Garzotti, seguindo pela Rua Juan Gonzales Vila, Rua Mangaratiba, Rua Suape, Av. Jacinto Julio até a Avenida João Paulo da Silva, retornando para a Avenida Interlagos.
A SPTrans estará implementando itinerário especial para o atendimento da Av. Rio Bonito, estes ônibus acessarão pela faixa da direita da Avenida Atlântica a Praça Nicolau Aranha Pacheco, seguindo pela Avenida Inácio Cunha Leme, Av. Antonio Barbosa da Silva Sandoval e Av. do Rio Bonito, retornando ao itinerário normal.
Ainda no sábado será implantada mão única de direção na Avenida do Jangadeiro, Avenida Jacinto Júlio, Rua Manoel de Teffé e Avenida João Paulo da Silva, no sentido Bairro/Centro.
A Avenida Senador Teotônio Vilela, entre a Avenida do Jangadeiro e Avenida Interlagos estará bloqueada ao trânsito devido à grande quantidade de pedestres que circula pelo local.
A Ponte Vitorino Goulart da Silva terá sentido duplo de circulação para o acesso dos bairros - Cidade Dutra e Grajaú, e os Portões Z, S, V, G, 9, N, R, F, E e H do Autódromo.
O acesso de veículos aos Portões 7 e 8 do Autódromo será feito pela faixa adicional do contra fluxo da Avenida Interlagos, ou seja, pela pista Bairro/Centro, com acesso junto à Avenida João Paulo da Silva e Avenida Rio Bonito. Esse acesso estará sinalizado com banner com a inscrição "Portão 7/8".
PARA SAIR
As áreas de bloqueio permanecem ativadas. As Pontes Jurubatuba e Vitorino Goulart da Silva bem como a Rua Miguel Yunes serão operacionalizadas com sentido duplo de circulação. A Avenida Jacinto Júlio, Rua Manoel de Teffé e Avenida João Paulo da Silva manterão o sentido único em direção ao Centro.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
GP BRASIL F1 2013: DICAS PARA QUEM FICARÁ NA FILA
Tem gente que diz que o melhor da F-1 é a fila!
Ah, a fila...como ela funciona?
No sábado não tem muita fila para entrar, mas também não abuse no horário, procure chegar umas 8 horas, isso te garantirá um lugar razoável, procure no primeiro treino ir até o começo da reta oposta, na saída dos boxes os carros fazem simulações de largada e é muito legal para tirar foto, vá até o alambrado e aproveite os carros parados na sua frente.
Quando você sair do treino oficial a fila já vai estar razoavelmente grande, há um esquema de revezamento das maiores torcidas organizadas (como a PisaFundo, P7 F1 Team e a GGOO). Geralmente um grupo sai no finalzinho do treino para guardar um lugar na fila, minutos depois o treino terminado todos da GGOO se reunem e é definido um revezamento entre os que estavam na fila para que o pessoal possa tomar um banho, descansar, comer alguma coisa decente, etc., mas é bom que até umas 2 horas da manhã o grupo todo já esteja reunido em Interlagos.
- Mas por quê? Porque o pessoal começa a distribuir senha para quem está na fila, algum tipo de identificação, que sem ela você vai ter que ir pro final da fila, sem ela você não vai poder ficar na galera, sem ela você vai jogar seus 525 reais pra ver vulto no meio da reta e ser aloprado por nós que vamos ficar em um lugar muito bom.
Levar uma barraca pode ser uma boa idéia, mas só se você tiver lugar para guardar (no carro, talvez), porque não é possível entrar com ela no setor G, isso te garantirá um pouco de conforto (só um pouco, porque vamos te acordar com o megafone)
A fila é cansativa? Muito!!! Mas eu te garanto que você vai rir muito e tudo vai valer a pena quando passar uma pessoa com a camisa da Argentina e você perguntar pra ele se ele quer sentar no seu lugar e quando ver ele com um rostinho feliz de como se tivesse vendo o Maradona pelado, você fala pra ele “ENTÃO DORME NA FILA, F*******” e a galera te ovacionar como um gol do Pelé no Maracanã lotado aos 46 do segundo tempo.
PS: Leve tudo na brincadeira, se a galera falar não pra você, é não! Tem polícia lá? Tem! Eles apitam alguma coisa lá? Não muito, no máximo tentam manter a ordem sem truculência, afinal eles estão lá com o mesmo propósito que você: assistir a corrida! Se a galera implicar com você, ou sua mina é boa, ou se você está com mais gente, ou se você estiver com uma mulher boa, fique esperto pois você nunca terá razão!
É esse o espírito da f-1, se zoarem com você, zoe em dobro e seja feliz!!!